GP Áustria F1, Carlos Sainz: “esta vitória deu-me cada vez mais fome para tentar fazê-lo mais vezes”

Por a 8 Julho 2022 10:29

Carlos Sainz chega ao Red Bull Ring mudado. É inevitável, saiu-lhe um peso dos ombros, mas continua a saber que tem pela frente um trabalho muito complicado, porque o seu colega tem mostrado ser melhor que ele e os Red Bull melhores, mais vezes, que a Ferrari. Teve alguns dias para refletir no fim-de-semana passado, mas não diz como se sente: “não o posso descrever porque é algo muito pessoal, e difícil de descrever. O que vai dentro da cabeça de alguém, talvez seja um pouco complexo demais para explicar aqui.

Mas posso apenas dizer-vos que é ótimo que se tenha, pouco a pouco, caído em mim nos últimos dias.

Ao mesmo tempo, fins de semana de corrida seguidos, não houve muito para deslumbramentos, tive que começar a pensar na Áustria. Mas posso dizer que esta vitória deu-me cada vez mais fome para tentar fazê-lo mais vezes e o mais depressa possível e, quero continuar a lutar por essas vitórias” começou por dizer Sainz, antes de falar sobre este fim-de-semana de Sprint: “vai ser intenso. Logo no TL1, depois a ‘quali’, tentando conseguir uma boa preparação, depois duas corridas para fazer, penso que aqui há sempre boas corridas com três zonas DRS.

Vimos em Silverstone, o quão importante o DRS é, e o quanto de slipstream existe com estes carros, quanto DRS afeta com estes carros e quanto melhor é a corrida.

Portanto, espero que se normalmente as corridas são ótimas na Áustria, deverá ser ainda melhor, este ano, por isso penso que vai ser uma corrida bastante intensa”, disse o espanhol que falou ainda do espírito de equipa: “Como sempre, o Charles portou-se como um cavalheiro que é. É um dos pontos fortes que temos como colegas de equipa e como pilotos e como o espírito de equipa que temos na Ferrari, e estas coisas estão sempre sob controlo”, disse Sainz falando ainda da conversa rádio em que lhe foi pedido para abrir uma diferença de dez comprimentos de carro para Leclerc, o que não fez: “a Ferrari ganhou, eu ganhei, por certo que não foi a decisão errada. Penso que nessa altura, no carro, eu sabia perfeitamente o que tinha de fazer para não colocar o Charles numa posição comprometida, mas também para dar à Ferrari uma vitória na corrida, é com isso que a equipa mais se preocupa.

E penso que tudo o que fiz foi sensato, no final não coloquei Charles sob risco ou pressão desnecessários enquanto o ultrapassava, sabendo que o ia ultrapassar com relativa facilidade com os pneus macios. Penso que foi um bom resultado no final. Portanto, sim, eu teria feito o mesmo novamente e penso que a equipa compreendeu perfeitamente a minha posição.

Foi por isso que não voltaram a pedir os dez comprimentos de carro porque sabiam que o que eu tinha argumentado era totalmente válido”, disse, finalizando com o seu ritmo em Silverstone: “não havia nada de anormal no carro, exceto talvez alguma subviragem extra que eu não esperava, que estava a matar um pouco o meu ritmo e o meu pneu dianteiro esquerdo, mas o ritmo não era muito mau, exceto aquele erro que cometi quando o Max passou; depois apercebi-me de que atrás do Max e também do Charles o efeito de slipstream era muito grande e estava a permitir-me melhorar muito os meus tempos de volta no sector dois. Assim, penso que houve uma pequena subestimação do meu lado de quão grande era o efeito slipstream mais o efeito DRS, e como era fácil de seguir de perto”, disse.

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