Fórmula 1: FIA e Todt levam a sua avante, unidades motrizes ficam mais baratas

Por a 19 Janeiro 2016 18:44

Os construtores da Fórmula 1 acordaram em vender as unidades motrizes mais baratas tendo como contrapartida por parte da FIA a manutenção dos V6 turbo híbridos até, pelo menos, 2020.

Recorde-se que em outubro do ano passado a Ferrari vetou medidas de redução de custos, e a FIA encetou uma cruzada abrindo propostas para motores independentes, o que abriu um conflito entre a FIA e os construtores. Na altura e para espanto das equipas de Fórmula 1, a Federação chamou potenciais interessados em fornecer um motor independente às equipas para o período de 2017 a 2019, um V6 biturbo com 2.2 litros de capacidade, pensando a FIA encontrar uma fórmula de equivalência entre este motor e os que os construtores já estão a utilizar.

Já na altura se sabia que Todt pretendia é que a Mercedes, Ferrari, Renault e Honda aceitassem vender os seus motores por preços substancialmente mais baixos do que acontecia, utilizando este estratagema como forma de pressão. O francês insistia num teto de 12 milhões de Euros pelo fornecimento de motores por uma temporada (atualmente a Mercedes exige 16 milhões pelos seus V6, a Ferrari recebe 18 milhões de Euros por casa equipa que fornece e a Renault estipulou em 23 milhões de Euros o preço para potenciais interessados. A Honda não estabeleceu um preço, pois a McLaren vetava qualquer acordo comercial que terminasse com o seu contrato de exclusividade com a marca japonesa).

E foi exatamente esse o valor que os construtores acordaram com a FIA. Contudo, Bernie Ecclestone não terá ficado contente com esta solução, porque o que pretendia era ter alternativas com que pudesse bater o pé à predominância da Mercedes e da Ferrari, mas para já tudo fica por aqui.

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3 Comentários
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Macedo
Macedo
8 anos atrás

Maravilha! Um limite de 12 milhões de euros já é muito bom para as equipas de menor dimensão. Não deixa de ser curioso que as unidades motrizes mais potentes (as da Mercedes) sejam as mais baratas e que a Renault estupidamente peça 23 milhões de euros por uma unidade motriz muito inferior à da Ferrari e à da Mercedes, que têm estipulados preços muitos mais baratos pelos seus motores. Muito curioso. Esperemos que este novo teto de 12 milhões de euros dê alguma ajuda extra às equipas do fundo da grelha que ano após ano andavam a torrar quantidades ridiculamente… Ler mais »

Campos
Campos
Reply to  Macedo
8 anos atrás

A Renault meteu esse preço alto com intenção de não vender a ninguém… a melhor forma de não ter clientes chateados é mesmo não ter clientes!
ABç

crashHBbandicoot
crashHBbandicoot
Reply to  Macedo
8 anos atrás

Estúpida não é a Renault. Cada um pede o que quer pelas UM. Estúpido é quem as paga.

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