GP Áustria F1: Pilotos contra ‘exageros’ na utilização do DRS

Por a 29 Junho 2018 08:30

Desde o GP da Austrália de 2011 que o DRS chegou à Fórmula 1, mas com a alteração das regras em 2017, com os carros a terem agora bem mais aerodinâmica, as ultrapassagens têm sido muito menos. A FIA e a Liberty não querem isso, estão a aumentar o número de zonas de DRS, mas os pilotos alertam para a ‘artificialidade’…

Alguns dos pilotos de Fórmula 1 alertam para o consideram ser um excesso evitável, o aumento desmesurado de zonas de DRS nos Grandes Prémios. Este fim de semana o GP da Áustria vai ter três zonas, mais uma do que o habitual mas os pilotos entendem que não é bom a F1 ficar demasiado artificial.

O DRS nasceu no início de 2011, devido à crescente dificuldade dos pilotos conseguirem que os seus monolugares se posicionem a ponto de ultrapassar os seus adversários, e com a mudança nas regras da F1, em 2017, a questão ficou ainda mais complicada, pelo que a FIA e a Liberty estão a usar e abusar do ‘artificial’ e os pilotos não gostam. Por exemplo, Vettel é de opinião que se as coisas forem fáceis demais, perde a graça: “Será sempre mais interessante se tivermos um carro atrás e tivermos de lutar por manter a posição do que simplesmente vê-lo passar sem nada podermos fazer”. Já Hamilton concorda que é preciso haver ultrapassagens, e aceita este ‘exagero’, mas alerta para que o problema seja resolvido doutra forma no final da época. O que ´Hamilton pretende é que a aerodinâmica se altere de modo a atenuar muito ou mesmo anular as razões que impedem os carros de rodar muito juntos e isto é um caminho totalmente oposto ao que tem sido tomado na F1.

O que é o DRS, ou Sistema de Redução de Arrasto (Drag Reduction System)?

O Sistema de Redução de Arrasto ou DRS (Drag Reduction System, em inglês) é uma tecnologia cuja finalidade passa por reduzir o efeito do arrasto aerodinâmico entre dois monulugares que rodam perto um do outro e permitir ao que roda mais atrás ultrapassar. Esta tecnologia foi introduzida no GP da Austrália de 2011, e consiste num ‘flap’ localizado na asa traseira do monolugar, que é acionado pelo piloto, facilitando a ultrapassagem, que que com menos ‘asa’, o arrasto aerodinâmico reduz-se, a velocidade do monolugar aumenta, e o piloto do monolugar da frente fica muito mais exposto à ultrapassagem. MAs há regras:

1 – Só pode ser utilizado quando o monolugar que roda atrás passou na zona de deteção, e um segundo (ou menos) de distância do primeiro;

2 – O sistema só pode ser utilizado quando ambos os monolugares se encontram na chamada Zona do DRS, determinada pela FIA;

3 – Depois de 2 voltas completadas no Grande Prémio;

4 – Depois de 2 voltas completadas após a saída do Safety car;

5 – Em condições climáticas favoráveis, nunca à chuva é permitido o DRS

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