Kimi Raikkonen ‘despede-se’ da F1 no final deste ano
Kimi Raikkonen anunciou hoje que vai terminar a sua carreira na Fórmula 1 no final desta temporada de 2021.
Depois mais de 20 anos, o finlandês revelou a notícia, hoje, no seu Instagram com um lacónico, “That’s it!” “É isto. Esta será a minha última temporada na Fórmula 1. Esta é uma decisão que tomei durante o inverno passado. Não foi uma decisão fácil, mas depois desta temporada é tempo de coisas novas. Embora a temporada ainda esteja a decorrer, quero agradecer à minha família, a todas as minhas equipas, a todos os envolvidos na minha carreira nas corridas e especialmente a todos vós, adeptos, que sempre torceram por mim durante todo este tempo.
A Fórmula 1 pode chegar ao fim para mim, mas há muito mais na vida que eu quero experimentar, e desfrutar. Vemo-nos por aí depois de tudo isto! Sinceramente, Kimi”.
Já se esperava que este fosse o último ano de Kimi Raikkonen, vários sinais durante o ano permitiram perceber isso, pelo que agora resta saber quem irá ocupar o seu lugar. Provavelmente outro finlandês, Valtteri Bottas, que deverá ser substituído por George Russell na Mercedes. Por outro lado, hoje surgiu também o rumor que Antonio Giovinazzi pode perder o lugar para Nyck de Vries, ainda que essa seja uma situação a ver.
Recorde-se que Kimi Raikkonen estreou-se na F1 com a Sauber em 2001, rumou à McLaren em 2002 para o lugar de Mika Hakkinen, ficando na equipa até 2006, rumando à Ferrari em 2007 onde foi Campeão do Mundo de Fórmula 1, batendo Lewis Hamilton e Fernando Alonso por um ponto, na última corrida do ano no Brasil. Esteve na Ferrari até 2009, rumando aos ralis em 2010 e 2011. Regressou com a Lotus em 2012, ficou com a equipa até 2013, antes do regresso à Ferrari onde ficou até 2018. Daí para cá, Alfa Romeo, sendo 2021 o seu último ano na disciplina, duas décadas depois.
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Mpabe Lyan
2 Setembro, 2021 at 9:17
Caso para se dizer começou onde acabou!
Grande figura da F1, grande paixão pelos rallyes enfin um competidor. Bravo Kimi!
Mpabe Lyan
2 Setembro, 2021 at 9:19
A primeira volta em Portimão vale pelos tais três anos! Com um carrito melhor…
NOTEAM
2 Setembro, 2021 at 10:08
Uma despedida difícil, o iceman é um piloto com uma personalidade única e nunca será esquecido por quem o viu pilotar na F1. Fica na memória algumas voltas de qualificação insanas quando pilotava na Mclaren, o título de 2005 que lhe fugiu por problemas de fiabilidade e a vitória em 2007 num dos campeonatos mais emocionantes de sempre. Após a conquista do campeonato em 2007, o Kimi tornou-se figura secundária, batido regularmente pelo se companheiro de equipa Felipe Massa, retirando-se no fim de 2009 para se divertir noutras modalidades. Regressou à F1, a uma Lotus inesperadamente competitiva, deu o ar de sua graça com algumas vitórias icónicas e após duas temporadas , levando a mesma equipa à ruína por ter conquistado demasiado bons resultados, conduzindo-o a uma nova oportunidade na Ferrari, equipa que alguns anos antes tinha pago milhões para o “despedir”, não há nada mais Kimi que isto. Infelizmente de 2014 para cá, o Kimi tem sido um piloto apagado, pouco mais do que razoável, para quem viu o top Kimi não gosta de assistir ao actual. Que seja feliz a divertir-se noutras modalidades.
jo baue
3 Setembro, 2021 at 9:19
Em 2008, a Ferrari marginalizou o Kimi e apostou no Massa, pois queria cumprir o acordo que já tinha com o Santander e que também compensava o espanhol pela sua confissão que incriminou a equipa McLaren. É público e notório.
Infelizmente temos que criticar aqui a nossa Ferrari.
Speedway
2 Setembro, 2021 at 14:13
Campeão em 2007, no mais duvidoso mundial de sempre, que o Hamilton ainda hoje tem, atravessado na garganta…e que explica muito do que ele hoje faz.
[email protected]
2 Setembro, 2021 at 15:21
Chapelada para este senhor!…
Uma verdadeira força da natureza!!!
Frenando_Afondo™
2 Setembro, 2021 at 19:43
Um dos meus favoritos, especialmente quando foi para a “minha” Mclaren. Pena que lá tenha sido lixado pela falta de fiabilidade crónica típica dos Mclaren dessa época que lhe tirou pelo menos dois títulos (2003 e 2005).
Obrigado Kimi, um dos grandes da F1.
V8_scars
2 Setembro, 2021 at 19:51
Adeus Kimi, mais que o piloto é a forma como aborda o desporto que o diferencia para o resto do plantel.
É engraçado verificar que já passaram duas décadas e uns troços desde que entrou de rompante na F1, criticado pela sua tenra idade e pouca experiência – comparando com os dias de hoje … – e demonstrou desde logo o seu valor. O título de 2007 deu-lhe o objetivo que tanto procurava e a partir daí pareceu relaxar, embora demonstra-se rapidez e sempre respeito pelos colegas e adversários na pista.
Fecha-se um ciclo, uma era na fórmula 1, restam talvez dois pilotos que “lutem” um pouco contra o politicamente correto, vamos perder algum do sal que dava algum tempero as corridas.
jo baue
2 Setembro, 2021 at 22:17
Escolher uma de tantas que possa definir o Kimi Raikkonen, pode ser aquela fantástica vitória em Spa-Francorchamps com um Ferrari, na mesma prova em que o colega de equipa terminou em último lugar. Nesse dia, o Kimi já sabia que tinha sido despedido, repito, despedido. Não por razões desportivas, pois tem crédito nos 3 campeonatos em 2 anos da Ferrari. Mas sim por razões políticas, concretamente o cumprimento de um acordo ( que nasceu com a spy story da McL) que levou um outro piloto para a Ferrari ( com os resultados que se sabe).
Não há memória de ter feito intencionalmente algo de menos correcto na pista ;
e era uma pessoa normal, com os seus defeitos e fraquezas, e que “soube combater os seus demónios”, como está retratado no livro, por si autorizado, escrito pelo jornalista finlandês.