No Dia Internacional da Mulher, recordamos as 5 que correram na F1

Por a 8 Março 2023 18:37

Nos 73 anos de história do Mundial de F1, apenas cinco mulheres participaram em Grandes Prémios. Saiba quem foram e porque é que a F1 é um mundo um pouco machista, algo que tem vindo a mudar ao longo do tempo. Em termos desportivos, muitas ‘prometeram’, como por exemplo Danica Patrick, que em 2010 foi cogitada pela US F1, que considerou testar Patrick para um potencial lugar. Mais recentemente, Jamie Chadwick tem feito um bom percurso, mas nem sequer para a Formula 2 foi. As mulheres estão cada vez mais perto, mas ainda não o conseguiram. Mas hão-de lá chegar…

A Fórmula 1 goza de um alargado conjunto de encómios, tais como a “expressão maior do desporto automóvel”, também encerra alguns aspetos pouco positivos, entre os quais uma evidente característica machista, já que, e até agora, apenas cinco mulheres participaram em Grandes Prémios e com resultados muito pouco relevantes.

As razões podem radicar nas mais distintas e anacrónicas teorias, de acordo com “a vontade do freguês”, mas não existem razões óbvias para que o sexo feminino não vingue na competição automóvel e a americana Danica Patrick, entre outras, é um bom exemplo, disso mesmo.

Mas quando uma pessoa como Bernie Ecclestone ‘alma mater’ da F1 durante muito tempo teve a veleidade de afirmar que a cor que melhor assentava às mulheres era o branco, porque era a cor dos eletrodomésticos, está tudo dito, mesmo descontando a sua proveta idade, mas evidenciando a sua influência. Nada disso se passa agora, basta que surja alguma mulher com o mérito de chegar à F1. Se isso suceder, hoje em dia já não há ‘Ecclestones’ que o impeçam…

De Maria Teresa de Filippis, a Giovanna Amati, o caminho foi longo, 34 anos, mas sem quaisquer resultados, já que estas cinco concorrentes ao Mundial de Fórmula 1 apenas participaram em 29 Grandes Prémios e só conseguiram qualificar-se em 15. Situação a rever para que as mulheres deixem de ser apenas uma curiosidade estatística e passem a ser uma valência importante na tal “expressão maior do desporto automóvel”.

Maria Teresa de Filippis (1958/1959)

Nasceu a 19 de novembro de 1926 em Nápoles (Itália). Disputou cinco Grandes Prémios, mas só conseguiu qualificar-se em três. Tripulou um Maserati 250 F em quatro GP’s de 1958 e um Porsche RSK em 1959. O seu melhor resultado foi o 10º lugar obtido no GP da Bélgica em 1958.

Lella Lombardi (1974/1976)

A piloto com mais participações em Grandes Prémios (17), conseguiu obter a qualificação para 12. Nascida em Alessandria (Itália), Lella Lombardi obteve o seu melhor resultado no GP de Espanha de 1975, ao terminar numa honrosa sexta posição e, ao longo da sua carreira tripulou em 1974 o Brabham BT42 e os March 741, 751 e o Williams FW09 em 1975. Finalmente, o March 761 e o Brabham BT44B em 1976.

Divina Galica (1976 e 1978)

Presente em apenas três Grandes Prémios, Galica nunca conseguiu qualificar-se para as corridas. Nascida em 13 de agosto de 1946 no Reino Unido, teve ao seu dispor um Surtees TS16 em 1976 e um Hesketh 308E em 1978.

Desiré Wilson (1980)

Tentou participar em apenas um Grande Prémio, o que não conseguiu. Natural da África do Sul (Joanesburgo) e agora com 57 anos de idade, tripulou um Williams FW07.

Giovanna Amati (1992)

Hoje em dia com 63 anos de idade, Giovanna Amati, nascida em Roma, apenas participou em três Grandes Prémios, ao volante de um Brabham BT60B, não conseguindo, nunca, qualificar-se.

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2 Comentários
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4RcNg
4RcNg
1 ano atrás

Caro José Luís Abreu, enquanto se escreve ‘proveta’ em vez de ‘provecta’, não se descobre nada sobre nenhum género.
O têma, não é química…

joaolima
joaolima
Reply to  4RcNg
1 ano atrás

Quem outros corrige, corrigido pode ser. Quando se escreve ‘têma’ em vez de ‘tema’…

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