GP Grã-Bretanha F1, Alex Albon: “o acidente pareceu pior do que foi”

Por a 6 Julho 2022 17:01

Alexander Albon teve de ser transportado de helicóptero para o hospital mais perto do circuito de Silverstone no seguimento do acidente que sofreu logo após o arranque da corrida do GP da Grã-Bretanha. O piloto da Williams tentou escapar à confusão causada pelo toque de Pierre Gasly no Mercedes de George Russell, que despoletou a saída de pista violenta de Zhou Guanyu, mas acabou por ser tocado por Sebastian Vettel e bater contra as proteções da reta da meta. 

Através de um comunicado da equipa de hoje, o piloto quis deixar claro que apenas fez exames no hospital por precaução, mas admitiu que o embate foi muito mais violento do que pareceu nas câmaras de televisão.

“Tenho o prazer de dizer que depois de tudo o que aconteceu em Silverstone, estou a sentir-me bem”, começou por expressar Albon.”Tive uns dias bastante relaxantes e aproveitei esse tempo para recuperar; hoje [quarta-feira] estou no simulador e só estou focado na Áustria”.

O piloto da Williams comentou o acidente, dizendo que: “Tudo aconteceu muito rapidamente. Eu só vi realmente o que aconteceu nas repetições, mas foi apenas uma dessas coisas, os acidentes acontecem, e, felizmente, todos no acidente ficaram bem”. 

Albon quis reforçar que a ida ao hospital foi apenas por precaução, depois de se sentir “um pouco desconfortável”. “Obviamente, pode soar bastante dramático quando as pessoas vão ao hospital”, explicou Albon.”Mas, para tranquilizar toda a gente, fui apenas por precaução. Na verdade, é um procedimento padrão. Têm as melhores pessoas a trabalhar na F1, por isso fui levado para o hospital por via aérea, como precaução. Sentia-me um pouco desconfortável, e o acidente pareceu pior do que realmente foi. No meu corpo, pareceu um acidente maior do que eu esperava”.

Os novos componentes do pacote de desenvolvimento montado no carro do piloto, deverão ser recuperados para a Áustria, mas atrasou a montagem dos componentes semelhantes no carro de Nicholas Latifi, que só em França deverá ter acesso às atualizações. 

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