GP Bélgica F1: Oscar Piastri de regresso aos triunfos

Por a 27 Julho 2025 17:10

Oscar Piastri assegurou a sua sexta vitória do ano, e a décima para a McLaren, marcando o seu regresso aos triunfos após duas vitórias consecutivas de Lando Norris. A corrida iniciou-se sob Safety Car devido à chuva, culminando numa intensa disputa entre os dois pilotos da McLaren, com Piastri a emergir vitorioso à frente de Norris.

Lando Norris, que partiu da pole position, viu a sua corrida comprometida por um aparente problema de bateria durante a fase de Safety Car. Esta falha impediu-o de reagir a Oscar Piastri na reta de Kemmel, onde foi prontamente ultrapassado pelo australiano.

A partir daí, Piastri consolidou a sua liderança, enquanto a equipa optou por uma estratégia de pneus diferente para Norris, que montou pneus duros em contraste com os médios escolhidos pelo seu colega. A intenção de Norris era que os pneus de Piastri enfrentassem maiores dificuldades na fase final da corrida. Embora tenha conseguido reduzir a diferença de nove para três segundos, Norris ficou sem voltas para concretizar a recuperação e abrandou o ritmo perto do fim.

A perda da liderança por Norris no início da prova permitiu que Piastri se afastasse, tornando a corrida do britânico mais desafiadora e forçando-o a contentar-se com o segundo lugar. Este resultado, contudo, permitiu a Piastri aumentar a sua vantagem na liderança do campeonato. Também não ajudou o facto da sua paragem nas boxes ter sido lenta devido a uma roda, a frente esquerda, que demorou mais a ser mudada.

Charles Leclerc (Ferrari) alcançou o pódio pela quarta vez no ano, conseguindo manter Max Verstappen (Red Bull) atrás de si, uma tarefa que se revelou árdua. O piloto da Red Bull tentou incessantemente ultrapassar o Ferrari, mas Leclerc defendeu a sua posição com mestria face às investidas do neerlandês. Verstappen, com um pódio no Canadá em seis corridas, demonstrou sempre grande combatividade.

George Russell (Mercedes) teve uma boa prestação, terminando em quinto lugar e dissipando a má imagem deixada em Silverstone. Apesar de não ter conseguido mais, tentou pressionar Verstappen. Alex Albon (Williams) obteve um excelente sexto lugar, retomando os bons resultados após os quintos lugares em Miami e Imola.

Lewis Hamilton (Ferrari) foi eleito o piloto do dia. Partindo de uma posição muito atrasada, após a eliminação na Q1, o britânico redimiu-se com uma exibição notável, recuperando até ao sétimo lugar. Apesar de se ter aproximado de Albon, não dispunha de pneus para arriscar mais.

Liam Lawson (Racing Bulls) terminou em oitavo, um bom resultado que se segue ao sexto lugar na Áustria, embora a sua consistência ainda seja variável. Gabriel Bortoleto (Sauber) garantiu o nono posto, o seu segundo melhor resultado do ano e a segunda vez que pontua. Pierre Gasly (Alpine) fechou o top 10, com um resultado positivo que marca a primeira vez este ano que pontua em duas corridas consecutivas, após o sexto lugar em Silverstone.

Os oitavo e nono lugares de Lawson e Bortoleto, e o décimos de Gasly, foi o ‘pódio’ de um enorme comboio de DRS durante grande parte da corrida, que não permitiu trocas, pois as retas eram grandes, mas a velocidade de todos, também maior. Na frente estava Oliver Bearman, da Haas, com Nico Hulkenberg em 12.º lugar após fazer uma segunda paragem depois de estar a correr na zona de pontos, enquanto Yuki Tsunoda perdeu duas posições na fase final.

O piloto da Red Bull terminou à frente de Lance Stroll (Aston Martin), Esteban Ocon (Haas), Kimi Antonelli, Fernando Alonso e Carlos Sainz – os pilotos da Mercedes, Aston Martin e Williams largaram todos do pit lane.

Franco Colapinto, da Alpine, e Isack Hadjar, da Racing Bulls, completaram a lista, com todos os pilotos a chegarem à bandeira axadrezada, uma vez que não houve período de cautela após o início da corrida, após o atraso na largada.

O Filme da Corrida

A chuva era tão forte que a corrida foi suspensa antes mesmo de começar, com a primeira volta a ser disputada apenas cerca de uma hora e 20 minutos após o início da volta de formação inicial. Por pouco, o traçado secou quase ao ponto de se poder correr com slicks, mas voltou a chover e foi com intermédios que todos foram para a pista.

Após quatro voltas sob Safety Car, a corrida “arrancou” na volta 5 com Lando Norris a liderar, mas um deslize na reta de Kemmel permitiu a Piastri aproveitar e assumir a frente. Norris tentou reagir, mas rapidamente começou a perder terreno, com Leclerc e Verstappen a aproximarem-se. A equipa reportou que Norris teve problemas na bateria, que se esgotou na saída do Safety Car, impedindo-o de defender a sua posição contra Piastri. Russell, por sua vez, ultrapassou Albon.

Na volta 8, os McLaren mantiveram as suas posições, enquanto Verstappen se encontrava a meio segundo de Leclerc, procurando uma oportunidade de ultrapassagem. Mais atrás, Hamilton passou Sainz para 16.º na chicane Bus Stop, e Antonelli saiu da pista. As diferenças começaram a surgir pouco depois, com várias variáveis a influenciar a corrida: a durabilidade dos pneus intermédios, o momento em que a pista estaria seca o suficiente para pneus slicks e a possibilidade de os líderes pararem sem perderem posições significativas.

Hadjar travou um grupo de carros, e Gasly parecia lento. Hamilton ultrapassou Hulkenberg na chicane Bus Stop, subindo para 14.º, com Gasly como próximo alvo. Na volta 10, os McLaren isolaram-se na frente. Leclerc continuou a segurar Verstappen, beneficiando os líderes. Piastri liderava com 1,7s de vantagem sobre Norris, que, por sua vez, tinha 5,5s de vantagem sobre Leclerc. Mais atrás, Hamilton ultrapassou Gasly em Stavelot, seguindo-se os dois Haas.

Piastri manteve a liderança, com quase dois segundos sobre Norris. Leclerc estava a 8,3s, com Verstappen colado. Os quatro tentaram prolongar ao máximo o uso dos pneus intermédios, que já se comportavam quase como slicks. Hamilton arriscou, entrando nas boxes para montar pneus médios, um exemplo seguido por Gasly, Alonso e Hulkenberg.

Na volta 13, Piastri fez a sua paragem nas boxes da liderança. Norris permaneceu em pista, assumindo a liderança provisória. O DRS foi ativado, e vários pilotos seguiram Piastri para as boxes. O australiano montou pneus médios. Leclerc, Verstappen, Russell, Albon, Lawson e Bortoleto também pararam. Norris, Tsunoda, Hadjar e Ocon permaneceram em pista.

Logo a seguir, Norris também parou nas boxes, juntamente com Tsunoda, Hadjar e Ocon. Norris optou por pneus duros, numa possível aposta numa estratégia de uma única paragem, ao contrário de Piastri. A paragem foi um pouco lenta.

Na volta 15, Piastri regressou à liderança, agora com uma vantagem muito maior: 8,5s sobre Norris. Leclerc manteve-se em terceiro, seguido por Verstappen e Russell. Hamilton foi o grande beneficiado, subindo para sétimo à frente de Lawson. Hadjar desceu para 15.º, Ocon para último, e Tsunoda pagou caro por ter ficado uma volta a mais, caindo para 12.º.

Russell estava colado a Verstappen. O neerlandês perdeu tempo nas boxes e agora defendia-se de Russell em vez de atacar Leclerc. Hamilton tinha DRS sobre Albon na luta pelo sexto lugar. A expectativa centrava-se em Norris, e se conseguiria replicar a estratégia de uma paragem bem-sucedida de Russell no ano anterior.

Na McLaren, Piastri tentava chegar ao fim com os pneus médios, enquanto Norris utilizava os duros. A diferença era de 9,1s. O ar livre poderia beneficiar Piastri, mas Norris poderia usar o DRS se se aproximasse. Norris começou a recuperar, reduzindo três décimos ao seu colega. Atrás, Leclerc tinha pouco mais de um segundo sobre Verstappen, enquanto Russell se afastava. Albon resistia a Hamilton. Em pista seca, as ultrapassagens fora da linha ideal eram complicadas.

Na volta 20, os Kick Sauber trocaram posições. Bortoleto pediu a Hulkenberg que acelerasse ou o deixasse passar, e Hulkenberg cedeu. Os pneus do brasileiro eram apenas uma volta mais frescos, mas o seu ritmo era claramente superior. Russell comunicou com a equipa, expressando dúvidas sobre a possibilidade de terminar a corrida com os pneus atuais. Todos tentariam, mas se não fosse possível, haveria uma nova ronda de paragens, o que poderia gerar mais confusão, dado que muitos perderam tempo na primeira entrada nas boxes por terem sido retidos.

Na volta 25, a diferença diminuiu. Norris fez a volta mais rápida e reduziu a distância para 8,1s. No ano passado, Russell surpreendeu com uma paragem única. Hamilton ficou sem tempo para o alcançar, mesmo com pneus mais frescos.

Na volta 27, as diferenças estabilizaram atrás. Leclerc manteve Verstappen atrás, Russell já se afastara desses dois, e Albon continuava sólido em sexto. Contudo, Hamilton começou a ganhar ritmo, com os pneus a ultrapassarem a fase de graining, estando a 1,5s de Albon. Norris cometeu um erro e saiu largo em Pouhon, fazendo a diferença subir para 9,3s.

Piastri manteve a liderança. Se a McLaren quisesse trazê-lo às boxes, teria de o fazer em breve. Os médios aguentavam 15 voltas sem problemas, como se viu na Sprint. Piastri estava agora com 9,2s de vantagem e poderia estar a considerar arriscar até ao fim. Norris reagiu com uma nova volta mais rápida. Com pneus mais limpos, voltou a atacar e reduziu a diferença para 8,7s. A McLaren informou Piastri que os pneus pareciam bons, e ele respondeu com a sua calma habitual.

Na volta 30, Hamilton começou a aproximar-se. O ar sujo prejudicava-o, impedindo-o de se colar a Albon, mantendo-se a pouco mais de um segundo. Mas depois de algumas voltas a arrefecer os pneus, atacou e entrou na zona de DRS.

Na volta 34, Piastri foi instruído a ir até ao fim. Norris tirou seis décimos de segundo ao seu companheiro de equipa na última volta e, se conseguisse manter esse ritmo, estaria bem atrás de Piastri no final. Piastri continuava a parecer calmo e tranquilo, mas a questão da durabilidade dos seus pneus pairava no ar.

As estratégias estavam divididas em pista. Seis pilotos já tinham feito duas paragens nas boxes, enquanto os restantes tentavam aguentar com uma única paragem. Norris foi informado de que os seus pneus estavam a ficar “complicados”, mas que ele era “naturalmente mais rápido”. A diferença era de 7,9s. No final, perdeu oito décimos de segundo na última volta devido a um bloqueio.

Mais atrás na corrida, Ocon e Antonelli lutavam arduamente pelo 15.º lugar, com o jovem a conquistar a posição, mas Ocon a conseguir a reviravolta. Stroll também lutou com muitos rivais do meio do pelotão, subindo para o 13.º lugar. O piloto que teve o pior dia foi Hadjar, caindo do oitavo lugar nas primeiras voltas para o 20.º, devido a uma paragem nas boxes em má altura, uma segunda paragem e falta de ritmo com os pneus médios.

Na frente, na volta 37, Piastri manteve-se firme. Piastri poderia alcançar Hadjar em breve, o que não o ajudaria. A diferença caiu para menos de sete segundos, com Norris a ser mais seis décimos mais rápido na última volta. Hamilton estava a ficar para trás de Albon, pois foi-lhe pedido para abrandar o ritmo. Mais uma volta, e mais uma parte da vantagem de Piastri desapareceu, com sete décimos para Norris desta vez. A diferença era de 6,2s, mas as voltas estavam a passar.

Norris bloqueou na primeira curva, perdendo meio segundo apenas no primeiro setor. Piastri ultrapassou Hadjar na volta 40, e para Norris, a diferença estava abaixo dos cinco segundos. Na volta 41, a batalha entre os dois carros da McLaren estava prestes a acontecer. Na volta 42, a margem caiu para 3,1s, mas Piastri parecia encaminhar-se para a vitória, pois na volta 43, Norris abrandou o ritmo, e a margem voltou a subir para quatro, depois cinco segundos, indicando que teria de arriscar demasiado para o alcançar.

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8 comentários

  1. Guilherme Moreira

    27 Julho, 2025 at 17:21

    Grande vitória incontestável do piastri com mais uma dobradinha fácil da mclaren numa pista que encaixa nas características deste mclaren com curvas longas deram uma tareia a concorrência! Corrida muito secante sem grande história, sem grandes ultrapassagens, sem poder correr a chuva com os pneus azuis de chuva forte que não servem para nada na f1 atual com estes carros de efeito de solo que levantam muito spray e prejudicam a visibilidade e o espetáculo! Norris a cometer mais uma vez erros de rookie e de criança, não merece ganhar o título novamente a fazer um arranque completamente amador e fraco a dar de bandeja ao piastri a liderança na primeira volta e como é obvio o australiano agradeceu e não desaproveitou, depois erros atrás de erros quando tinha o carro mais rápido com pneus mais duros contra os médios com muita degracao do piastri e mesmo assim não conseguiu entrar no drs por culpa própria, o piastri merece ser campeão e o Lando merece ser gozado e ser e despedido e correr no carro mais lento da f1 ou ir para outra categoria! Grande corrida do Leclerc com um carro notoriamente inferior ao red bull nesta pista, Leclerc cada vez melhor em ritmo de corrida e a provar que um dia pode ser campeão claro que numa equipa latina e desorganizada como a Ferrari com uma liderança soft nunca irá acontecer! Russell a salvar os móveis da Mercedes Excelente corrida num carro que nesta pista como na Áustria sofreu muito parece ter muito arrasto este Mercedes é mesmo assim conseguiu ficar à frente do Williams e do Ferrari do Hamilton que tinham carros mais rápidos para esta pista, boa recuperação do Hamilton com excelentes ultrapassagens mas faltou um carro mais rápido em reta para ultrapassar o albon que prova que este Williams é um carro rápido sobretudo em pistas com retas longas e que em monza é baku vai brilhar mas na Hungria vai sofrer! Grandes corridas do lawson, gasly e do Gabriel bortoleto a provar que é um piloto muito rápido e com potencial para lutar por vitórias e títulos com um carro rápido! Aston Martin um trator autêntico, em reta nem com Drs se safava a ser ultrapassado pelo Mercedes e haas mesmo com DRS uma vergonha, pior era impossível! Venha a Hungria, pista de alto downforce que deve beneficiar a mclaren como na época passada, a Ferrari com estes upgrades vai andar bem, a Mercedes com o russell também é pode fazer uma gracinha em qualificação, e a Aston Martin também deve estar melhor e lutar por pontos com os sauber e racing Bulls, a red Bull deve sofrer e o Max vai ter dificuldades para ficar à frente do russell e do Hamilton/Leclerc em Budapeste! Norris se voltar a perder para o piastri como em 2024, fica quase impossível lutar pelo título!

  2. malhaxuxas

    27 Julho, 2025 at 17:27

    Óscar! Não faz isso!
    Grande corrida da Ferrari. A evoluir.Conseguir manter o Max atrás a corrida toda….well done.
    Boa resposta do Hamilton. Fosse o Senna chegava em 2°.
    Grande, excelente corrida do Alonso! É nestas condições que se vêm os grandes campeões. Bravíssimo.
    Bortoleto a chegar.

  3. [email protected]

    27 Julho, 2025 at 18:32

    Que grande bocejo. Vejo corridas em SPA há mais de quarenta anos, sempre foi uma pista onde as ultrapassagens são uma realidade. Hoje quase ninguém o conseguia fazer a partir do momento em que esta ficou seca ficou a sensação que depois do rádion a abertura do DRS se dava demasiado tarde não permitindo velocidade para ultrapassar. Mais uma corrida de mer…

  4. Pity

    27 Julho, 2025 at 18:40

    Música diferente no genérico!
    Podiam ter começado a corrida um quarto de hora antes, pelo menos, já que a pista secou muito rapidamente. E foi mesmo à recta para termos a corr1da na íntegra, já que terminou quase em cima do limite de três horas.
    Corrida com pouca história, destacando-se a vitória do Piastri e a recuperação de Hamilton. Sem os quatro erros (três do piloto e um da box), teríamos tido um final épico, com Norris colado em Piastri. Qual deles venceria? Ninguém sabe, Norris era mais rápido mas, como alguém costuma dizer, chegar é uma coisa, passar é outra.
    Quem optou por duas paragens não se deu bem.
    “São” Gasly continua a salvar a Alpine. Aston Martin, uma desgraça.
    Apesar de ter andado sempre lá no fundo, Antonelli envolveu-se nalgumas lutas giras.
    Hamilton redimiu-se da péssima qualificação e fez uma bela corrida, até encontrar, outra vez, uma muralha chamada Albon. Leclerc controlou bem o Verstappen.
    Para a semana há mais.

  5. Canam

    27 Julho, 2025 at 20:37

    Se deixassem correr com chuva a narrativa podia ser muito diferente. Agora com esta gestão da F1, medrosa de tudo o que possa dar problemas não permite isso, o que objetivamente favorece os Mclaren que à partida são os melhores e ainda mais o são em condições digamos normais. A única maneira em que isso poderia ser alterado seria numa corrida cheia de imponderáveis em chuva. Mas isso realmente é algo do passado, nesta F1 asséptica e formatada que nos servem.

  6. NOTEAM

    28 Julho, 2025 at 9:28

    Não foi um fim de semana perfeito para o Piastri, mas feitas as contas, ele não vai chorar os pontos perdidos para o Max na corrida sprint, e também não vai chorar a pole perdida para o Lando no sábado. Foram duas corridas, e em ambas, o Piastri ganhou pontos ao seu colega de equipa, é isso que é relevante.
    Por sua vez, o Lando tem um bom histórico na GP da Hungria, e a julgar pela amostra do que se passou no Mónaco, pode ser a pista ideal para o piloto britânico recuperar alguns destes valiosos pontos perdidos.
    Charles e Max num nível muito alto. A vitória do Max na Sprint foi um dos pontos altos da temporada, mas o set-up para a chuva forte, que nunca chegou a existir, acabou por tramá-lo e retirar-lhe um pódio quase certo na corrida principal. Ainda assim, o Leclerc foi fantástico ao longo de todo o fim de semana, mas particularmente na corrida de ontem foi perfeito.
    Russell super consistente, tem sido a sua imagem de marca esta temporada.
    Albon brilhante, começa a posicionar-se no mercado como clara opção para equipas com maior ambição.
    O Hamilton faz uma recuperação meritória, demonstrando que afinal os novos upgrades até foram um passo em frente, contrariamente ao que disse após ter cometido um erro fatal na qualificação para a corrida sprint. O Hamilton pode enviar a documentação que quiser para a administração da Ferrari no sentido de melhorar a equipa, mas não lhe fazia mal receber alguma em troca, no sentido de o fazer descer à terra.
    Parece que vamos ter um Bortoleto diferente para a segunda metade da época, eu que apostei nele para ser o rookie do ano, começava já a perder a esperança.
    Colapinto é um barrete que será lembrado no futuro.
    A Aston Martin está absolutamente perdida, é uma equipa sem alma e não sei se algum dia conseguirá sair disto, mesmo com newey e dinheiro por todo o lado.
    Desde o momento que os rumores sobre a ida do Max para a Mercedes se intensificaram, o Kimi entrou numa espiral negativa sem fim à vista, espero que a pista húngara sirva para lhe trazer um pouco de brilho novamente.

  7. JoaoLima

    28 Julho, 2025 at 13:00

    Sr. Guilherme Moreira… a sua frase “o Lando merece ser gozado e ser e despedido e correr no carro mais lento da f1 ou ir para outra categoria” merece-me vários comentários:

    1º Faz-se passar por grande expert de F1 mas prova que não sabe ver corridas. Por uma questão técnica, na altura da primeira volta após a saída do SC, o Norris não tinha as baterias carregadas, não lhe sendo possível defender do Piastri. Depois, ao ser chamado para a mudança de pneus uma volta após o Piastri, perdeu cerca de 7 segundos. Terminou perto do seu colega. Após 44 voltas, acabar a 3 segundos do seu colega torna-o tão mau?

    2º Pode ter o melhor carro mas o seu colega também o tem e apenas um pode vencer cada GP. Se fosse o Norris a vencer ontem, seria o Piastri a levar com essa sua frase? Recordo que se na grelha estivessem 20 Verstappens, só um venceria, 19 não venciam e um seria mesmo último…

    3º Mas o factor crítico que me levou a escrever esta resposta foi o seu “merece ser gozado”. Bullying social? É inadmissível e fica-lhe muito mal estar a apelar a bullying, ainda por cima com as razões acima apontadas mas mesmo sem elas. Bullying é inaceitável!

  8. Pity

    28 Julho, 2025 at 13:59

    Meu caro João Lima, o Guilherme, mais conhecido por Gui, no anterior sistema de comentários, adora dizer disparates e contradizer-se a cada hora. Se na próxima corrida o Norris vencer, vai ver que o Gui se desfaz em elogios. Suspeito que ele é bipolar.
    Resta-me dizer que subscrevo na íntegra o seu comentário.

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