GP Itália de F1: o ano passado houve surpresa, e este?

Por a 8 Setembro 2022 12:09

Tendo em conta o que se tem visto nos circuito de velocidade média mais elevada a Red Bull tem um ‘package’ melhor que a concorrência pelo que isso indicia claramente que vão ser, novamente, o alvo a abater face à concorrência, que neste pista vai ter dificuldade acrescidas para fazer frente aos Red Bull.

Isso é algo que vai ficar claro já amanhã, sexta-feira, nos dois treinos livres, mas na verdade todas as equipas vão enfrentar um teste especial quando chegarem a Monza, uma vez que o circuito exige a menor ‘downforce’ do do ano.

De facto, o Autodromo Nazionale di Monza é tão único que as equipas preparam ‘pacotes’ específicos para esta pista, com asas mais finas para reduzir o arrasto ao máximo e aumentar as velocidades máximas em linha reta.

Os carros continuam a precisar de downforce, porque a pista também tem curvas, como Lesmos, Ascari chicane e principalmente a Parabolica, mas as restantes curvas são chicanes de baixa velocidade e o foco é o carro ser o mais ‘ágil’ possível.

A estabilidade da travagem é também um aspeto importante, sendo a desaceleração de algumas das velocidades mais altas do ano para algumas das mais baixas, um diferencial crucial, que coloca muito mais pressão nos travões do que o habitual, enquanto os níveis mais baixos de ‘downforce’ tornam as zonas de travagem mais longas do que o habitual. Nem sempre são os ‘suspeitos’ habituais que são as únicas equipas que são rápidas em Monza. Por vezes há surpresas, o ano passado, por exemplo, ganhou a McLaren, por intermédio de Daniel Ricciardo. Vamos ver este ano. Se não for a Red Bull, é uma surpresa…

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