GP Abu Dhabi F1: McLaren sob pressão, mas Norris continua com porta do título aberta…
Na passada semana, antes do Grande Prémio de Abu Dhabi, apenas Lando Norris dependia de si próprio para ser campeão do mundo de Fórmula 1. No entanto, o desfecho do Grande Prémio do Qatar manteve Max Verstappen e Oscar Piastri na corrida, ainda que com estados de espírito bem diferentes.
Quando tudo apontava para uma vitória de Piastri – com Verstappen em segundo e Norris em terceiro – a McLaren decidiu não chamar os seus pilotos às boxes durante um período de safety car na sétima volta, ao contrário de todas as outras equipas. A opção deixou os dois carros em desvantagem estratégica, abriu caminho ao triunfo de Verstappen e transformou por completo o panorama do campeonato.
Piastri ainda conseguiu salvar o segundo lugar, mas nunca voltou a ter argumentos para atacar o Red Bull, enquanto Norris não foi além do quarto posto, atrás de Carlos Sainz, e se não fosse um erro de Kimi Antonelli teria ficado em quinto. No somatório, o britânico manteve a liderança do Mundial, mas Verstappen subiu a segundo, a 12 pontos, e Piastri caiu para terceiro, a 16 pontos do colega de equipa.
Contas do título: Norris depende de si, Verstappen e Piastri precisam de combinação de resultados
Para Norris, o cenário em Abu Dhabi é direto: um lugar no pódio garante-lhe automaticamente o título, independentemente do que façam os rivais. A partir daí, entram em jogo as diferentes combinações com Verstappen e Piastri.
Verstappen está obrigado a terminar no pódio para ter qualquer hipótese matemática. Se vencer, precisa que Norris não vá além do quarto lugar. Caso termine em segundo, o britânico terá de ser, no máximo, oitavo; se o neerlandês for terceiro, Norris não poderá terminar acima de nono.
Piastri tem uma margem ainda mais curta. O australiano necessita de, pelo menos, um segundo lugar para continuar na luta. Uma vitória só lhe valerá o título se Norris ficar fora dos cinco primeiros. Se terminar em segundo, será necessário que Norris não faça melhor do que décimo e que Verstappen não suba ao pódio.
McLaren reconhece necessidade de execução perfeita em Abu Dhabi
Apesar das contas complexas para Verstappen e Piastri, o quadro competitivo continua a favorecer a McLaren, graças ao desempenho global do seu monolugar. A estrutura de Woking sabe, contudo, que não pode repetir os erros estratégicos das últimas duas provas.
O diretor de equipa, Andrea Stella, admitiu após o Qatar que a McLaren terá de executar “melhor do que nas últimas corridas” para transformar a vantagem em pontos num título efetivo. Em Abu Dhabi, a gestão tática, a leitura de possíveis neutralizações e a coordenação entre o muro das boxes e os pilotos poderão ser tão decisivas como o próprio ritmo em pista.


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