GP da Grã-Bretanha F1: O que esperar da corrida?

Por a 14 Julho 2019 10:06

Grelha de partida pouco usual, estratégias diferentes entre as duas melhores equipas são o ponto de partida para o que pode ser uma excelente corrida hoje em Silverstone.

Depois da Mercedes ter tido problemas com o sobreaquecimento dos motores dos seus carros no Grande Prémio da Áustria, em Silverstone isso não sucede, mas a qualificação devolveu-nos um equilíbrio interessante, com as três melhores equipas a caberem em apenas 0,183s.

Para além disso, Max Verstappen parte de quarto atrás de dois Mercedes e um Ferrari, mas depois da sua má partida no Red Bull Ring, não se espera que repita a ‘graça’ e por isso pode perfeitamente chegar à frente, ainda mais em Silverstone, que é das melhores pistas para os melhores talentos sobressaírem.

A Mercedes parece ter uma vantagem confortável em termos de ritmo de corrida, mas Verstappen e a Ferrari também melhoraram a utilização dos seus pneus durante o fim de semana, pelo que pode perfeitamente haver uma boa luta na fase final da corrida se a estratégia correr a contento a todos. A Ferrari é a única que parte para a acorrida com pneus mais macios, ao contrário de Verstappen, Gasly e dos Mercedes, pelo que esta diferente abordagem poderá ser interessante de seguir.

Recorde-se que não foi a falta de competitividade que levou Charles Leclerc a optar por começar a corrida com o composto macio, pois Leclerc já era mais rápido no Q2 com o pneu médio, quando colocou os pneus mais macios e baixou o seu registo. Foi uma escolha estratégica da sua equipa.

A Ferrari foi mais competitiva nos compostos mais macios na Áustria em comparação com os seus rivais, e parece que a mesma abordagem foi adotada em Silverstone. “Quisemos fazer isso”, disse Leclerc. “Na Áustria não foi uma má escolha. Não foi isso que nos fez ficar em segundo, por isso também estamos muito felizes ao fazê-lo aqui”, disse Leclerc.

A jogada pode forçar a Ferrari a uma estratégia de duas paragens, com a Pirelli a estimar duas passagens com pneus macios e uma final com pneus duros é o caminho mais rápido para o final. Mas as outras equipas podem seguir o exemplo, optando por uma abordagem semelhante com o primeiro stint em médios.

Outro dos pontos interessantes para o arranque da corrida é a possibilidade dos Mercedes não se verem na frente após a primeira volta. É nisso que a Ferrari aposta, e também Max Verstappen, que é, como se sabe, muito agressivo após o arranque, isto apesar de ter os mesmos pneus que os Mercedes e não dispor da vantagem de ter mais aderência, o que sucede com a Ferrari ao usar os pneus mais macios.

Vamos ver o que resulta desta corrida, mas a esta distância o favoritismo dos Mercedes é menor do que parecia, resta saber o que resulta da corrida quando o ‘melão for aberto’…

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