Mudar a aerodinâmica ‘custa’ quatro meses, diz engenheiro da Mercedes

A revista alemã Auto Motor und Sport refere que chegou à fala com um engenheiro da Mercedes, cujo nome não revelou, que é de opinião que fechar a diferença entre os principais construtores da F1 pode demorar ‘meses’.

Na verdade, a Ferrari até começou a época com esperanças de quebrar o domínio da Mercedes, devido a alterações nos regulamentos da asa dianteira. Mas tem sido o ‘pacote’ da Mercedes que tem provado ser o melhor, após vitórias em todas as oito corridas.

Ainda assim, a já referida revista alemã refere que a Ferrari pode estar mesmo a pensar ‘copiar’ o atual design da Mercedes, em 2020. Um engenheiro da Mercedes é citado dizendo “Antes da época, perguntámo-nos a nós mesmos se a Ferrari não teria escolhido um design melhor” e acrescentou “se tivéssemos mudado a aerodinâmica isso ter-nos-ia custado quatro meses”, disse.

O que o referido engenheiro deduz, é que mudar a base aerodinâmica da asa dianteira custaria à Mercedes quatro meses, sendo esse o tempo que outra equipa do mesmo nível precisa para levar a cabo alterações desse calibre. Acredita-se que as mudanças da Scuderia para as próximas corridas terão a ver com a procura de mais apoio aerodinâmico e nada a ver só com a asa dianteira.