Fórmula 1: Mattia Binotto não vê necessidade em mudanças na equipa

Por a 3 Agosto 2022 12:45

O chefe da equipa da Ferrari, Mattia Binotto, insiste que não há necessidade de mudanças na Scuderia durante a pausa de verão da Fórmula 1, apesar dos recentes erros dos italianos. Em vez disso, a equipa precisa de analisar e aprender com os seus erros para melhorar no regresso à ação em pista. 

“Não é uma questão de azar, e não há nada a mudar também”, disse Binotto ainda na Hungria, após uma corrida onde nenhum dos dois pilotos da equipa subiram ao pódio. “É sempre uma questão de aprendizagem e construção contínua, de construir experiência, de construir competências”.

O responsável da equipa acrescentou ainda que “se eu analisar o equilíbrio da primeira metade da temporada, não há razão para mudarmos”. 

As palavras de Binotto vão de encontro ao que disse o patrão da Ferrari, John Elkann, quando em abril passado admitiu que o bom início da equipa de Fórmula 1 na temporada de 2022 se deveu a uma “mudança cultural” e de um esforço coletivo.

“Permitimos ao Mattia [Binotto] e à equipa trabalhar no carro deste ano apesar da pressão nos anos anteriores. Também mudamos a nossa cultura, passamos de uma de culpabilizar para uma de responsabilizar, passamos de uma [cultura] de indivíduos para uma de equipa, criando um ambiente de coesão e mais importante, grande ambição com enorme humildade”, disse Elkann ao F1.com na altura.

Binotto na Hungria afirmou que a equipa precisa “simplesmente de abordar o que esteve errado hoje [durante a corrida de domingo passado], precisamos de compreender, e depois abordar e voltar a ser competitivos”.

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Pity
Pity
1 ano atrás

Pois… mas de abril a julho, muita coisa mudou. Acho que deviam trocar o cavalinho rampante por uma avestruz, estaria mais de acordo com a realidade.

garantia4
garantia4
1 ano atrás

O Bin8 devia cessar de dar aquelas entrevistas detalhadas e matraqueadas. É inútil, por exemplo, argumentar procurando defender alguma decisão do “muro”; se calhar defendia-os melhor calando-se. Quem se recorda da “simpatia” do Pinguim Todt nas entevistas? Nunca deixava vazar NADA da equipa, quantas vezes não fazia de pára-raios. Gestão de pilotos menos medrosa. Nenhuma hierarquia, nenhuma ordem. Mas sucede que o cronómetro e os pontos no campeonato importem qualquer coisinha nas particulares vicissitudes que se possam apresentar numa corrida. Têm que escolher sobre quem apostar antes que a escolha se torne inútil – pois já está perdido- ou banal… Ler mais »

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