GP EUA F1: Fernando Alonso penalizado e perde pontos; Alpine contesta decisão
Fernando Alonso foi relegado para fora dos 10 primeiros classificados do Grande Prémio dos EUA depois de um protesto apresentado pela Haas. O colégios de comissários desportivos aceitou o protesto e penalizou o piloto espanhol da Alpine com um ‘stop&go’ de 10 segundos, convertido em 30 segundos adicionados ao seu tempo final. Assim, Alonso baixou do 7º lugar para o 15º posto da classificação. A Alpine contesta a penalização, e apesar de não poder recorrer da penalização de tempo, tentará encontrar uma solução para ser restituído o lugar original ao seu piloto.
Alonso terminou no sétimo lugar no Circuito das Américas depois de recuperar de um acidente a meio da corrida com Lance Stroll, mas após a corrida, a Haas apresentou um protesto sobre Alonso e Sergio Pérez, da Red Bull. A equipa norte-americana expressou os respetivos carros dos pilotos tinham estado em pista sem segurança durante a corrida, devido aos danos sofridos. Apontou ainda, as três ocasiões em que este ano foi mostrada a Kevin Magnussen a bandeira preta e laranja por ter sofrido danos na asa da frente.
Enquanto o protesto contra Pérez foi rejeitado pelo CCD, o protesto contra Alonso foi aceite e foi emitida uma penalização de 10 segundos de ‘stop&go’, convertida em penalização de 30 segundos.
As equipas não podem recorrer das penalizações por tempo, pelo que a Alpine tem de aceitar a decisão dos comissários, mas encontrou uma forma de tentar contestar a decisão, alegando que o protesto da Haas foi apresentado com vários minutos de atraso. O CCD considerou este facto ao avaliar os protestos da equipa norte-americana, mas aceitaram justificando que “o cumprimento do prazo não foi possível neste caso”.
Em comunicado a Alpine afirmou que: “a FIA tem o direito de mostrar a bandeira preta e laranja durante a corrida se considerarem insegura e, nesta ocasião, avaliaram o carro e decidiram não mostrar a bandeira. Além disso, após a corrida, o delegado técnico da FIA considerou o carro legal. A equipa também acredita que devido ao protesto ter sido apresentado 24 minutos depois do prazo especificado, não deveria ter sido aceite e, portanto, a penalização deveria ser considerada como inválida”.
Para já, como consequência da penalização imposta apenas ao piloto espanhol da Alpine, Sebastian Vettel sobe ao sétimo lugar, à frente de Kevin Magnussen, com Yuki Tsunoda em nono e Esteban Ocon a herdar o ponto do décimo lugar.
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Não consigo perceber a dualidade de critérios. O Pérez também deveria ter sido penalizado. Ou isso ou tinha de parar nas boxes. Todos vimos, nas repetições, parte da asa da frente do RB voar. E se tivesse atingido um comissário? Ou outro piloto? E o mesmo aconteceu com o espelho do Alonso. E porque não entrou o safety car para os comissários retirarem o referido espelho?
Felizmente nenhuma penalização apaga a corrida que o “velho” Alonso fez.
Todas estas situações, incluindo as do Magnussen, são irrisórias, quando comparadas com o que aconteceu o ano passado… quando um F1 se transformou num triciclo e fez praticamente uma volta completa. Não só foi permitido continuar, como ganhou a corrida. Palhaçada…
Todo esta situação é ridícula. A FIA (comissários, director de corrida) não tiveram tempo suficiente para verificar que o carro era um perigo e mostrar a bandeira laranja e preta? Um espelho a cair e ficar no meio da reta passou despercebido? E depois de a corrida terminar é que sai esta penalização e apenas ao Alonso? Pérez nada? Russell nada? (porque se o espelho de Alonso se aguentasse como a aleta de Russell aguento, já não era perigoso?).
Se os pontos retirados ao Alonso valecem o título na ultima corrida gostaria de ver qual seria a decisão da FIA! Mais uma vez “fortes com as equipas fracas e muito fracos com as equipas fortes”….