GP Austrália F1: Ultrapassagens ainda mais difíceis em 2018

Por a 27 Março 2018 12:54

As ultrapassagens têm sido um problema frequente na Fórmula 1. Após a prova de abertura da temporada de 2018, os pilotos de Fórmula 1 dizem que as ultrapassagens tornaram-se ainda mais difíceis este ano, quando em 2017 o cenário já não era animador.

Lewis Hamilton foi um dos pilotos que comentou a situação, depois de não ter conseguido ultrapassar Sebastian Vettel ao longo da corrida.

“Eu não consegui ultrapassar, com todas as minhas habilidades, todas as minhas ferramentas, eu não consegui ficar perto o suficiente para estar em posição de combate. Eu aproximava-me nas curvas, mas ele era mais rápido nas retas. Talvez nas próximas corridas seja diferente”.

Valtteri Bottas, o outro piloto da Mercedes, também teve dificuldades. O piloto disse que o efeito da turbulência dos outros carros ficou ainda mais forte.

“Já se sente algumas perdas quando se está a três segundos de distância. Quando ficas dentro de um segundo, a alguns décimos, apenas aumenta”.

Esteban Ocon disse que o carro teve um ritmo forte de corrida, mas que não foi capaz de o usar. “Nós não podíamos recuperar porque era difícil de ultrapassar. Passei o Lance [Stroll] no arranque e foi basicamente isso”.

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11 Comentários
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Abraham
Abraham
6 anos atrás

Tem que haver uma base nova no sistema das corridas.
Duas baterias de 40min pressionaria mais decisão aos pilotos e às equipes.
Tirar a comunicação e inverter o grid na segunda bateria.
Acrescentar pontos para record da pista e melhor volta.

ernie
ernie
Reply to  Abraham
6 anos atrás

Não sei o que são estas baterias de 40 minutos (pensei que isso era coisa da Fe), mas se é o que imagino, não concordo, assim como não concordo com grelhas invertidas. De que forma é que qualquer dessas ideias iria facilitar as ultrapassagens? Quanto a mim, só serviria para retirar verdade desportiva, já que se trata de “baralhar e tornar a dar”, mas todos sabem como manipular as cartas, isso é bem visível no WTCC, em que pilotos que sabem não conseguir melhor que 3ª linha da grelha, rodam mais devagar, para tentar ficar com o 10º tempo e… Ler mais »

no-team
6 anos atrás

Não acho que seja uma má notícia, se calhar sou dos poucos a achar que até é uma boa notícia. No último GP, vimos pilotos como o Perez ou Alonso, segurar atrás de si carros muito mais rápidos que os seus, isso seria impossível na época passada, ou seja, o piloto tem uma palavra a dizer para além da máquina que conduz. Farto estou das ultrapassagens de borla, de gente que espera pelas zonas de DRS para consumar a ultrapassagem em piloto automático, sem correr riscos, até porque os riscos se pagam caro em F1, basta perguntar ao Max ou… Ler mais »

no-team
Reply to  no-team
6 anos atrás

Acrescentar só que a F1 deve ser um desporto de ataque e defesa, nós tivemos muitas ultrapassagens nos últimos anos, mas muito poucas lutas em pista, assim de repente lembro-me da luta entre o Hamilton e o Rosberg no Bahrein em 2014. Assim que um piloto se coloca na janela do DRS nós já sabemos o que se vai passar (quase sempre), se mudar um pouco isso para este ano, havendo um pouco de mais incerteza e mais lutas em pista, acho que são óptimas notícias.

ernie
ernie
Reply to  no-team
6 anos atrás

Perfeitamente de acordo. Tanto na primeira parte como na segunda.

Frenando_Afondo™
Frenando_Afondo™
Reply to  no-team
6 anos atrás

Sim, mas uma coisa é segurar o carro que vem atrás por talento do piloto, outra (que é o que está a acontecer) é o que vem atrás sofre para se conseguir aproximar porque perde aderência na frente.

São duas coisas distintas.

can-am
can-am
6 anos atrás

As utrapassagens só melhorariam se os carros e os circuitos fossem mais naturais, tivessem menos carga aerodinâmica e se as pistas fossem mais naturais como antigamente.Porque com o tipo de circuitos artificiais de hoje, tipo recta, chicane ou curva de 90 graus ou mais, no fim as provas são exercicios de aceleração e travagem.
Devia-se voltar aos wing cars com saias laterais a fechar tudo, e sem asas nenhumas à frente.Maior simplicidade sem o tormento que såo aquelas asas da frente.
Mas isso seria com outra FIA e não com o clube de interesses que hoje vigora.

ze-do-pipo
ze-do-pipo
6 anos atrás

Movimento “Acabem com a coisa mais aberrante da F1.. o DRS”

ramedlaV
ramedlaV
6 anos atrás

Adorei por exemplo que o Alonso consseguisse manter o Verstaprn atrás, mas preferia que tivesse sido passado, e que tivesse dado resposta de imediato, e por aí fora.
As asas dianteiras têm de ser completamente alteradas.

Frenando_Afondo™
Frenando_Afondo™
6 anos atrás

Enquanto mantiverem asas dianteiras tão complexas, o problema vai continuar. Já em 2016 o tinham dito, mas o pessoal da FIA não entende. Acabem com a complexidade na dianteira e abram o regulamento a outras ideias que permitam efeito de solo em todo o monolugar, ideias que permitam continuar a ter apoio aerodinãmico mesmo com ar “sujo”. Assim com estas asas, ficam logo à rasca e perdem qualquer chance de conseguir ultrapassar. Tanta conversa tanta conversa mas aquelas asas continuam lá e já muitos disseram o mesmo: enquanto assim for, o problema vai continuar. Se não querem aplicar já na… Ler mais »

neno
neno
6 anos atrás

O problema apareceu e vem piorando desde os anos 80 quando introduziram o efeito solo na aerodinâmica e a turbulência que o carro que vaia a frente é tão forte que não permite que o de trás se aproxime. Acho que deveriam “limpar” a aerodinâmica.

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