GP de Itália de F1: Ferrari procura redenção após desastre em Zandvoort
Duplo abandono aumenta pressão sobre a Ferrari na sua corrida caseira…
O Grande Prémio de Itália é, por si só, uma corrida com um significado especial para a Ferrari. Este ano, contudo, a sua importância é amplificada, pois a equipa chega a Monza após um fim de semana desastroso em Zandvoort, onde registou um duplo abandono.
A Ferrari mostrou uma competitividade crescente na segunda metade da temporada passada – a tal ponto que Charles Leclerc somou o maior número de pontos de qualquer piloto após a pausa de verão – mas este ano ainda não conseguiu registar uma vitória, estando apenas 12 pontos à frente da Mercedes no Campeonato de Construtores.
Leclerc conquistou uma vitória impressionante em Monza há um ano, fazendo uma estratégia de uma única paragem funcionar para suster os dois pilotos da McLaren. No entanto, desta vez, a equipa chega à sua corrida caseira em desvantagem. Para agravar a situação, o dia de Lewis Hamilton no domingo, que tinha mostrado um progresso encorajador e um ritmo forte em comparação com Leclerc em Zandvoort, terminou em desilusão com um despiste. Posteriormente, Hamilton recebeu uma penalização de cinco lugares na grelha de partida para Monza, por não ter abrandado o suficiente durante as voltas de reconhecimento para a grelha.
Acrescido à falta de pontos, este não foi certamente o cenário ideal para a Ferrari enfrentar uma semana tão importante no calendário da equipa. Contudo, a Ferrari encontra frequentemente uma forma de se superar em casa – e a paixão dos Tifosi estará, como sempre, a apoiá-los incondicionalmente.
A pressão sobre uma equipa como a Ferrari, especialmente na sua corrida caseira, é imensa. Não se trata apenas de pontos ou posições; é uma questão de orgulho, de história e de responder às expectativas de milhões de fãs apaixonados. A capacidade de transformar a adversidade em motivação, impulsionada pelo apoio fervoroso dos Tifosi, será um fator determinante para o desempenho da Scuderia em Monza.
FOTO Phillippe Nanchino/MPSA
O Autosport já não existe em versão papel, apenas na versão online.
E por essa razão, não é mais possível o Autosport continuar a disponibilizar todos os seus artigos gratuitamente.
Para que os leitores possam contribuir para a existência e evolução da qualidade do seu site preferido, criámos o Clube Autosport com inúmeras vantagens e descontos que permitirá a cada membro aceder a todos os artigos do site Autosport e ainda recuperar (varias vezes) o custo de ser membro.
Os membros do Clube Autosport receberão um cartão de membro com validade de 1 ano, que apresentarão junto das empresas parceiras como identificação.
Lista de Vantagens:
-Acesso a todos os conteúdos no site Autosport sem ter que ver a publicidade
-Desconto nos combustíveis Repsol
-Acesso a seguros especialmente desenvolvidos pela Vitorinos seguros a preços imbatíveis
-Descontos em oficinas, lojas e serviços auto
-Acesso exclusivo a eventos especialmente organizados para membros
Saiba mais AQUI







Canam
4 Setembro, 2025 at 18:31
O passado ano a Ferrari ganhou 5 GPs. Este ano zero até agora, embora continue em 2º do mundial. Isto diz tudo da falta de qualidade do carro. Neste ciclo regulamentar (22-25), sem dúvida que o carro de 2022 foi o melhor (até a FIA ter feito a célebre lei de acabar com o porpoising para aqueles que tão tinham tido o talento de o resolver, coisa que a Ferrari fez). Esse carro de 2022 poderia ter ganho o mundial caso não tivesse acontecido esta mexida nos regulamentos pela FIA.
Canam
4 Setembro, 2025 at 18:31
O passado ano a Ferrari ganhou 5 GPs. Este ano zero até agora, embora continue em 2º do mundial. Isto diz tudo da falta de qualidade do carro. Neste ciclo regulamentar (22-25), sem dúvida que o carro de 2022 foi o melhor (até a FIA ter feito a célebre lei de acabar com o porpoising para aqueles que tão tinham tido o talento de o resolver, coisa que a Ferrari fez). Esse carro de 2022 poderia ter ganho o mundial caso não tivesse acontecido esta mexida nos regulamentos pela FIA.
NOTEAM
5 Setembro, 2025 at 11:54
Duvido que o carro de 2022 pudesse ter lutado pelo campeonato, mesmo sem as alterações regulamentares a meio da época. Eu penso que as alterações entraram em vigor em Spa, e por essa altura, o Max já estava lançado na liderança do campeonato, e mais importante que isso, a Red Bull já tinha ultrapassado em definitivo a Ferrari em termos de performance.
O Leclerc começou muito bem a época ao vencer duas corridas em três possíveis, mas depois apenas voltou a vencer na Austria, foi até a sua única vitória até ao final do ano.
É verdade que ele podia estar mais próximo do Max, mas tal não foi possível por via de um sem fim de erros estratégicos, do próprio piloto, mesmo problemas mecânicos, tudo isto completamente sem relação com alteração dos regulamentos.
Em Imola, a Ferrari não tinha andamento para ganhar, mas um erro do Leclerc tirou pontos importantes.
No Gp de espanha o leclerc dominava tranquilamente a corrida até o motor ceder.
No Mónaco tinha tudo para vencer, mas duas vezes durante a corrida foi prejudicado por uma estratégia calamitosa que o fez cair de primeiro para quarto.
Em Baku tinha um pódio assegurado, estava até na luta pela vitória, mas mais uma vez o motor cedeu e teve de abandonar, isso resultou com que tivesse de largar de último na corrida seguinte por causa de uma penalização associada a trocas de componentes do motor (terminou num excelente 5º lugar diga-se).
Silverstone, o Leclerc tinha a liderança da corrida e inexplicavelmente a Ferrari comete mais um erro estratégico patético, deixando-o a definhar com pneus usados em pista, com toda a gente à sua volta com pneus novos (colega de equipa incluído).
Depois vem o mítico erro em França, onde volta a desistir, e se o campeonato já estava morto, ali foi enterrado…
Mais havia a dizer sobre esta temporada, mas não é verdade que a Ferrari não foi capaz de lutar pelo título por via de alterações nos regulamentos, isso faria mais sentido se o assunto fosse a temporada de 2013.
Em 2022, a Ferrari por culpa própria não foi capaz de lutar pelo campeonato, cometeu muitos erros e nunca foi capaz de resolver o problema do desgaste excessivo dos pneus, em qualificação o Leclerc até conseguia chegar perto e por vezes à pole, mas na corrida tinha muitas limitações de performance em relação à Red Bull.