GP Brasil, F1: Os destaques da corrida

O grande destaque da corrida é obviamente a vitória de Lewis Hamilton. O britânico sabia que ia ser difícil com a penalização por troca de motor, mas o fim de semana ficou comprometido com a exclusão da qualificação. Ontem fez um belo trabalho, mas hoje Hamilton vestiu o melhor fato e provou o porquê de ser 7 vezes campeão do mundo, mesmo com um carro com melhor desempenho que o seu adversário direto. Foi um recital e uma das melhores corridas do piloto em toda a sua carreira.

Christian Horner tinha dito no antes da corrida que Hamilton poderia vencer. Tinha razão. 

Outro bom destaque foi Lando Norris. O jovem da McLaren foi com muita sede ao pote e quis ultrapassar Carlos Sainz ainda nos primeiros metros da corrida. A manobra correu francamente mal e Norris ficou no fundo do pelotão. Terminar no 10º posto, conquistar um ponto e ter-se mantido focado depois do que se passou na largada, merece ser destacado.

Continuando na luta pelo terceiro posto do campeonato de construtores, os dois Ferrari fizeram uma boa corrida e conseguiram desta vez, ficar à frente de Pierre Gasly e claramente melhores que os McLaren. Foi Charles Leclerc que ficou à frente do duo na corrida, mas ambos merecem destaque por terem novamente conquistados muitos e bons pontos para a equipa.

Os resultados obtidos pelos dois pilotos da Alpine também merecem ser realçados. Esteban Ocon terminou em oitavo e Fernando Alonso em nono. Pierre Gasly ultrapassou os dois carros franceses na parte final da corrida, mas isso não retira o valor ao que a equipa conseguiu alcançar hoje no Brasil. Continuam em igualdade pontual com a AlphaTauri, embora os seus carros não tenham o desempenho que Pierre Gasly demonstra no carro da equipa rival. O trabalho de equipa recompensou.

Temos que referir Nikita Mazepin e o facto de ter terminado na frente de Mick Schumacher. Aproveitou o facto do colega de equipa ter tido aquele toque em que perdeu a asa dianteira do seu Haas e ter tido mais duas paragens que Mazepin, mas ainda assim, foi um bom resultado para um piloto que não cometeu erros de monta num circuito onde não tinha competido. 

Yuki Tsunoda depois do toque em Lance Stroll e da penalização não conseguiu mais do que o 15º lugar. Mesmo tendo em consideração que o piloto tinha um handicap logo à partida, o de nunca ter corrida em Interlagos, o japonês tem vindo a fazer pouco com o material que tem disponível.