GP Arábia Saudita F1: Evento ainda gera desconforto entre pilotos

Por a 17 Março 2023 16:03

O Grande Prémio da Arábia Saudita de 2023 é o terceiro evento da Fórmula 1 naquele território e nas duas vezes anteriores, a prova ficou marcada por polémicas fora de pista. O tema dos Direitos Humanos na Arábia Saudita é recorrente e no ano passado o evento esteve em dúvida devido à queda de mísseis perto do traçado de Jidá.

Com a FIA mais atenta ao discurso dos protagonistas, a corrida na Arábia Saudita ainda gera desconforto em alguns dos pilotos, mas estes não quiseram aprofundar este debate na conferência de imprensa.

O primeiro a mostrar algumas questões sobre a corrida em Jidá foi Valtteri Bottas, afirmando na antevisão que preferia “não responder” à questão que lhe foi colocada por um jornalista presente na conferência de imprensa sobre se sentia seguro depois do episódio do ano passado. “A pista é fixe. Gosto da pista. Mas, caso contrário, não quero falar realmente sobre essas coisas. Estamos aqui para correr”.

Yuki Tsunoda e Alexander Albon, que estavam no mesmo grupo de pilotos do finlandês, também se escusaram a esta questão, enquanto Lando Norris explicou que “a Fórmula 1, e o que fazemos como desporto, é bom, por isso, sim, não nos preocupamos com nada”.

No mesmo grupo, Carlos Sainz afirmou que “já deram garantias e explicações suficientes para dizer que estamos num lugar seguro neste momento. E no que me diz respeito, preciso de me guiar por isso. O tempo o dirá, mas estou confiante de que não nos estão a mentir e que estão a organizar um evento seguro. E honestamente, penso que é um grande circuito para a Fórmula 1. E todos os anos a base de fãs continua a crescer. Por isso, sim, penso que temos de tentar desfrutar da nossa estadia aqui e apreciar a corrida tanto quanto possível”.

No grupo de pilotos seguinte, Lewis Hamilton disse não ter “nada a acrescentar” ao que Kevin Magnussen, Esteban Ocon, Lance Stroll e Sergio Pérez tinha afirmado. Os companheiros de Hamilton na conferência de imprensa afirmaram estar satisfeitos com as garantias que lhes foram dadas pelos organizadores e F1, mas o piloto britânico acrescentou que sentia “o oposto de tudo o que disseram”, terminando esta questão salientando que “se eu não estiver aqui, a Fórmula 1 vai continuar sem mim. Portanto, o que tento fazer é apenas tentar aprender o máximo que puder. Quando vou a estes diferentes lugares, continuo a sentir que, como desporto, vou a lugares com questões de direitos humanos, como este, sinto que o desporto é obrigado a sensibilizar e a tentar deixar um impacto positivo. E sinto que se precisa de fazer mais. O que é isso? Não tenho todas as respostas, mas penso que precisamos sempre de tentar fazer mais para sensibilizar as pessoas para coisas com as quais se debatem”.

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