GP dos Países Baixos, Pirelli: “equipa devem usar compostos mais macios, o que poderá levar a duas paragens”
A Pirelli escolheu para o GP dos Países Baixos os três compostos mais duros da sua gama. Em Zandvoort as equipas terão à sua disposição os pneus C1 (P Zero duro), C2 (P Zero médio) e C3 (P Zero macio). Como se sabe, este ano há uma diferença maior entre os compostos C1 e C2 do que existia anteriormente: outra razão pela qual as equipas podem preferir os dois compostos mais macios para este fim de semana.
O circuito de Zandvoort é também sinónimo de forças G elevadas. A travagem para as curvas 1 e 11 deverão levar a uma desaceleração a rondar os 5G, sendo que valor idêntico terá de ser suportado pelos pilotos na curva 7.
Como o nome sugere, Zandvoort é um circuito que pode ser afetado pela areia depositada na superfície pela ação do vento: a localização costeira também pode levar a mudanças frequentes na direção do vento, algo que os pilotos e as equipas terão também de contar..
Para Mario Isola – responsável da Pirelli na Fórmula 1: “No ano passado, Zandvoort provou ser uma adição espetacular ao calendário. As secções mais exigentes para os pneus, as curvas inclinadas 3 e 14, são realizadas a velocidades elevadas que geram uma combinação de forças laterais e níveis de downforce elevados.
Motivos que justificam a escolha dos três compostos mais duros da gama de Fórmula 1 pela quarta vez em 2022, depois do Bahrein, Espanha e Grã-Bretanha.
Os novos pneus deverão facilitar as ultrapassagens, ao contrário do que se viu no passado onde a maioria dos pilotos parou apenas uma vez para manter a posição.
Contudo, para este ano, acreditamos que poderá existir um maior foco nos compostos mais macios, o que poderá levar a estratégias de duas paragens.”