GP Emilia-Romagna F1: Pirelli estreia compostos mais macios em Imola
A mesma seleção de compostos da Pirelli será utilizada nos próximos Grandes Prémios de F1, mas o C3, C4 e C5 nunca foram postos à prova em Imola, uma vez que o evento de 2023 foi cancelado.
O composto C3 será o mais duro dessa seleção, acompanhando o C4 (médio) e o C5 como o pneu mais macio, a mesma seleção de compostos que será utilizada nos próximos três Grandes Prémios de Fórmula 1, o da Emilia-Romagna, Mónaco e Canadá.
Após o cancelamento do Grande Prémio no ano passado, a Pirelli terá a oportunidade de estrear no Autodromo Internazionale Enzo e Dino Ferrari a seleção dos compostos mais macios, sendo esta a primeira vez que essa combinação será testada na pista de Ímola, embora tenha sido a escolha para a prova cancelada do ano passado. Em 2022, os compostos selecionados foram o C2, C3 e C4.
Com essa mudança nos pneus, espera-se que os pilotos possam explorar ao máximo o potencial dos compostos mais macios para garantir um bom desempenho nas curvas desafiadoras do circuito de italiano.
Imola é um dos circuitos mais antigos do calendário, sendo conhecido por ser muito técnico e um verdadeiro teste às capacidades dos pilotos que terão de enfrentar combinações bastante complexas de curvas e zonas de travagem. Enzo Ferrari descreveu-o como uma espécie de “pequeno Nurburgring”.
A pista não é particularmente desafiante em termos das forças exercidas sobre os pneus, embora o asfalto seja relativamente abrasivo, apesar de ter existido uma repavimentação em 70% dos seus quase cinco quilómetros de extensão, em 2011 e a Pirelli espera que a superfície ofereça um bom nível de aderência.
São 19 curvas (10 para a esquerda e 9 para a direita) e uma mudança significativa de elevação de 30 metros do ponto mais alto para o mais baixo, a pista é bastante estreita e conta apenas uma zona de DRS, o que irá complicar as ultrapassagens. Portanto, a qualificação desempenhará um papel importante para aquilo que pode ser a classificação da corrida. Relembre-se que nunca houve um piloto a vencer neste circuito que tivesse arrancado abaixo da quinta posição, e em 19 das 30 corridas realizadas em Imola, o vencedor saiu sempre da primeira linha.
Em teoria, os três compostos mais macios podem significar mais opções em termos de estratégias nas paragens, numa corrida que normalmente exige apenas uma troca de pneus, especialmente porque o tempo perdido na paragem é um dos mais altos do ano. Existe também a forte possibilidade de a corrida ser neutralizada, algo que já aconteceu em mais de 70% das corridas disputadas em Ímola, até à data. Recentemente, algumas pequenas modificações foram feitas na pista, incluindo a reintrodução de gravilha na parte externa das curvas Acque Minerali, o que significa que sair de pista nesse ponto será muito mais penalizador.
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