Fórmula 1: Zandvoort vai igualar circuito de Barcelona-Catalunha em GP realizados

Por a 1 Setembro 2022 09:59

A primeira corrida em Zandvoort realizou-se ainda antes da II Guerra Mundial em 1939, mas o circuito permanente só foi inaugurado em 1948 e recebeu a Fórmula 1 pela primeira vez em 1952. Venceu Alberto Ascari o primeiro Grande Prémio da Holanda, repetindo a dose no ano seguinte. A pista recebeu de forma regular a competição mundial de monolugares até 1985, quando Niki Lauda venceu a prova. Até ao regresso ao calendário da Fórmula 1 passaram 36 anos. A 5 de setembro do ano passado o circuito neerlandês recebeu de novo um Grande Prémio e com a felicidade de ter sido vencido por um piloto da “casa”, Max Verstappen.

Foram 7 as diferentes versões do traçado da pista de Zandvoort desde 1939, o ano em que foi utilizado pela primeira vez. Até 1971, o traçado tinha 4.193 metros de comprimento, tendo sido alargado para 4.226m no ano seguinte e para 4.252m em 1980. Depois, em 1990, foi privilegiado um novo traçado de 2.526 metros, numa altura em que era utilizado quase exclusivamente para a Fórmula 3. Depois disso, o traçado mais longo de sempre de 4.307m foi utilizado antes da renovada pista estar concluída com 4.259 metros em 2020.

Recebeu provas da Fórmula 1 por 31 ocasiões. Sempre que se realizou um Grande Prémio da Holanda, foi em Zandvoort. Um feito que coloca esta pista entre as três que exclusivamente receberam as corridas no seu país. Apenas o circuito de Monte Carlo, em que se realizaram 68 Grandes Prémios na cidade-estado do Mónaco, e o Hungaroring, palco do GP da Hungria por 37 ocasiões, estão à frente do circuito neerlandês. Entre todos os circuitos que foram palco de provas da Fórmula 1, Zandvoort vai juntar-se ao traçado catalão de Barcelona, com um total de 32 provas realizadas, no próximo fim de semana, já dentro do top 10 neste particular que é liderado pelo Autódromo de Monza (71 provas já realizadas).

Com características muito diferentes de outras eras, Zandvoort apresenta-se ainda como um circuito ‘old school’ que muitos pilotos preferem. Podem não existir tantas ultrapassagens como acontecia no passado – por exemplo, em 1983 houve nada menos do que 65 ultrapassagens, dez das quais de René Arnoux, que venceu a corrida num Ferrari 126 C3, enquanto no ano passado houve 23 mudanças de posições – mas o circuito neerlandês tem ainda muitos pontos de interesse. É um traçado moderno numa pista histórica.

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