Fórmula 1: Diretiva da FIA não agrada nem “a gregos nem a troianos”

Por a 18 Junho 2022 10:29

A diretiva técnica da FIA não entrará em vigor no GP do Canadá, ao contrário do que se pensou anteriormente. A FIA confirmou que irá recolher mais dados durante este fim de semana e que a métrica, que será calculada depois de revista a informação recolhida, será aplicada nas próximas jornadas do calendário da Fórmula 1. 

No entanto, e embora haja quem diga ser a favor de se controlar as oscilações tendo em conta a segurança dos pilotos, há pouca concordância com a possível imposição de ‘set up’ nos monolugares. 

“Tenho de dizer que a abordagem geral de dizer ‘vamos calcular uma métrica e depois, se não estiverem do lado certo dessa métrica, vamos impor-lhe certas mudanças’, é uma forma complicada de avançar”, afirmou James Allison, diretor técnico da Mercedes presente no Canadá, sobre esta matéria à Sky. “No mínimo, se esse fosse o caminho a seguir, então a métrica que é derivada teria de ser comunicada de forma muito transparente, os dados em que se baseia muito transparentemente disponíveis e que podem ser vistos por todos”. 

Enquanto Allison acha positivo a FIA ter identificado um problema e não concordar com o lado técnico da diretiva, Christian Horner, que anteriormente tinha dito que o órgão federativo não deveria alterar o regulamento a meio do ano, mantém a sua posição e salienta a natureza injusta da tomada de posição da FIA.

“Pode-se compreender que a segurança seja a sua principal preocupação, mas apresentar uma diretiva técnica como esta no momento em que estamos a chegar a um fim de semana, sem qualquer consulta, parece ser a forma errada de estarmos a fazer as coisas”, disse Horner também à Sky. “Tem de haver uma consulta adequada com os peritos. Uma solução pode ser encontrada. É muito perigoso dar à FIA o direito de definir o set up da suspensão traseira e da afinação para a corrida”.

Ainda do lado de Red Bull, Helmut Marko foi mais longe do que Horner e afirmou que a diretiva técnica da FIA é “um completo disparate. Só porque uma equipa não consegue lidar com as mudanças, não significa que se altere o regulamento”, disse à publicação Kleine Zeitung. 

Uma decisão unilateral da FIA nunca seria bem recebida pelas equipas, que receiam uma alteração de forças dentro do pelotão.

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