Fórmula 1: 5 Histórias do paddock

Por a 2 Dezembro 2023 08:38

O Grande Prémio de Abu Dhabi marcou o final da temporada, mas nem por isso deixaram de correr rumores no paddock.

Grelhas invertidas em 2024?

A FOM continua às voltas com o formato Sprint, o que demonstra que este não está a funcionar como era desejado. Porém, dado haver interessados em patrocinar as corridas sprint, leva a que estas não sejam colocadas de parte.

Uma das ideias avançadas logo quando o formato foi discutido originalmente era a inversão da grelha de partida, o que foi descartado inicialmente.

No entanto, esta ideia poderá estar de regresso já no próximo ano, estando a Comissão de Fórmula 1 a avaliar o impacto regulamentar que a sua implementação terá.

O plano é que apenas os dez primeiros do Sprint Shootout vejam as suas posições invertidas, sendo a qualificação para a corrida sprint realizada em duas partes, oferecendo a segunda pontos para evitar que os pilotos que passem à Q2 levantem o pé para ficarem em décimo e arrancarem da melhor posição da grelha de partida. No mês de Janeiro haverá uma decisão, podendo ser a primeira vez que na Fórmula 1 a meritocracia não triunfe.

Alfa Romeo olha para outro palco

A Alfa Romeo deixou a Fórmula 1 com o final do seu acordo com a Sauber, que nos próximos anos transfigurar-se-á de Audi.

Houve contactos com a Haas, mas estes nunca deram em nada e, assim, a marca de Arese não continuará na categoria máxima, rumando ao Campeonato do Mundo de Endurance da FIA em 2025 ou ano seguinte. A Alfa Romeo, que faz parte do Grupo Stellantis, terá acesso ao projecto 9X8 da Peugeot, podendo reformular completamente o carro de Sochaux para torná-lo competitivo.

A marca italiana não é estranha às provas de resistência e a Le Mans, tendo vencido a clássica francesa por quatro vezes – 1931, 1932, 1933 e 1934.

AlphaTauri com novo nome e piloto à condição

Os rumores apontam para que a equipa presentemente conhecida como AlphaTauri seja conhecida no próximo ano como Racing Bulls – aludindo ao consagrado filme Raging Bull (Touro Enraivecido, em Português). No entanto, a esta nomenclatura deverá se juntando mais dois nomes de patrocinadores que deverão ser oriundos do Estados Unidos da América, um deles será uma companhia de cartões de crédito.

A formação de Faenza manterá os seus pilotos da parte final desta temporada, mas, caso Sergio Pérez continue a não mostrar serviço, poderá perder o seu lugar para Daniel Ricciardo a meio do ano, sendo o volante deste ocupado por Liam Lawson, que tão boa conta de si deu quando substituiu o australiano

Sargeant: finalmente a decisão

A Williams já confirmou Logan Sargeant na equipa para 2024, pouco depois de ter aparecido um novo candidato ao lugar do americano – Frederik Vesti, que faz parte da academia da Mercedes.

Sendo verdade que o piloto da academia da Williams não mostrou tudo o que era esperado dele ao longo da sua temporada de estreia na Fórmula 1, pelos vistos o que fez foi suficiente para que a equipa de Grove lhe desse mais uma oportunidade..

Depois de uma temporada de estreia, em que o jovem piloto de 22 anos se tornou o primeiro piloto norte-americano a somar um ponto na F1 em 30 anos, a Williams sublinha que Sargeant “demonstrou a velocidade necessária para ter um desempenho ao mais alto nível, construindo sobre estas bases corrida a corrida, solidificando o seu lugar na nossa formação”. Desta forma, o plantel de 2024 será exatamente igual ao de 2023, ou seja, nenhum rookie na grelha.

Hitech ainda mexe

A Hitech Grand Prix prepara-se para colocar a FIA em tribunal devido ao processo de seleção de novas equipas de Fórmula 1 realizado pela entidade federativa.

A formação inglesa pretende que a FIA explique a sua decisão em avalizar apenas a Andretti como capaz de ter as condições para integrar as grelhas de partida da categoria máxima, havendo rumores que sublinham que a Hitech Grand Prix teria os fundos para pagar seiscentos milhões de euros para evitar a diluição dos ganhos das presentes equipas, para além de ter um pré-acordo com a Mercedes para fornecimento de unidades de potência e caixas de velocidade – algo que a estrutura americana não tem.

Caso a Hitech Grand Prix avance que a ação em tribunal, o processo de avaliação da FOM à Andretti poderá estagnar, uma vez Stefano Domenicali não quererá tomar uma decisão sobre um processo de seleção que está a ser desafiado legalmente.

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Pity
Pity
4 meses atrás

Grelhas invertidas e pontos na qualificação das sprint? Palhaçada.
A Hitech acha que ter tantos milhões e um pré-acordo com a Mercedes é suficiente? Em que outros itens, talvez mais importantes, falharam?

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