Monza ‘lamenta’ a má experiência dos adeptos que suscitam novas questões sobre o seu futuro na F1

Por a 16 Setembro 2022 16:09

Os organizadores do Grande Prémio de Itália lamentaram a má experiência que os adeptos de Fórmula 1 tiveram em Monza, no fim-de-semana passado, à medida que surgem novas questões sobre o futuro da corrida no calendário.

Um número recorde de 336.000 pessoas compareceram nos três dias do fim-de-semana do GP de Itália, o que provou uma vez mais a crescente popularidade da F1.

No entanto, as infraestruturas e a organização em Monza ficaram aquém das expetativas e não conseguiram lidar com o exagerado número de espectadores, com numerosas queixas sobre longas filas de espera para entrar no circuito e a falta de instalações dentro do mesmo.

Para além disso, vários adeptos também se queixaram da falta de visibilidade visto as áreas de admissão geral se encontrarem sobrelotadas, e tiveram dificuldades para conseguir comida e água devido a uma má organização que desencadeou enormes filas de espera.

Os organizadores de Monza foram alertados para os problemas e prometeram analisar o assunto com o objetivo de tentarem melhorar em 2023.

Num post nas redes sociais, o Autódromo de Monza afirmou: “O Autodromo Nazionale de Monza lamenta as dificuldades daqueles que, entre os muitos fãs que se juntaram ao último GP de Itália, encontraram alguns inconvenientes”.

“A estrutura e o staff esforçaram-se ao máximo para criar um evento que ultrapassou todos os registos de presenças anteriores”.

“Para o Autodromo Nazionale de Monza, a experiência dos adeptos é um especto prioritário, e por esta razão, foi iniciada uma verificação rigorosa, também com os parceiros, para averiguar e investigar a origem de quaisquer questões críticas e tomar as medidas consequentes para que isto não volte a acontecer no futuro”.

As queixas dos adeptos sobre o que aconteceu no GP de Itália tornam cada vez mais claro que o local precisa de evoluir e não pode confiar apenas na sua história para se manter no calendário da Fórmula 1, a longo prazo.

Monza tem contrato para acolher o Grande Prémio até 2025, mas o CEO da F1 Stefano Domenicali disse que era necessário fazer melhorias nas suas infraestruturas, bem como erradicar algumas das questões políticas que por vezes tornaram a realização do evento mais difícil.

“O GP merece estar no calendário, mas, como já disse antes, a história já não é suficiente para garantir o seu lugar no campeonato do mundo de F1 atualmente”, disse Domenicali aos meios de comunicação social italianos.

“Esperamos que a melhoria das infraestruturas que definimos, tanto para as equipas como para o público, seja feita”.

“Os trabalhos são necessários para a modernização do local e para ajudar os adeptos a ter a melhor experiência possível”.

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