GP México F1: Altitude ajuda Renault… e Red Bull

Tudo terá que ser confirmado no derradeiro treino livre, mas ao que tudo indica este Grande Prémio do México de F1 poderá ser disputado a ‘seis vias’. Curiosamente, também a Renault parece estar em excelente forma, com Carlos Sainz e Nico Hulkenberg bem misturados na frente. Na terceira sessão, aquela em que as equipas já têm os seus carros bem afinados, e testam tanto qualificação quanto séries mais longas de voltas, esses registos são mais fidedignos não só para perceber melhor o eventual ritmo de corrida, mas também a ordem da qualificação.

A Ferrari e a Mercedes parecem estar abaixo da Red Bull nesta pista, mas isso só se confirmará mais logo. De qualquer forma, ficou claro que tanto os Ferrari como os Mercedes lutaram por aderência durante os dois treinos de 90 minutos. Hamilton não aparenta estar muito feliz com o carro, mas isso não é um grande problema pois só precisa de terminar em sétimo na corrida de domingo para conquistar o seu quinto título, juntando-se a um clube muito exclusivo que conta apenas com Michael Schumacher e Juan Manuel Fangio. Os dois pilotos que até hoje somam cinco títulos de F1.

Já não é a primeira vez que a Red Bull coloca os seus carros no topo das tabelas de tempos nas sessões de abertura desta temporada, mas raramente conseguiram passar esse ritmo para o segundo treino livre, e para lá disso, mas desta feita foi diferente. Max Verstappen rodou a um ritmo forte, sendo o melhor nas duas sessões, e isso explica-se provavelmente com a altitude da pista, com os motores Renault a terem melhor desempenho face aos Mercedes e Ferrari, que são mais potentes, mas com menos oxigénio a diferença atenua-se, daí o facto da Red Bull ter sobressaído, e a Renault ter estado igualmente bem não pode ser coincidência.

É muito mais complicado para os motores, travões, e arrefecimento geral, pois há falta de oxigénio. É também por isso que algumas equipas voltaram a usar motores antigos, que conhecem melhor. A Red Bull optou por rodar o motor Spec-B, enquanto a Honda deu um passo atrás, também. Logicamente que o bom comportamento aerodinâmico do RB14 não é alheio a esta prestação.

Às 16h00, teremos mais 60 minutos para comprovar ou desmentir o dia de ontem…