GP de Portugal de F1: O bom e o o mau…

Por a 28 Outubro 2020 14:03

E pronto! Concretizou-se o regresso do Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, passados 24 anos depois da última corrida realizada no Circuito do Estoril em 1996. Agora, é hora para fazer o rescaldo e falar do que é para repetir e corrigir, assim que houver nova oportunidade.

Segundo rezam as crónicas, em termos desportivos quase nada correu mal com a realização do Grande Prémio de Portugal.

Para um clube sem experiência o o AIA Motor Clube – mas com pessoas incansáveis e com a ajuda de pesos pesados das corridas mundiais, por exemplo Eduardo Freitas, que é das pessoas mais competentes e reconhecidas pela FIA, a parte desportiva em nada deve ao que acontece nos restantes Grandes Prémios. E a corrida foi bastante interessante, com muitas lutas relevante lá pelo meio, pois sendo verdade que para o adeptos menos ‘hardcore’ nesta ‘coisa’ da F1, “foi mais uma vitória do Hamilton”, a verdade é que houve imensos motivos de interesse, especialmente na luta entre a McLaren, Racing e Renault, a melhoria da Ferrari, Pierre Gasly a confirmar porque venceu em Monza, Kimi Raikkonen a mostrar como se faz, o AIA mostrou-se dos circuitos mais dificeís para a gestão de pneus por parte dos pilotos, etc. É verdade, o que fica para a história é a 92ª vitória de Lewis Hamilton na Fórmula 1, o novo recorde na modalidade.

Mas o fim de semana do AIA foi muito mais do que isso. Outro exemplo? O que os pilotos disseram da pista. Gasly disse que “nunca senti nada assim num F1…” Era precisamente isto que queríamos ouvir, e Sebastian Vettel deixou clara a mensagem: “Esta é provavelmente a prova de que temos muitas pistas que são excitantes, só precisamos de escolher as certas para ter no calendário”!

Alguns problemas

Mas houve situações que correram mal, todas elas ligadas ao público presente no AIA. Em primeiro lugar, devido ao facto do distanciamento social não ter ser efetivo em muitas zonas de diversas bancadas, e por outro lado, nos acessos ao AIA, quer à chegada e à saída. Especialmente neste aspeto o número de queixas nas redes sociais é tão grande, que não é possível tratarem-se de casos mais ou menos isolados: há mesmo que olhar para o que se passou a fazer melhor na próxima.

Segundo revelou Paulo Pinheiro, CEO do AIA, Pilotos, equipas e FIA todos elogiaram a prova, admitindo no entanto que a questão do público não correu tão bem, atribuindo a esse facto ter-se tratado do primeiro grande evento do estilo em Portugal nestes tempos de pandemia.

É preciso notar que olhando para a questão de organização como um todo, o AIA tinha de se preocupar com a parte diretamente respeitante à F1/FIA, e também às autoridades de saúde lusas, DGS. Na primeira, como já referimos, não houve notícias de grande ‘crises’, que que aconteceu com o atraso da qualificação deveu-se a uma situação, como divulgou Michael Masi, Diretor de Corrida da F1, “nunca antes vista” (o cimento cedeu por baixo da tampa de dreno). Por fim, “No final Jean Todt [presidente da FIA] deu-me os parabéns e disse-me que tinha sido um evento fantástico, uma corrida fantástica”, disse Paulo Pinheiro ao Expresso.

DGS não ficou contente

Foi extraordinário ver tanta gente nas bancadas do AIA, e só podemos imaginar o que teria sido a realização de um GP de Portugal ‘normal’, sem ser em termos de pandemia, com a lotação máxima do circuito, cerca de 90.000 lugares. Teria sido fantástico. Mas as diretrizes da Direção Geral de Saúde obrigaram à redução da lotação, para 27.500 pessoas, e a anulação das bancadas de Peão (zona entre as bancadas Portimão e Sagres). Essa pessoas foram ‘enviadas’ em lotes de 400 para as restantes bancadas (as que pagaram um valor adicional, as que não quiseram, foi/será devolvido o dinheiro do bilhete).

E foi aqui que algo não terá corrido tão bem, porque como o AutoSport comprovou in loco: “Na bancada Portimão, ainda consegui ter alguma distância, com uma fila de intervalo acima e abaixo de mim, e duas cadeiras de intervalo para as pessoas ao lado. Quanto a máscaras, novamente, todos à minha volta estiveram com ela posta o dia inteiro. A única coisa a apontar é a situação de ter de sair, para ir à casa de banho ou até à comida, e chegar ao meu lugar (marcado, como foi para todos) e ter alguém lá sentado”.

Ou seja, foi necessário maior vigilância dos ‘Marshalls’ e Polícia para que as diretrizes se cumprissem, mas se a questão de algumas fotos que foram divulgadas, eram enganadoras, devido a perspetiva da imagem, a verdade é que há muitas outras, especialmente da corrida, que mostram pouco (ou nenhum) distanciamento social. “Estive nas bancadas no sábado e estava um absurdo, domingo até parecia pior, não havia qualquer tipo de distanciamento”, disse um dos voluntários que esteve a trabalhar no AIA, que não se quis identificar, ao Expresso.

Mesmo com o reforço da fiscalização que a organização e GNR prometeram para domingo, foi claro que houve mau comportamento de parte do público pois parece-nos que as pessoas não deviam precisar que alguém lhes dissesse que não podem estar muito juntas, têm que manter distância. Será preciso pedir por favor às pessoas para se protegerem e protegerem os seus ou preferem (como foi demasiadas vezes o caso) marimbar-se para o assunto?

Com isto tudo, a DGS diz que aprendeu com a Fórmula 1. Graça Freitas, Diretora Geral de Saúde disse que houve diferenças substanciais entre o que foi recomendado e o que realmente aconteceu, tendo daí tirado lições para o futuro. E o que isto significa: a DGS vai apertar o o laço, e “quem se lixa” pode ser o MotoGP: “Aprendemos que se quisermos ter mais controlo sobre os imponderáveis teremos de ter menos gente nos eventos”, disse Graça Freitas na conferência de imprensa, assegurando que a culpa é tripartida: público, organização e Direção-Geral da Saúde.

Logicamente, houve vozes muito críticas perante o que sucedeu. Por exemplo a Delegada Regional de Saúde do Algarve, Ana Cristina Guerreiro, que à A Bola revelou uma coisa grave e inexplicável: “Quando se chegou aos 27.500 espetadores foram fechadas as portas. Algumas pessoas, não muitas, ficaram lá fora e estava a gerar-se algum conflito, pois tinham bilhete. Foi então decidido pelas autoridades de saúde que deixassem entrar esse grupo. Em relação ao distanciamento, houve situações complicadas porque as pessoas mudaram de lugar, aproximaram-se da zona superior das bancadas e é difícil controlar para não estar sempre a haver confronto. Foi sugerido, os vigilantes insistiram, mas não houve uma medida de força. Eram várias bancadas e seria muito complicado”.

Conclusão. A DGS foi otimista ao permitir 27.500 pessoas. No ‘papel’ poderia parecer bem, cerca de um terço da lotação, mas na prática, não resultou pois não houve margem de segurança.

Até o Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, em declarações à SIC Notícias foi muito crítico: “Quando a DGS define que um determinado evento é importante para o País e que que pode ter 27.500 espetadores, tem de ter capacidade para que as regras sejam fiscalizadas. Isto é um insulto aos profissionais de saúde e a quem não pode sequer ir aos cemitérios honrar os que já morreram. Não podemos ter dois pesos e duas medidas. Se calhar estes mega eventos não deviam ser autorizados”, disse.

Culpas a meias?

A questão da saúde pública é um fator importante, tendo em conta o que sucedeu no GP de Portugal, mas há outro dado que esteve longe de correr bem: os acessos ao AIA. Aqui, é muito difícil de atribuir culpas, pois a verdade é que é totalmente impossível conhecer cada caso.

O que sabemos, é que o AIA tinha planos de transporte e parqueamento publicados onde revelou que os espetadores tinham duas formas de chegar ao circuito. Através dos shuttles, a partir das 7h00 dos dias do evento de Portimão e Lagos ou através de viatura própria estacionando nos parques disponibilizados à volta do recinto. Aqui há um dado importante e muito honestamente penso que o problema começou aqui.

Quem estava ‘designado’ para os parques de cor verde teria de sair da A22 na saída #3, exclusivo das bancadas Verdes (Bancada Oeste, Principal, Sul, Solverde e Sagres). Cor amarela, via poente de acesso com saída #2 na A22 bancadas amarelas (Bancada Norte e Lagos). Cor vermelha: saída nº5 na A22, e percurso designado para as bancadas vermelhas (Bancada Portimão, Portimão 2 e Peão e Lagos). Por fim, Cor azul, saída #3 na A22 entrada pelo acesso principal ao AIA. Será que toda a gente cumpriu isto? Algo não correu bem, e confessamos que não é fácil perceber quem colocou a maior pressão. Os exemplos que se poderia dar são muitos, mas há dois que para nós são estranhos, pelas histórias diferentes que contam. Num deles, um nosso leitor diz assim:

“Estou habituado a assistir a eventos com mais público daquele que foi oficialmente anunciado: festivais de música/concertos, jogos de futebol, etc., e nunca se viu tamanho caos. Demorar mais de 3h30 para fazer cerca de 10 km para chegar ao parque pago? E demorar outro tanto para sair? Eu ainda consegui entrar no autódromo antes das 13h10… mas houve centenas de pessoas, que estavam na mesma fila de trânsito que eu, que não tiveram a mesma sorte e não puderam assistir ao início do GP para o qual pagaram um preço bem interessante”.

Pelas contas que fazemos o nosso leitor terá saído da A22 no máximo pelas 9h30, chegou a tempo (13h10), mas pouco, segundo entendemos. Um colega nosso foi ver o Grande Prémio para a bancada Portimão e saiu da A22 às 9h15, chegou ao estacionamento às 10h05 e à bancada 20 minutos mais tarde. Tudo somado, às 10h30 estava sentado no seu lugar. 2h40 minutos antes da corrida. O que pode justificar estas discrepâncias?

A GNR diz que “Como é habitual em grandes eventos, pedimos às pessoas que se deslocassem para o local com antecedência, mas isso não aconteceu e, a partir das 12h00, começaram a surgir as filas”. Já percebemos que as filas se fizeram muito antes disso, mas é difícil perceber como alguém que sai da A22 às 9h30 tem dificuldades em chegar a tempo à corrida. Pensamos que o processo de chegar às rotundas junto do autódromo e rumar ao respetivo estacionamento podia ter sido melhor divulgado.

O AIA divulgou-o no seu site, nós publicámos tudo no site e no jornal AutoSport, mas não o vimos publicado em mais lado nenhum (o que não quer dizer que não o tenha sido, simplesmente não vimos). Houve coisas que não correram bem, sem dúvida, mas tanto a questão do trânsito, quanto das aglomerações nas bancadas pensamos que as culpas se devem dividir, porque tal como o nosso colega que esteve na bancada Portimão escreveu: “no local onde me situava, consegui ter alguma distância, com uma fila de intervalo acima e abaixo de mim, e duas cadeiras de intervalo para as pessoas ao lado. Quanto a máscaras, novamente, todos à minha volta estiveram com ela posta o dia inteiro. A única coisa a apontar é a situação de ter de sair, para ir à casa de banho ou até à comida, e chegar ao meu lugar (marcado, como foi para todos) e ter alguém lá sentado”. Provavelmente era preciso mais gente para controlar, mas quando as pessoas mudam de lugar “só porque sim”, porque noutro lado se vê melhor, há pouco que se possa fazer.

Quanto aos acessos, como já dissemos é quase caso a caso, pois se o nosso colega demora pouco mais de uma hora para chegar à bancada, porque é que outro demora “3h30 para fazer cerca de 10 km para chegar ao parque pago”. Há aqui algo que não “bate a bota com a perdigota”.

O importante é que vem aí o MotoGP, e o que não tiver corrido tão bem, é bom que seja, até porque essa festa pode terminar com vitória portuguesa…

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maxidetalhegmail-com
maxidetalhegmail-com
3 anos atrás

Boa tarde adeptos da F1, Algumas coisas estou de acordo outras nem tanto, estive presente na bancada sul e verifiquei em muitos casos a falta de respeito tanto pelas autoridades como também pelas pessoas que faziam parte do staff da organização. algumas pessoas sentadas estavam sem mascara e quando eram alertadas para colocarem ate as metiam, mas mal as autoridades viravam costas voltavam a fazer o mesmo.. assim com esta falta de civismo não vamos la.. outra situação é que se as pessoas do peão foram deslocadas para outras bancadas é lógico que o espaço que iria estar disponível deixou… Ler mais »

no-team
3 anos atrás

“Como é habitual em grandes eventos, pedimos às pessoas que se deslocassem para o local com antecedência, mas isso não aconteceu e, a partir das 12h00, começaram a surgir as filas”.
Estamos na presença de um GNR mentiroso, as filas surgiram a 10km do circuito por volta das 9h/9:30h da manhã.

Kampux
Kampux
Reply to  no-team
3 anos atrás

GNR mentirosos e mal educados! Eu como já estava queimado de Sábado que demorei 30 min da A22 saída 3 até ao AIA no domingo saí antes das 8h de Alvor e cheguei lá as 8.20h +/-. Mas por volta das 9h as filas já se faziam notar e tive testemunhos de pessoas que estavam ao meu lado que estiveram mais de 1h na fila. Acho engraçado só atirarem as culpas para outros, público neste caso, que pagou bilhete para ir ver o espetáculo e no final quem devia assumir os erros e aprender com eles atira a culpa para… Ler mais »

rco3lho
rco3lho
Reply to  Kampux
3 anos atrás

Os mesmos GNR que responderam-me “Não me chateie que estou aqui desde as 6am a aturar condutores” quando só queriamos perceber porque razão uma fila tinha mais vazão que a outra, ou os que disseram “Sentem-se na primeira cadeira disponivel, não liguem aos que está marcado nos bilhetes porque é da organização a culpa de não haver distanciamento social” Ou então daqueles que ao ver 2 pessoas da mesma famila numa zona junto ao portão de acesso à Portimão 2 nos diz “Não podem estar aqui, têm de ir para junto das bancadas” (junto dos aglomerados de pessoas que não… Ler mais »

Kampux
Kampux
Reply to  rco3lho
3 anos atrás

Sim é desses! A mim esses GNR logo de manhã, quando questionado do porque das pessoas que estavam a chegar as 8h da manhã e estarem a ir para parque de estacionamento mais longe da saída, mandou me avançar para não criar fila atrás de mim e arranco e mandou me ir reclamar com o crlho. São autoridadessem qualquer tipo de respeitos pelas pessoas. Havia muitos GNR e Seguranças a trabalhar lá contrariados, mas nós público que pagamos bilhete para assistir ao espetáculo não tínhamos que aturar a má educação deles.

no-team
Reply to  Kampux
3 anos atrás

Exacto, já não me lembrava dessa, quem chegava em último ficava estacionado mais perto da pista! Que estupidez!

pedro-s-baratagmail-com
pedro-s-baratagmail-com
Reply to  Kampux
3 anos atrás

Existiu um desses GNR que me chegou a oferecer o apito enquanto lhe dizia que as filas para escoamento deviam ser rotativas! Enfim…amadorismo ao mais alto nível.

greenironfist
greenironfist
Reply to  no-team
3 anos atrás

Confirmo. às 9h30 cheguei eu ao fim da fila pra ai com 7 kms. Depois fecharam a saída verde (que era por onde eu teria que ir) e obrigaram-me a ir apanhar a EN125 a Odiáxere, dar a volta na rotunda e apanhar uma estrada pequena que depois foi sair à zona dos parques vermelhos. Quase que perdi o inicio, cheguei 5 min antes do Hino. Para sair foi pior, até por estradas lamacentas me mandaram… As coisas podiam ter sido feitas de outra maneira. Bastava controlarem os bilhetes nas tais saídas da A22. Quem tinha a cor correspondente seguia,… Ler mais »

rco3lho
rco3lho
3 anos atrás

Falou-se de dois grandes pontos que não correram nada bem, falta a meu ver falar de um terceiro, o respeito pelo público pagante. Não se compreende a falta de respeito por quem paga estes valores. Somos tratados como pagantes que propocionam aos vips os confortos e o previlégio de ter F1 em Portugal. Foi gritante a desigualdade entre quem pode pagar os bilhetes caros e os “sortudos” a quem os bilhetes são oferecidos. Mas esses tinham todos os luxos, até comboio para levar para a torre VIP, enquanto o “povo” andava quilometros até à porta, já para não falar das… Ler mais »

no-team
Reply to  rco3lho
3 anos atrás

Foi realmente complicado seguir a corrida. O Ecrã gigante, de gigante tinha pouco, e sem os comentários à corrida, estou a pensar por exemplo na transmissão da eleven sports, andava tudo a nadar até porque nem as apps telefónicas funcionavam porque não havia net. É realmente um aspecto a melhorar, se não querem colocar ecrãs com melhor qualidade, talvez para poupar uns trocos, até entendo, mas a instalação sonora que está ao longo de tudo o circuito tem obrigatoriamente que funcionar, é lógico que quando os carros passam não se ouve, mas aí estamos concentrados a ver que se está… Ler mais »

rco3lho
rco3lho
Reply to  no-team
3 anos atrás

Boa sorte…

rco3lho
rco3lho
3 anos atrás

Já para não falar da injustiça gritante que representou facto do cancelamento do peão ter permitido descontos de 60% para bancada superiores e depois ver que o atraso à chegada ao autodromo no Domingo era premiado com um upgrade para uma bancada que custava 5x mais que o peão (se foi a principal inferior, pois se foi a superior já vamos em 7x). O resto do “povo” é que teve azar…

futre
futre
3 anos atrás

Boa tarde,

Saí do autodromo, quando acabou a corrida, demorei 20/25 min a chegar ao carro, passado uma hora e meia estava na A2, estava no parque verde, nas saidas e na A22 havia confusão mas nada de especial, depois não sei como ficou.
A critica para mim é quem chegou cedo, deixou o carro longe e quem chegou ao meio dia teve o carro perto… acho que deviam ter feito o estacionamente ao contrario.

Distanciamento social na bancada oeste, havia mas pouco, mas tudo de mascara.

Kampux
Kampux
Reply to  futre
3 anos atrás

A minha mulher saiu mais cedo 40 min e no final da corrida vim a correr com um colega até ao carro e saí logo nao apanhei praticamente transito. Caso contrario teria ficado lá 2/3h até sair, pois estava no parque da zona verde mais distante da saída, no entanto já lá estava desde das 8.30h.

costapedrodrgmail-com
costapedrodrgmail-com
3 anos atrás

É verdade chegamos ao circuito as 9h20 e conseguimos sentar na bancada as 12h50…

Cágado1
3 anos atrás

Não concordo nem um pouco com as críticas. É óbvio que ia haver fila nos acessos, só quem não conhecesse o local poderia pensar o contrário. Levantei-me à 6 de Lisboa e às 9h e pouquinhos minutos tinha o carro estacionado, sem nunca passar os 120Km/h na autoestrada. Os acessos da A22 até ao parque de estacionamento estavam bem orientados e policiados. Fui parar aos cafundós do estacionamento verde, como é normal, portanto já sabia que ia dar granel na saída – nada estranho, quando se entra e sai pelo mesmo sítio. Desde o atravessar da rua até ao acesso… Ler mais »

rco3lho
rco3lho
Reply to  Cágado1
3 anos atrás

“(…)nada estranho, quando se entra e sai pelo mesmo sítio.” Como explicar que durante dois dias o parque vermelho tenha funcionado razoavelmente (à excepção do ridiculo de a entrada e saída se fazer pela mesma estrada estreita de terra que não permitia em certos sitios o cruzamento) para no final do GP o transito vindo do hotel se fundir com o do parque, criando atrasos de horas?! Porque não funcionou como nos outros dias? Que razão havia para prejudicar quem já ia ter pela frente um problema para chegar à estrada principal? Não são criticas gratuitas, são chamadas de atenção… Ler mais »

pedro-s-baratagmail-com
pedro-s-baratagmail-com
3 anos atrás

Registei-me apenas para comentar esta notícia. Triste realidade a destes escrivas que não saem do seu camarote. Eu estive na bancada Portimão e o que se passou foi vergonhoso. Apenas deixo o seguinte apontamento. Não estavam 27mil no complexo e ninguém fala nisso, no mínimo estariam 2 vezes mais. Culpabilizar o público é de uma infantilidade terrível. Os lugares estavam numerados, e mesmo assim não existia distanciamento. Venderam bilhetes a mais? Se os lugares foram atribuídos para guardar distanciamento, como aconteceeu aquilo que aconteceu na bancada Portimão. Eu sei do que falo. Eu estive lá. Estive. 2 horas no domingo… Ler mais »

pedro-s-baratagmail-com
pedro-s-baratagmail-com
Reply to  jose-luis-abreu
3 anos atrás

Nunca na bancada Portimão vi uma fila de intervalo! Mostrem a contabilidade de bilhetes da bancada e façamos as contas…

rco3lho
rco3lho
Reply to  pedro-s-baratagmail-com
3 anos atrás

No sector 300 haviam filas sem marcação entre a fila R e talvez a M, mas do que me apercebi seriam as únicas. Na bancada Portimão, onde se dizia que os bilhetes iriam ser agrupados por ordem de compra, ao meu lado sentaram-se duas pessoas, três na fila abaixo e um grupo de cinco na fila acima, isto para o FP1. Ora para quem tinha acabado de chegar e pensava que o distanciamento tinha de ser cumprido, gerou incómodo e decidimos subir e sentar nas filas sem marcação, onde não estava ninguém sentado. Ou seja, filas com melhor visão para… Ler mais »

nact
nact
3 anos atrás

Quanto aos acessos, como cheguei antes das 8h e sai na altura da ultima volta, tudo impecável e só uma fila ligeira na saida. Até tive como brinde ter de fazer um TTzinho com o carro de estrada…Sobre a bancada Portimão 2, só posso dizer que tinha 1m para a minha esquerda e pouco mais de 40cm para a pessoa da frente e outro tanto para a pessoa de trás. Portanto filas de intervalo, nada. Filas vazias, sim, mas apenas junto à rede. Das três uma, ou venderam bem mais que 27500 ou muitas pessoas não respeitaram os lugares indicados… Ler mais »

nabraza
nabraza
3 anos atrás

Pois…! já muito foi dito e temo não acrescentar nada de novo… Mas queria também comentar algumas das coisas que me deixaram triste, para não dizer outra coisa e que julgo ainda não foram comentadas. Bancada Portimão: 1)WC masculino… julgo que numa obra tão grande, tão moderna e imponente, podiam ter aproveitado uma promoção de venda de louça sanitária, porque a que estava instalada era claramente insuficiente para o publico presente, aquela “coisa” de instalarem à pressa no domingo “cabines” portáteis…fica um bocadinho “pobrezinha” para quem pagou bilhetes de 290 euros, percebe-se que muitos tenham optado pelos muros, arbustos e… Ler mais »

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