GP Singapura F1: Filme da corrida

Por a 2 Outubro 2022 16:27

Sergio Pérez está sob investigação do colégio de comissários desportivos, mas ainda assim foi o primeiro piloto a passar pela linha de meta no final do tempo máximo permitido para a realização do Grande Prémio de Singapura. Foi o segundo triunfo de Pérez e novamente num circuito citadino. Charles Leclerc terminou no segundo lugar e a Ferrari fechou o pódio com Carlos Sainz.

Uma hora e cinco minutos depois da hora prevista, todos os pilotos iniciaram a volta de formação da corrida com pneus intermédios.

O engenheiro de corrida de Fernando Alonso enviou-lhe uma mensagem especial sobre o 350 GP iniciado pelo espanhol enquanto o piloto chegava ao seu lugar na grelha.

No arranque, Charles Leclerc perdeu a liderança para Sergio Pérez, enquanto Lewis Hamilton teve de passar por cima da escapatória na curva 1, evitando Carlos Sainz. Quem teve um mau arranque também, foi Max Verstappen que baixou a 11º e ainda perdeu mais duas posições na volta de abertura. Na segunda volta, o neerlandês conseguiu recuperar até ao décimo posto.

Na primeira volta, Alexander Albon teve uma pequena saída de pista, não sendo visível nas primeiras imagens se foi devido às condições do piso ou algum toque sofrido.

Hamilton queixou-se, ainda na terceira volta, de falta de aderência com os pneus novos intermédios que a equipa montou no seu W13. Entretanto, Verstappen ultrapassou Yuki Tsunoda assumindo o nono lugar da classificação, tendo Sebastian Vettel, que teve uma boa largada, à sua frente.

Sem muitas mudanças nas posições, Sergio Pérez estabeleceu a volta mais rápida, fazendo crer que as condições de pista estavam a melhorar. Kevin Magnussen viu a bandeira preta com círculo cor de laranja por causa da asa da frente danificada.

Zhou Guanyu e Nicholas Latifi envolveram-se num toque na travagem para uma das curvas do circuito de Marina Bay, com o canadiano a não ter dado espaço ao piloto chinês da Alfa Romeo. O resultado foi a desistência de Zhou com o carro a ficar numa zona complicada da pista, enquanto Latifi ficou parado na box. Ambos desistiram e levaram o Safety car a entrar em pista.

Antes do Safety Car entrar em pista, Valtteri Bottas tocou no Mercedes de George Russell depois de o britânico ter tentado a ultrapassagem, mas falhando o ponto de travagem para a curva seguinte. Ambos continuaram em prova, apesar de Russell ter seguido em frente na escapatória.

Na volta 10, e sem Zhou Guanyu e Nicholas Latifi no pelotão, o Safety Car saiu de pista permitindo a corrida a regressar à condição de bandeira verde.

Aproveitando a proximidade entre os pilotos depois do período de SC, Max Verstappen subiu ao sétimo posto, deixando Vettel e Pierre Gasly a lutarem entre si pelo oitavo posto. O incidente entre Zhou e Latifi foi investigado pelo colégio de comissários.

Com Fernando Alonso a tentar pressionar Lando Norris pelo quinto posto, Max Verstappen ‘colou-se’ à traseira do Alpine nº 14, permitindo ao inglês fugir ao seu adversário.

O episódio entre Max Verstappen e Kevin Magnussen na volta inicial não mereceu qualquer ação por parte dos comissários da FIA.

Na frente, Pérez tinha 1.6s de vantagem para Charles Leclerc quando rodavam na 16ª volta. As equipas davam indicações aos pilotos para poupar os pneus intermédios, para tentar apenas uma paragem.

Na volta 18, quando se começavam a fazer contas de quantas mais voltas precisariam os pilotos dos pneus intermédios, Leclerc estabeleceu a volta mais rápida, mas mantinha-se a 1.9s do líder do pelotão. Carlos Sainz informou a equipa que não estariam muito longe de precisarem pneus slicks, mas Max Verstappen contrariou essa opinião com o seu engenheiro de corrida, afirmando que o piso ainda estava muito molhado para esse composto.

Respondendo ao registo anterior de Leclerc, Pérez voltou a ser mais rápido numa volta. O seu companheiro de equipa, Verstappen, queixou-se de um atraso ao subir de marcha.

Na sua corrida 350, Fernando Alonso sentiu dificuldades no Alpine e teve de parar devido a um problema no motor. O A522 desligou-se completamente e o piloto só conseguiu parar o carro na escapatória, obrigando a um período de Virtual Safety Car.

Nesse instante, George Russell parou na box para trocar os pneus intermédios por pneus médios. O britânico apanhou imediatamente um susto na curva logo após a saída do pitlane, com falta de aderência e quase batendo no muro. Era nesse momento o único sem pneus médios montados no seu carro.

Com Lewis Hamilton a pressionar cada vez mais Carlos Sainz, um pouco mais atrás, Max Verstappen estabeleceu a volta mais rápida na volta 23, com o seu companheiro de equipa a responder na volta seguinte.

Na volta 26, Alexander Albon bateu nos muros de proteção do circuito de frente, conseguindo sair dessa posição, mas ficando em pista a asa dianteira do Williams. Foi o quarto abandono da corrida, depois de Albon parar na box, originando um pequeno período de Virtual Safety Car.

Duas voltas depois do acidente de Albon, Esteban Ocon ficou parado em pista após o piloto ter ouvido “alguns barulhos esquisitos” e o motor ter rebentado. Voltou a corrida a um período de Virtual Safety Car. Foi o quinto abandono do Grande Prémio de Singapura.

Quando estava perto o final do VSC, Max Verstappen ficou muito próximo do McLaren de Lando Norris, parecendo que ambos calcularam mal o início da condição de bandeira verde.

Os pilotos começaram a relatar que o asfalto mais antigo do circuito de Marina Bay estava seco, mas as zonas com asfalto mais recente ainda estavam muito molhadas.

Na volta 34 Lewis Hamilton falhou a travagem e levou o W13 a bater de frente nas proteções do circuito, conseguindo sair daquela zona e regressando à pista entre Lando Norris e Max Verstappen, mas com a asa dianteira muito solta. Entretanto, tinham parado Pierre Gasly, Yuki Tsunoda e Kevin Magnussen para trocar os intermédios por pneus médios.

A Ferrari chamou Charles Leclerc à box, para trocar para pneus médios com algum atraso na paragem e logo depois a Mercedes fez o mesmo, trocando a asa e os pneus de Hamilton. A Red Bull fez o mesmo com ambos os pilotos, seguindo-se Carlos Sainz. Ficavam apenas os dois McLaren sem ter trocado de pneus intermédios e Valtteri Bottas era o único piloto a experimentar pneus macios.

Na volta 36, Yuki Tsunoda seguiu em frente e bateu nas proteções do circuito, obrigando à entrada do Safety Car, o que dava à McLaren uma boa oportunidade de parar os seus pilotos sem perderem muito tempo. Norris saiu com pneus médios no quarto posto e Daniel Ricciardo voltou à pista no sexto lugar, mas com pneus macios. A Mercedes aproveitou esta situação para voltar a parar George Russell para um novo conjunto de pneus médios. Nesse momento, era o piloto da Mercedes que detinha o melhor registo da volta mais rápida.

Eram já seis pilotos que tinham abandonado a prova, com 37 minutos para o final do tempo máximo permitido para a corrida, ou seja, não se iriam realizar as 61 voltas previstas.

Faltavam 34 minutos e meio para o final da corrida quando o período de Safety Car terminou. Na tentativa de ultrapassar Lando Norris, Max Verstappen travou numa zona de pista molhada e não conseguiu manter o carro em pista, indo em frente na escapatória. Perdeu várias posições e ficou à frente de Lewis Hamilton no sétimo posto. Precisando de trocar os pneus médios, o neerlandês parou na box e saiu com pneus macios para a última posição do pelotão.

Entretanto, George Russell tocou no Haas de Mick Schumacher com o pneu traseiro direito e furou-o, tendo que regressar à box para trocar por pneus macios.

Por esta altura, a direção de corrida informava que Sergio Pérez seria investigado por possível infração do período de Safety Car.

A menos de 30 minutos para final da corrida, era ainda Sergio Pérez que liderava, mais pressionado por Charles Leclerc, seguidos de Carlos Sainz e Lando Norris. Daniel Ricciardo fechava o top 5, com os dois pilotos da Aston Martin, Lance Stroll à frente de Sebastian Vettel, antes de Lewis Hamilton, que perdeu várias posições depois do erro cometido e da consequente paragem. Pierre Gasly e Valtteri Bottas fechavam os dez primeiros, com Kevin Magnussen por perto e Max Verstappen, Mick Schumacher e George Russell no fundo do pelotão já com pneus macios montados nos seus monolugares.

Os dois pilotos da frente estavam mais perto um do outro como nunca tinham estado durante o restante da corrida, faltando pouco mais de 20 minutos para o fim da prova.

A pressão de Leclerc era imensa sobre Pérez, que tinha, pouco antes, informado a equipa que sentia algum problema com a condução do carro. No fundo do pelotão, Max Verstappen ultrapassou Kevin Magnussen e ficou com Valtteri Bottas como próximo alvo.

George Russell reencontrou Mick Schumacher em pista depois do incidente entre ambos e conseguiu ganhar a posição, passando a ser o 13º classificado. Na frente do pelotão, Pérez conseguiu uma pequena vantagem sobre Leclerc, estando os dois pilotos na discussão também do ponto pela volta mais rápida, com o monegasco a deter a melhor marca a 12 minutos do final.

A cerca de 10 minutos do final da corrida, a Ferrari avisou Leclerc que se tinha de terminar a corrida a menos de 5 segundo de Pérez, visto que poderia ser penalizado depois da corrida. Mas estava entregue a vitória ao mexicano da Red Bull pela equipa italiana, visto que o monegasco da Ferrari já estava a mais de 3 segundo de diferença.

Max Verstappen passou a pressionar Lewis Hamilton pelo oitavo lugar, enquanto George Russell voltou a parar na box para montar pneus macios.

Muito perto do final da corrida, Hamilton tentou ultrapassar Sebastian Vettel pelo sétimo lugar, mas voltou a falhar o tempo de travagem e perdeu a oportunidade, além da sua posição para Max Verstappen que estava imediatamente a seguir.

O neerlandês foi ainda a tempo de ultrapassar Vettel na última volta, ascendendo ao sétimo posto final.

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