Liberty Media preocupada com o domínio de Max Verstappen na F1

Por a 11 Setembro 2023 18:43

Greg Maffei, Diretor Executivo da Liberty Media, revelou num evento organizado pela Goldman Sachs que está a começar a ficar preocupado com o domínio de Max Verstappen na F1 e nesse contexto o discurso, “para acalmar as águas” é algo do estilo: “venham ver a história a ser escrita”.

Como é lógico, o domínio da Red Bull é um problema para a Liberty Media e para o interesse da F1 e não há nada que a ‘dona’ da F1 possa fazer.

Depois de se ver a Red Bull a vencer todas as corridas de 2023 e Max Verstappen a vencer dez corridas seguidas, o CEO da F1, Stefano Domenicali diz que se tem de celebrar os feitos de Verstappen e da Red Bull, mas Greg Maffei, chefe de Domenicali, tem algumas dúvidas: “o Stefano Domenicali está a tentar, e com razão, dizer, venham assistir a este acontecimento histórico, nunca se viu um sucesso como este, não vão querer perder, mas vamos ver se funciona…”, disse o norte-americano.

É verdade que o equilíbrio no meio do pelotão é grande, mas lá à frente é um deserto, só dá mesmo Verstappen. É que como se vê no caso de Sergio Pérez, que tem outro Red Bull na mão, é Verstappen a fazer a diferença, como fez a McLaren em 1988, Michael Schumacher em 2003, 2004, Sebastian Vettel em 2011 e 2013, Lewis Hamilton em 2014, 2015, 2016, 2018, 2019 e 2020, Nigel Mansell em 1992, e por aí fora.

Como bem sabemos, épocas com grandes domínios sempre houve na F1, não é novo e o primeiro foi da Ferrari, primeira construtora a vencer três campeonatos de seguida (1975, 1976 e 1977), uma série apenas interrompida pela Lotus (1978). Os anos 80 foram caracterizados por bicampeonatos, com a Williams (80,81), Ferrari (82,83), McLaren (84,85) e novamente Williams (86,87), antes da parceria McLaren Honda arrasar a concorrência por completo com 4 campeonatos seguidos. De 92 a 97 foi a vez da Williams voltar ao topo com nova série de três campeonatos seguidos, contrariada em 95 pela Benetton. Seguiu-se o reinado do Barão Vermelho de 99 a 2004. A força maior seguinte no grande circo foi a Red Bull (de 2010 a 2013) e por fim a era turbo-híbrida onde a Mercedes foi de longe a melhor. Agora é a vez da Red Bull.

Tal como a Mercedes fez em 2014, em que acertou na mouche com o motor, agora a Red Bull fê-lo com tudo o resto. Especialmente o piloto.

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3 Comentários
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GTONE
GTONE
8 meses atrás

“Especialmente o piloto”. Gostei dessa…😂😂😂
O verdadeiro jornalismo tuga, ou facebokiano e das redes sociais tão em voga.

Scirocco
Scirocco
8 meses atrás

O dominio da RB é em tudo igual ao que já tivemos com os McLaren (nas duas fases distintintas – Motor TAG Porsche c/ o Lauda e o Prost e depois com os motores Honda desta vez com o Senna), no dominio da Ferrari/Schumacher, e depois com a Mercedes/Hamilton. Os denominadores comuns foram e são os mesmos: Engenharia superior seja no motor/Chassis e aerodinâmica, no funcionamento da equipa como um todo, e finalmente no piloto que consiga ter talento, rapidez, e resiliência para levar este Package á(s) vitória(s). Max e o RB19 são neste momento os alvos a abater, e… Ler mais »

F1 FOR FUN
F1 FOR FUN
8 meses atrás

A indycar é monochassis e tem um domínio Penske/Chip Ganassi. A F2 a mesma coisa é monomarca e o domínio é sempre das mesmas equipas. Ser monomarca não significa equilíbrio garantido. O WEC tem o BOP mas a Toyota continua a ser dominante.

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