Max Verstappen triunfa em Monza e quebra recordes históricos na Fórmula 1
Max Verstappen garantiu uma vitória dominante no Grande Prémio de Itália, em Monza. Esta foi a terceira vitória do tetracampeão mundial na temporada de 2025, após os triunfos em Suzuka e Imola, e a sua terceira consecutiva em Monza (2022, 2023), todas ao serviço da Red Bull Racing. Este é o 66º triunfo da sua carreira, elevando para 125 o número de vitórias da equipa anglo-austríaca, cinco das quais em Monza.

O Grande Prémio mais rápido da história
A corrida de Monza de 2025 entrou para os anais da Fórmula 1 como o Grande Prémio mais rápido de sempre. Verstappen registou uma velocidade média de 250,706 km/h, superando o recorde anterior estabelecido por Michael Schumacher em 2003, também em Monza, com uma média de 247,586 km/h. De facto, os pilotos que terminaram entre o segundo e o sétimo lugar nesta corrida também conseguiram um tempo inferior ao da vitória de Schumacher.
Os pilotos da McLaren, Lando Norris e Oscar Piastri, repetiram o feito do ano anterior ao subirem ao pódio, ocupando o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Norris destacou-se ainda mais ao estabelecer um novo recorde absoluto de velocidade média na volta mais rápida da corrida, na 53.ª passagem, com um tempo de 1’20”901 e uma velocidade de 257,781 km/h.

Estratégias de pneus e desempenho em pista
Conforme o esperado, a maioria dos pilotos optou por iniciar o primeiro stint com pneus médios, enquanto cinco – Stroll, Gasly, Ocon, Hadjar e Albon – escolheram os duros. Lawson foi o único a arrancar com pneus macios. Os compostos C5 fizeram uma nova aparição nas fases finais, quando cinco pilotos – Norris, Piastri, Stroll, Gasly e Ocon – os montaram para as últimas voltas, após terem estendido o stint inicial muito além do previsto. O stint mais longo foi protagonizado por Ocon, que completou 51 voltas com pneus duros, enquanto Norris percorreu 46 voltas com os médios. Lawson registou o maior número de voltas com os macios, com nove passagens.

Pirelli celebra marco histórico e avalia desempenho
Marco Tronchetti Provera, Vice-Presidente Executivo da Pirelli, expressou o seu entusiasmo por estar em Monza para o Grande Prémio de Itália, um evento especial não só para a Pirelli, mas para toda a Fórmula 1. Uma semana antes, nos Países Baixos, a Pirelli alcançou o marco de 500 Grandes Prémios na categoria rainha do desporto automóvel, sendo o único fabricante de pneus a fazê-lo.
A empresa celebrou este feito em Monza com Stefano Domenicali (Presidente e CEO da Fórmula 1), Mohammed Ben Sulayem (Presidente da FIA), e todos os pilotos e chefes de equipa. A Pirelli esteve presente em Silverstone com o seu pneu Stella Bianca a 13 de maio de 1950, quando Nino Farina venceu o primeiro Grande Prémio do Campeonato Mundial, e hoje é o único fornecedor do desporto. Provera destacou a Fórmula 1 como um “laboratório incrível ao ar livre” para experimentação e melhoria de soluções técnicas e processos de I&D.
Mario Isola, Diretor de Motorsport da Pirelli, comentou que a emoção da corrida se concentrou nas voltas iniciais, com ultrapassagens e contra-ultrapassagens. Posteriormente, a corrida tornou-se mais linear, com os pilotos a tentar estender os seus primeiros stints ao máximo. Ao contrário do ano anterior, não houve praticamente ‘graining’ e a degradação do desempenho foi quase nula nesta superfície de pista muito lisa. Isola observou alguns casos de ‘blistering’ no eixo dianteiro, mas sem impacto significativo no desempenho dos carros. Concluiu que, no geral, os pneus tiveram um desempenho “demasiado bom”, indicando a necessidade de analisar os dados para o desenvolvimento dos compostos para o próximo ano.
Em menos de 48 horas, Monza será novamente palco de ação com dois dias de testes dos pneus de 2026. A Red Bull Racing (com Verstappen e Tsunoda) e a Aston Martin (com Drugovich) participarão na terça-feira, seguidas pela Williams (Albon e Sainz) e Racing Bulls (Lawson e Hadjar) no dia seguinte. Estes testes são cruciais para a Pirelli afinar os seus produtos para as futuras regulamentações e garantir que os pneus ofereçam o equilíbrio ideal entre durabilidade e desempenho, contribuindo para corridas mais dinâmicas e estratégicas, conforme o desejo da Fórmula 1 e das equipas.
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