GP Arábia Saudita, F1: Max Verstappen penalizado por incidente com Lewis Hamilton
O toque de Lewis Hamilton na traseira do carro de Max Verstappen durante a corrida do GP da Arábia Saudita, no episódio em que o neerlandês foi instruído pela equipa para deixar passar o adversário, foi revisto pelos comissários e como resultado o piloto da Red Bull foi penalizado com um acréscimo de 10 segundos ao seu tempo final e dois pontos de penalização (no total o piloto tem 7 num espaço de 12 meses).
Os comissários determinaram que Verstappen foi “predominantemente culpado” do incidente, mas deixaram claro que os dois pilotos não queriam assumir a liderança antes de passarem na zona de deteção do DRS. O “ponto-chave” para os comissários atribuírem a penalização a Verstappen foi determinada pela travagem “errática” do piloto.
Os 10 segundos, “penalização padrão” para o comissários para este tipo de incidente, não mudam na prática o resultado final da corrida, já que Verstappen atravessou a meta pela última vez com mais de 15 segundos de vantagem para Valtteri Bottas, o terceiro classificado.
A decisão na íntegra:
“Os comissários ouviram o condutor do carro 33 (Max Verstappen), o condutor do carro 44 (Lewis Hamilton) e representante da equipa, reviram o vídeo e a telemetria da prova e determinaram que o piloto do carro 33 foi predominantemente culpado.
Na curva 21, o condutor do carro 33 recebeu a instrução para devolver uma posição ao carro 44 e foi-lhe dito pela equipa que o fizesse “estrategicamente”. O carro 33 abrandou significativamente na curva 26. No entanto, foi óbvio que nenhum dos pilotos queria assumir a liderança antes da linha de deteção 3 do DRS.
O piloto do carro 33 declarou que se questionou porque é que o carro 44 não o tinha ultrapassado e o piloto do carro 44 declarou que, não tendo tido conhecimento, nessa fase, de que o carro 33 tinha a intenção de devolver a posição, não estava ciente da razão pelo qual o carro 33 estava a abrandar. Ao decidir penalizar o condutor do carro 33, o ponto-chave para os comissários foi que o piloto do carro 33 travou de repente (69 bar) e significativamente, resultando numa desaceleração de 2,4g. Embora aceitando que o piloto do Carro 44 poderia ter ultrapassado o Carro 33 quando esse carro abrandou, compreendemos porque é que ele (e o piloto do carro 33) não queria ser o primeiro a atravessar o DRS. No entanto, a travagem brusca do piloto do carro 33 foi determinada pelos comissários, como sendo errática e, portanto, a causa predominante da colisão e, portanto, é imposta uma penalização padrão de 10 segundos para este tipo de incidente.”
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Bela maneira de fazer justiça. Punir sem punir. Parabéns à FIA.
Mais uma aberração de “m&%#” da FIA … mexer na “m$%&” mas nao deitar cheiro.
Portanto nada.
Olha 10 segundos como em Silverstone…Como é que LH, “sem saber de nada”, ao ver Max a abrandar não o ultrapassou???? Nunca tinha visto numa corrida o 2º classificado ao ver o 1º abrandar fazer o mesmo, e tudo só porque “não sabia a causa” desse abrandamento…
Só tens de aprender a ler. Está tudo muito bem explicado no artigo.
Eu é que não se ler??? loool, mais uma gafe do lagaffe…
Era obrigatório passar? Agora é proibido travar isso sim.
Proibido travar??? looool
O Max é novo mas já tem a escola toda. Tentou fazer com que o Hamilton o ultrapassasse na zona mais favorável, para tentar recuperar a posição logo de seguida, com o agravante de ter travado ou reduzido a velocidade bruscamente, quando tinha o Hamilton colado à sua traseira. Sendo certo que um toque entre os dois na ultima corrida fará com que o Max seja campeão tenho quase a certeza que isso vai acontecer e o campeonato vai decidir-se dessa forma. Para a história fica um dos campeonatos mais disputados de sempre, sem sempre da forma mais correta, mas… Ler mais »
Deve ter a escola toda deve, vai na volta aprendeu com aquilo que Hamilton fez ao Kimi em spa 2008…
Se tivesse aprendido teria deixado passar e esperaria por atacar depois da primeira curva. Desta forma fez exactamente o mesmo que o Hamilton que foi igualmente penalizado e perdeu a corrida.
Não percebeste a ironia…
Mais uma decisão de merd@ da FIA, castigar o porquito a valer é que nada.
Manobra extremamente estratégica do Max, travou de repente e sabia que ao fazê-lo daquela maneira podia provocar a desistência do Hamilton, e mesmo que também desistisse a vantagem seria sempre para ele. Depois, tinha uma forte e oficial cobertura para justificar o acidente, as ordens da direcção da corrida para deixar passar o adversário. É a esperteza saloia que tem demonstrado durante toda a sua carreira.
O grave disto tudo não é o toque em sim mas a forma premeditada como tudo aconteceu.
Eu até acho que a ideia nem era que o Hamilton lhe batesse por trás, mas sim forçar a ultrapassagem, no locar em que lhe dava mais jeito, pois aproveitando a zona de DRS poderia recuperar a posição com mais uma manobra daquelas a que nos habituou.
Este tipo de atitude funciona quando estamos à frente do campeonato.
Seguramente. Buscou forçar a ultrapassagem porque queria ultrapassar de imediato. Não é assim que funciona a cedência de posição.
Isto merecia uma desclassificação e só por questões políticas é que deram essa penalização de treta.
Os abusos todos que fez durante a corrida mereciam muito mais que isso. Têm de pôr este pulhazito na ordem, JÁ!
Em suma, era peta o que Marko tentou vender que a telemetria provava que Max não fez um brake test. Que afinal fez sim senhor. Enfim, nada de novo vindo daquela personagem.
De resto é mais uma decisão da FIA que não tem consequência nenhuma, Max vai continuar a pensar que o crime compensa e na próxima corrida vai apenas fazer tudo por tudo para chocar com Hamilton. Tal como fez no Bahrain, Espanha, Silverstone, Imola, Monza, Brasil e Arábia Saudita.
O Marko e o pai do Max é que devem estar por detrás de muita coisa.
Apesar das penalizações, o crime tem compensado a este piloto.
Sauda-se o fim da impunidade.