Fórmula 1 2021 vai arrancar: As declarações de todos os pilotos
Arranca este fim de semana o Mundial de Fórmula 1 de 2021. Aqui ficam as declarações de todos os pilotos do plantel de F1 antes do arranque
Lewis Hamilton: “Só na qualificação saberemos exatamente onde estamos”
Lewis Hamilton, o sete vezes Campeão do Mundo de F1 parte para 2021 com o intuito de bater o recorde de Michael Schumacher, que soma igualmente sete títulos. Recorde após recorde, Sir Lewis Hamilton quer continuar a fazer história e apesar dos testes não terem corrido totalmente bem à Mercedes, poucos acreditam que a equipa não volte a ser protagonista na luta pelos triunfos. Quase sempre um nível acima dos adversários, o inglês é o principal favorito à vitória em mais um campeonato: “Nunca fui um grande fã de testes, apenas adoro corridas! Mas é provavelmente o único ano em que teria pedido mais dias, porque ficámos com muito trabalho para fazer. Nunca sentimos no passado que éramos mais rápidos do que todos os outros depois dos testes, porque nunca se sabe o que as pessoas estão a fazer, com o combustível e não só. Concentrámo-nos sempre apenas em compreender o nosso carro da melhor forma possível, por isso, se for honesto, este ano sinto o mesmo. Não saberemos até chegarmos à qualificação exatamente onde estamos mas se conseguimos nestas duas semanas algumas melhorias, ainda não é onde queremos estar. Não consigo escolher uma área qualquer, apenas sinto globalmente que precisamos de melhorar. Estou ansioso por voltar à competição e voltar a estar nesse modo de foco. A nossa equipa está toda a remar no mesmo barco – ganhamos e perdemos juntos. Estou apenas feliz por começar outra viagem com toda esta gente…”
Valtteri Bottas: “O carro ainda não está bem definido em termos de desempenho, mas estará”
Bottas tem este ano pela frente uma temporada decisiva, já que depois do que George Russell fez o ano passado no Bahrein, a sua sombra vai pairar, e Bottas vai precisar de fazer mais do que tem feito nos últimos anos, pois a Mercedes sabe agora que tem um jovem pronto a tomar do lugar do finlandês, sem perda de competitividade. Frio, forte psicologicamente, Bottas tem fraquejado em pista, mas já mostrou, que num dia bom, é capaz de ser muito forte. Terá é que fazê-lo muito mais vezes. Nos testes, apesar de aceitar que a Mercedes tem trabalho para fazer, está confiante que este será feito rapidamente: “Globalmente, fizemos testes de boa qualidade. Ainda não estou inteiramente confortável com o carro, mas avançámos e melhorámos ao longo dos dias. Ainda há mais trabalho a fazer, mas recolhemos muitos dados nos testes e tivemos tempo para os analisar estas duas semanas o que nos ajudou a tornar o carro mais rápido antes da primeira corrida. Agora, vamos ver.
O tempo foi limitado com as recentes mudanças, mas a nossa recuperação desde o primeiro dia de testes foi muito boa. Acredito absolutamente que o carro e a equipa têm o potencial para lutar pelo título. Penso que o pacote ainda não está bem definido em termos de desempenho, mas não tenho dúvidas de que estará. Sinto-me como se já tivesse tido tempo suficiente no carro, realizando pequenas e longas séries de voltas, e sinto-me realmente confortável e confiante.
Do meu lado, estou pronto e, como equipa, estaremos prontos”.
Max Verstappen: “seria estúpido olhar para os testes e pensar que estamos à frente”
Se Max Verstappen tiver um carro pouco abaixo do Mercedes isso será suficiente para dar a luta que nunca conseguiu dar, só a espaços, aos Mercedes. É o único piloto do plantel que produz acima do que o carro é capaz, mas o tempo passa e os campeonatos não chegam. Ser campeão este ano depende mais da Red Bull e da Honda, do que de si próprio, mas se Hamilton lhe entreabrir uma nesga da porta, o holandês pode fazer a vida muito difícil à Mercedes em geral e a Hamilton em particular. Para já saiu na mó de cima, dos testes: “Não me importei de ter apenas dia e meio no carro. Para mim o importante era a quilometragem e ver que as alterações de configuração que fizemos durante o teste estavam a funcionar. Só ainda guiamos em condições quentes e cada pista precisa de coisas diferentes, mas eu tenho uma boa sensação do carro. Do meu lado, esteve suficientemente estável para me sentir confortável, há sempre coisas a fazer melhor, mas estamos sempre a fazer melhorias e é isso que os engenheiros estão a fazer2, começou por dizer Verstappen, que está confiante para a temporada: “o teste foi um início positivo para nós. Estou contente porque consegui um bom número de voltas e obtive uma boa compreensão do carro, mas isso não diz nada sobre desempenho puro.
Sei que as pessoas estão entusiasmadas, mas os Mercedes continuam a ser os favoritos – como podem não ser, quando ganharam sete campeonatos mundiais seguidos.
Tenho a certeza que a Mercedes também quer que as pessoas pensem que somos os favoritos e nos pressionem, mas estamos apenas concentrados em nós próprios. Podem ter a certeza de que todos nesta equipa e na Honda estamos a fazer pressão para os vencer, e a todos os que possam ser rápidos este ano. Vejo cada época como uma nova oportunidade para os vencer, mas seria estúpido esperar que essa luta fosse fácil ao olhar para os testes e pensar que estamos à frente. Pessoalmente mal posso esperar até que todos nós estejamos a rodar na Q3, ou seja, quando se verá toda a gente em potência máxima, com pouco combustível. Esse é o momento de ver quem desenvolveu um desempenho sábio e depois, na corrida, veremos quem consegue manter esse desempenho ao longo de uma distância de corrida. Esperemos que possamos ser bons em ambos”, disse.
Sergio Pérez: “Não tenho absolutamente nada a perder”
Sergio Pérez não se intimida nem um pouco pelo facto de se ter tornado no novo companheiro de equipa de Max Verstappen na Red Bull, ao dizer que “Não tenho absolutamente nada a perder”. E tem toda a razão, já que depois dos anos que tem na F1, tem bastante mais a ganhar do que a perder nesta troca para a Red Bull, já que depois de ter saído da Racing Point as suas perspetivas eram simples: ou a Red Bull ou o mais que provável adeus à F1. No mínimo, um ano sabático!
Em entrevista ao Podcast da F1: Beyond The Grid, o mexicano diz o porquê de não se sentir ‘stressado’ com o desafio de enfrentar a Verstappen na Red Bull: “Ao vir para a Red Bull, sabia que vou enfrentar um grande desafio, que é o Max. Ele é um piloto muito completo. Não encontrei surpresas, para ser honesto, apenas descobri que ele é um piloto muito forte em todos os aspetos e por isso vai ser uma enorme tarefa, um grande desafio para mim. Mas era isto que eu queria. Queria confrontar-me contra o melhor do desporto. Por isso, é um grande desafio e uma grande oportunidade, e algo que estou ansioso. A forma como vejo as coisas é que não tenho absolutamente nada a perder na minha carreira. Tive a sorte de ter uma carreira fantástica, por isso o que quer que venha a seguir é ótimo”.
Não vejo porque deveria ele estar preocupado comigo, ou porque eu estar preocupado com ele. Estamos aqui ambos para fazer o melhor trabalho possível”, disse Pérez que espera saber mais dentro de algum tempo: “Nas primeiras três ou quatro corridas saberei mais, mas já posso ver que ele é um piloto muito rápido e sólido”, disse.
Daniel Ricciardo: “Esta época vai ser competitiva, mas espero dar aos fãs algo para sorrir”
Daniel Ricciardo é um piloto de topo e pode perfeitamente ter encontrado a equipa certa na altura certa para se aproximar um bom bocado mais do seu eventual regresso às vitórias. Este ano não é ainda isso o mais provável de suceder, mas pelo que se viu nos testes a McLaren começou muito bem a ligação ao motor Mercedes e, com o australiano na equipa, os homens de Woking podem ter ali o homem que precisam para chegar mais perto das equipas da frente. Nos testes, o começo foi prometedor: “Estou realmente entusiasmado com o início da época. É o início de um novo capítulo, a minha primeira corrida em ‘papaia’ e mal posso esperar para começar.
Nos meus primeiros meses em McLaren, a equipa fez-me sentir em casa num espaço de tempo tão curto. Sinto-me confiante e confortável ao entrar na nova temporada, o que é importante porque quero tirar o máximo partido do carro logo na primeira corrida.
Como equipa, aproveitámos ao máximo os testes da pré-época com algumas saídas para a pista suaves e produtivas. Foi ótimo conseguirmos dominar o MCL35M apenas nos poucos dias em que tivemos do colocar no seu ritmo. Penso, naturalmente, que demora sempre um pouco de tempo a adaptarmo-nose a um carro novo, mas estou a sentir-me preparado para chegar à pista. O Bahrein é um circuito excitante com algumas grandes zonas de travagem e muitas oportunidades de ultrapassagem. Correr ao anoitecer é sempre fixe, e traz um desafio adicional ao fim-de-semana. Esta época parece que vai ser competitiva, mas quero tentar tudo, não deixar nada em cima da mesa, dar tudo pela equipa e, esperemos, dar aos fãs algo para sorrir”.ebastian Vettel: “Os carros mudaram muito”
Lando Norris: “Motor é um passo em frente em muitas áreas”
A aposta da McLaren na unidade motriz Mercedes parece ter sido bem sucedida, algo atestado com feedback positivo que tem chegado da equipa de Woking. Lando Norris admitiu que a nova unidade exige uma adaptação até por parte dos pilotos mas que a parceria McLaren / Mercedes está a ser proveitosa para ambos os lados: “Penso que estamos satisfeitos com a forma como as coisas têm corrido”, disse Norris. “O meu trabalho é compreender todos os novos botões e funções que eles têm – essa é uma das maiores coisas a que nos devemos habituar – e no geral é um pequeno passo em frente em muitas áreas. Mas há algumas áreas que ainda precisam de algum trabalho, e temos trabalhado muito de perto com a Mercedes porque as outras equipas que são fornecidas por eles há algum tempo. Todos se habituam às coisas, e nós viemos da Renault com uma perspetiva nova e penso que temos sido realmente capazes de acrescentar e melhorar em algumas áreas. Tem sido muito produtivo e penso que podemos estar satisfeitos com as melhorias que fizemos durante os testes. Ainda há coisas a trabalhar, mais uma vez não só com o carro, mas com a unidade motriz mas neste momento estamos satisfeitos com a forma como as coisas têm corrido”.
Sebastian Vettel: “Os carros mudaram muito”
Depois duma época muito má na Ferrari, em que nada o deve ter ajudado o facto da equipa o ter ‘despedido’ bem cedo no ano, Vettel mudou de ares e rumou a uma equipa que já mostrou ser capaz de vencer, nas condições certas.
Na Aston Martin, Vettel terá uma grande oportunidade para mostrar que continua a ser o mesmo piloto que foi Campeão do Mundo quatro vezes, e dele espera-se que lidere a equipa na luta pelo ‘título’, de melhor das outras. Vencer não será fácil, mas pódios deverão estar ao seu alcance em 2021. Os testes não lhe correram bem.
Vettel passa por uma das piores fases da sua carreira. Depois dos quatro títulos na Red Bull, onde nada nem ninguém pareciam poder afetar o alemão, veio a era híbrida e o sucesso de Vettel não foi o mesmo. Ficou a perder com Daniel Ricciardo na Red Bull e com Charles Leclerc na Ferrari. Muitos dizem que apenas foi campeão por causa do carro (apesar de Mark Webber ter tido o mesmo carro e não ter conseguido o mesmo sucesso). Muitos duvidam do valor de Vettel, mas a sua inteligência dentro de pista, especialmente na liderança das provas têm de ser realçadas e a sua postura fora de pista é uma grande ajuda para o espetáculo. Será Vettel capaz de regressar aos bons velhos tempos?
“Apesar de tudo o teste foi produtivo”, disse Vettel após os três dias no Bahrein, “fiz muitas voltas e conheci melhor o carro, por isso foi muito útil e gostei muito. Ajudou-me imenso. Infelizmente não conseguimos fazer tudo o que planeámos, mas mesmo assim, a primeira corrida será para todos com uma quantidade limitada de testes. Todos terão de aprender sobre os seus carros e estes pneus em particular”, explicou ele.
“Experimentei muitas coisas; algumas coisas funcionam, outras não, algumas coisas requerem a mudança de hábito. Estive no mesmo carro seis anos”, disse ele. “Isso faz parte do jogo e também é emocionante, por isso muitas coisas novas para eu aprender… ver como as pessoas trabalham, a abordagem, a compreensão da afinação”, explicou o tetracampeão. “Os carros mudaram muito – mesmo que pareçam pequenas mudanças – fazem uma grande diferença nos carros. Acho que as primeiras corridas serão importantes para para se conseguir compreender o carro, aprender a afinação, que direção tomar, para o fazer funcionar.”
Lance Stroll: “Há mais expectativa este ano, por várias razões…”
Lance Stroll é dos pilotos mais criticados do plantel da F1, a maioria das vezes sem qualquer razão que não seja ter um pai rico, agora dono de uma equipa de Fórmula 1. Pode nunca vir a ser campeão, ou mesmo vencer Grandes Prémios, mas tem feito o seu caminho na F1. Tem agora o seu maior desafio até à data e o pai há dias definiu muito bem a maioria das pessoas que critica o filho: “Há muitas pessoas invejosas no mundo que desejam estar na posição do Lance, que fazem e dizem coisas parvas. Não presto muita atenção a isso e o Lance também não,”. Agora, o jovem Stroll começa uma nova aventura: “Voltei refrescado das férias de inverno. Vai ser a minha terceira temporada aqui a trabalhar com esta equipa, e essa estabilidade é o que preciso como piloto. Estou em casa aqui, e construí fortes relações com a equipa. Tudo isso faz a diferença quando estamos a competir pelas últimas fracções de segundo. É um caso de saber exatamente do que se precisa e como trabalhar com a equipa para otimizar o desempenho.
Está tudo bastante completo este ano, com menos dias de testes disponíveis, mas fizemos bom uso das nossas ferramentas de simulação na fábrica para nos ajudarmos a preparar. Há mais expectativa este ano por várias razões – incluindo o nome da equipa – e eu vejo 2021 como uma enorme oportunidade para obtermos grandes resultados. Tivemos um verdadeiro impulso no final de 2020 (ndr, com o triunfo de Sergio Pérez em Sakhir) e creio que este ano podemos fazer melhor”.
Fernando Alonso: ” Aprendi muito no meu tempo longe da F1″.
Fernando Alonso é uma força da natureza e um piloto que faz falta à F1, não só pela sua rapidez e classe, mas sobretudo pela experiência que pode dar à equipa. Não se espera que os dois anos fora da F1 lhe tenham roubado qualidades, mas isso é algo que só o tempo dirá.
Em teoria a (agora) Alpine não perdeu nada com a troca de Ricciardo por Alonso, e provavelmente o ónus da equipa eventualmente não fazer melhor que em 2020 pode ser mais seu do que do espanhol, a quem os testes correram bem.
Apesar do começo de ano azarado com um acidente que obrigou a uma cirurgia ao maxilar, cuja recuperação deveria ser de seis semanas, passado quatro o espanhol estava ao volante de um monolugar de F1. Não se notou qualquer “ferrugem” em pista, mas fora dela, a atitude terá mudado. Agora mais leve e mais sorridente, a postura de Alonso é aquela de quem realmente teve saudades da F1. Mas a sua sede de vitórias continua intacta e são vários os comentários sobre as constantes exigências. A Alpine tem do seu lado um dos pilotos mais experientes e talentosos da grelha.
“Ainda temos de entender um pouco das características do novo pacote aerodinâmico e das regras de 2021. Há trabalho pela frente, mas acho que cumprimos o plano delineado. Estou feliz com o número de voltas e com a informação que conseguimos, mas ainda precisamos analisar tudo. Não usamos muitos pneus macios. A nossa ideia era rodar bastante com pneus mais duros. Então vamos ter que esperar até a qualificação no GP do Bahrein para saber onde estamos“, disse Alonso no final dos testes.
“Estou muito entusiasmado. Tem havido muita preparação para este momento, não só com a equipa durante os testes e o trabalho feito em ambas as fábricas durante o período de Inverno, mas também pessoalmente. Desde que aceitei integrar a equipa Alpine F1, esforcei-me muito para estar física e mentalmente preparado. Aprendi muito no meu tempo longe da Fórmula 1, especialmente todos os diferentes estilos de corridas. Estou agora de volta à F1 e muito motivado para o que deverá ser uma temporada desafiante pela frente. Foi divertido estar de volta ao volante de um carro de F1 nos testes, mas agora mal posso esperar para ir às corridas”, acrescentou Alonso.
Esteban Ocon: “É bom estar a fazer as mesmas coisas pelo segundo ano”
Esteban Ocon tem em 2021 um ano decisivo para a sua carreira na F1, já que não teve um ano de regresso, em 2020, nada fácil, depois de uma temporada como piloto de testes da Mercedes. Agora, não vai haver desculpas, e sendo verdade que foi ao pódio em 2020, também o é que Ricciardo somou quase o dobro dos seus pontos. Tudo o que for menos que um 7º ou 8º lugar no campeonato será menos bom para o seu futuro. Tem definitivamente que se afirmar com um piloto para ficar na F1 a longo termo. Ficou bem atrás de Alonso nos testes.
Ocon já foi visto como uma das maiores esperanças da F1 e a aposta que a Mercedes fez no jovem francês comprova isso. Mas a entrada de Lance Stroll na Racing Point deixou Ocon sem lugar em 2019 e um ano perdido na fase em que se encontra nunca é positivo. 2020 foi o ano do regresso, mas não mostrou o nível que já tinha evidenciado na Racing Point. 2021 é decisivo pois a Alpine está com uma aposta forte no projeto F1, e se Ocon não mostrar que pode ser o piloto do futuro para a equipa, há outro jovem francês na Alpha Tauri que preenche os requisitos que a equipa procura.
No final do teste no Bahrein Ocon realçou que a estabilidade pode ser importante para ele nesta fase: “Foi muito, muito produtivo, isso é certo”, começou ele. “Completamos todo o programa com facilidade, porque no final tivemos tempo para praticar muitos pit stops, o que foi ótimo. A manhã com a pista tão quente, tornou-se difícil para o carro também… complicado com os pneus, complicado com a areia, mas tenho de dizer que melhorou no final do dia e conseguimos dar voltas decentes que pareceram mais agradáveis do que a manhã. Por isso, no fim de contas, enfrentámos tudo: partes duras e partes boas, o que é bom”.“É definitivamente bom estar a fazer as mesmas coisas pelo segundo ano consecutivo; sinto-me definitivamente mais estabelecido e mais confortável. Eu sei o que preciso do carro, sei o que pedir aos rapazes, é muito melhor”, disse ele.
Charles Leclerc: “Ferrari melhor após 2020 estranho”
Charles Leclerc mostrou no seu primeiro ano na Ferrari em 2019 a fibra de que é feito, e o ano de 2020, em nada beliscou a sua valia. Espera-se dele, assim que tiver carro para isso, que lute por vitórias e títulos, mas para já isso está muito mais dependente da valia do carro que a equipa lhe conseguir dar do que de si próprio. Cometeu alguns erros no ano passado, mas todos contam com ele para no futuro ser dos que vão lutar com Verstappen por títulos. Este ano, se a Ferrari tiver recuperado, como parece, pode regressar aos triunfos. Para já, a Ferrari não mostrou nada de especial nos testes, mas depois de um ano de 2020 muito complicado na Ferrari, as coisas já estão a melhorar nesta temporada. Depois de um sexto lugar no campeonato em 2020 – o seu pior resultado como construtor desde 1980 – a equipa não conseguiu vencer uma corrida pela primeira vez desde 2016: “Penso que no início houve uma atmosfera estranha, no início em 2020, quando nos apercebemos da realidade de coisas que eram muito piores do que esperávamos. Mas agora muito rapidamente, a mentalidade mudou e passou a haver uma enorme motivação para tentarmos voltar onde queremos estar. A Ferrari está melhor depois de um 2020 estranho”, explicou Leclerc que está a estabelecer um boa relação com Carlos Sainz: “Ele é um tipo fantástico; penso que nunca passei tanto tempo com ele antes de começar a época como com outros companheiros de equipa, por isso sim, estamos a dar-nos muito, muito bem e a trabalhar bem juntos”, explicou Leclerc. “O Carlos está também a trazer experiência de outras equipas que é muito interessante e que nos está a dar novos caminhos a explorar. Portanto, isto é muito interessante, mas acho que a equipa está tão motivada como no ano passado, e [estamos] realmente dispostos a pressionar para termos dias melhores em breve”.
Carlos Sainz: “Não devemos ser os mais rápidos nas retas”
Carlos Sainz acredita que a Ferrari melhorou muito a unidade motriz mas não garante que a equipa se tenha tornado na mais forte em velocidade de ponta. Os sinais são positivos mas há ainda muito trabalho a ser feito por parte da Scuderia: “O que estamos a ver do carro é o que esperávamos”, disse Sainz ao Mundo Deportivo. “Ainda é muito cedo para tirar conclusões. O que posso assegurar é que temos mais potência do que no ano passado. Mas ainda é preciso esperar pela primeira corrida. Estamos satisfeitos com o que vemos e relativamente satisfeitos com a correlação entre pista e simulação. Agora o que precisamos de ver é onde estão os outros.”
“Não creio que seremos os mais rápidos nas retas. Mas não devemos esquecer que no ano passado viemos de longe e este ano, pelo menos, temos de dar um passo em frente. O que acontece é que tenho quase a certeza que os outros também ganharam potência”, advertiu ele. “Por muito felizes que estejamos com o passo que demos no motor, na aerodinâmica, e como o carro está na pista, se de repente os rivais estão a ir mais depressa, a evolução deixa de ter importância.”
“A Red Bull deu bons sinais, a McLaren tenho a certeza que estará bem”, disse ele, referindo-se à sua antiga equipa. “A McLaren vai dar um passo em frente, com certeza. A Alpine também não parece mal. Vimos que a McLaren tem uma incrível velocidade de ponta e esperávamos que, o resto também daria um passo em frente”. “Mas não acredito muito no que vejo da Mercedes ou no que vejo das outras equipas. Ainda é muito cedo”.
Pierre Gasly: “Tenho razões para estar entusiasmado”
Foi preciso sair da Red Bull completamente desanimado, para Pierre Gasly mostrar na Alpha Tauri que talvez a Red Bull tenha cometido um erro ao não ter tido um pouco mais de paciência. Por vezes nem tudo o que parece é, e o ímpeto com que Alex Albon entrou na Red Bull para o lugar do francês esvaiu-se muito depressa, à mesma velocidade que Pierre Gasly provava na Alpha Tauri que não era tão mau quanto pareceu em dado momento na Red Bull.
Agora, depois da AlphaTauri ter sido uma das equipas surpresa dos testes de pré-época de 2021, com o AT02 da equipa italiana a rodar rápido e sem falhas ao longo dos três dias no Bahrein, o líder da equipa, Pierre Gasly, espera um bom ano de 2021: “Temos um bom pacote. Estamos a tentar trabalhar nas áreas em que temos de o fazer, porque este carro, mesmo que pareça ser bastante bom, ainda tem áreas que precisamos de melhorar. Mas penso que há boas razões para estarmos entusiasmados, e espero que sejamos capazes de fazer algumas performances fortes no início da temporada, porque vai ser importante. Estou realmente entusiasmado.
Temos uma boa ideia do que temos, do que precisamos melhorar, quais são os nossos pontos fortes. Tem sido realmente positivo”, disse Gasly que pode colocar o seu AlphaTauri na luta do meio do pelotão com a McLaren, Alpine, Aston Martin, e até ver, Ferrari, até porque pode contar com um bom motor Honda: “É um passo em frente em comparação com o ano passado, a fiabilidade tem sido perfeita. Sabemos que a Mercedes tem um motor muito forte. Mostraram-no com a McLaren e Williams, e pode-se ver que têm muito potencial. Não quero ficar muito entusiasmado antes de chegarmos à qualificação [no Bahrein], e depois penso que teremos o quadro completo dentro de duas semanas. Mas para ser honesto, após três dias, estamos muito melhor do que estivemos há um ano em Barcelona. Estou realmente feliz”, disse.
Yuki Tsunoda: “Aprendi muito nos testes”
Yuki Tsunoda é um dos rookies do ano, e quem o conhece pelo seu percurso na Fórmula 2 viu-lhe qualidades suficientes para ascender à Fórmula 1, mas o jovem japonês tem ainda tudo a provar. Franz Tost e Helmut Marko asseguram que Tsunoda se vai fazer-se um bom piloto de F1, o que se viu nos testes foi muito positivo, mas só nas corridas se vai comprovar a fibra do simpático japonês.
Tsunoda começou a ser falado de forma mais insistente depois do meio da época, numa altura em que a sua ida para a Alpha Tauri começava a ganhar força. Se esse rumor poderia ser visto como uma espécie de “mimo” da Red Bull para a Honda, colocando um piloto japonês na grelha da F1, depressa se percebeu que afinal o mimo pode ser ao contrário. Muitos têm falado insistentemente de Tsunoda como um grande talento e as prestações na F2 mostram isso.
Depois de ganhar o título japonês de F4 em 2018, Tsunoda correu na Europa durante apenas dois anos até agora, terminando em nono lugar na F3 antes de garantir o terceiro lugar atrás de Schumacher e Callum Ilott no ano passado em F2.
As três vitórias e quatro poles de Tsunoda só foram batidas por Robert Shwartzman (quatro vitórias) e Ilott (cinco poles), respetivamente. Falta-lhe apenas a competição e o tempo poderá trazer… maturidade e regularidade.
No final do teste o jovem japonês foi o segundo mais rápido e ficou contente com a sua prestação: “Terminar os testes em segundo é uma grande sensação. É claro que não me posso entusiasmar demasiado, pois é apenas um teste, mas é ótimo terminar os três dias em alta. Aprendi muito nos últimos dias e recolhi dados cruciais para a equipa. Agora vamos analisar tudo antes da primeira corrida.”
“Para mim é ótimo que regressemos aqui para o início da época, pois consegui completar muitas voltas e compreender bem a pista. Tivemos alguns pequenos problemas de ‘juventude’ mas isso é exatamente o que se esperaria dos testes, estamos aqui para resolver tudo e para termos o melhor pacote possível à nossa disposição quando chegarem as corridas. Continuarei a trabalhar arduamente durante as próximas semanas e estou entusiasmado por começar”, disse Tsunoda.
Kimi Räikkönen: “Penso que somos mais rápidos, vamos ver se o traduzimos nas corridas”
Kimi Raikkonen vai para a 19ª época na F1, mas continua a mostrar o porquê de lhe renovarem sucessivamente os contratos. A primeira volta do GP de Portugal de 2020 é um bom exemplo, mas depois de tanto tempo já ninguém se atreve a preconizar esta como a sua última temporada na F1. O ano passado teve um carro que lhe permitiu apenas somar quatro pontos, este ano as coisas não devem mudar muito, mas aqui e ali vamos continuar a vê-lo brilhar. Este ano, as coisas pode estar a preparar-se para correr bem, já que George Russell, piloto da Williams, diz que a Alfa Romeo o impressionou no teste do Bahrein No ano passado, a Alfa Romeo terminou em oitavo lugar no Campeonato de Construtores de F1 com oito pontos, enquanto Haas em nono com três, e a Williams em último, com zero pontos, mas parece que a Alfa Romeo pode este ano fazer bem melhor. Giovinazzi está cada vez melhor e Raikkonen… é Raikkonen: “O carro é melhor e mais estável do que no ano passado e há mais potência. Penso que somos mais rápidos. Vamos ver se conseguimos traduzir isso nas corridas”, disse Raikkonen.
António Giovinazzi: ” A unidade motriz é melhor”
Antonio Giovinazzi não teve um começo de vida fácil na F1, e neste momento já percebeu que a Ferrari não conta com ele para o futuro. Por isso, este será um ano em que tem de aproveitar as oportunidades e pista, de modo a mostrar a outras equipas que tem fibra e valor para a F1 e a verdade é que o tem conseguido fazer, pois já faz jogo igual com Raikkonen. E este ano tem forçosamente que o bater, e no mínimo deixar seis pilotos atrás de si no campeonato. Menos que isso será um falhanço. O italiano fez o balanço dos testes de inverno, mostrando otimismo quanto à sua nova máquia. A Alfa Romeo evoluiu bem e a nova unidade motriz Ferrari é também um bom passo em frente: “Estou feliz com a primeira sensação com o carro. Claro, é um pouco cedo demais para dizer alguma coisa, mas estou feliz com este começo. Temos agora uma semana para analisar todos os dados para estarmos prontos para a primeira corrida”. “Na minha opinião, sim, o carro é melhor. A unidade motriz é melhor, antes de mais nada. Posso confirmar isso. O carro comportou-se bem também em condições complicadas, pois havia muito vento, e apesar disso, não se tornou muito complicado de pilotar. Confirmou o que vimos no simulador e no túnel de vento. Por isso, estamos satisfeitos, agora só temos de esperar pela primeira qualificação para confirmar o que vimos”.
“Todos os anos é importante”, reconheceu ele. “Só tenho de me concentrar em mim próprio. Estou feliz por continuar a trabalhar com a Alfa e com a Kimi. Trabalhei muito durante o Inverno, tal como a equipa. Por isso, estamos prontos, agora precisamos também de um pouco de sorte. Esperamos ser capazes de lutar mais vezes para entrar no top 10. Talvez entrar mais vezes na Q3, estando mais perto dos 10 primeiros na corrida, sem as dificuldades do ano passado.”
Nikita Mazepin: “Aprender gradualmente e fazer progressos”
Nikita Mazepin prepara-se para entrar na F1 com o ónus de um enorme erro que cometeu na sua vida pessoal, e que muitos dificilmente vão deixar de lhe lembrar. Só tem uma forma de se desligar definitivamente disso, é impressionar tudo e todos em pista, aproveitando para se libertar também do facto do pai lhe ter positivamente comprado o lugar na Haas. Havia vários na Fórmula 2 melhores do que ele. Agora está nas suas mãos mostrar que merece estar na F1.
Nos teste do Bahrein, Mazepin revelou não ter forçado o andamento a 100%, mesmo tendo estabelecido um registo muito respeitável de 1m31.531 com os pneus C3, meio segundo melhor que Schumacher usando o mesmo composto, e um décimo mais rápido do que Nicholas Latifi no Williams, que usou os pneus C4 mais macios na sua melhor tentativa: “Não forcei muito. Com um acidente desperdiçaria muito tempo, e estaria numa situação crítica. Nos testes, pudemos ouvir e ver como o nosso carro se comporta em comparação com os outros e sabemos que nos encontramos numa posição difícil” começou por dizer o russo, que sabe ter muito a aprender: “No início da temporada, penso que vou lutar com o meu companheiro de equipa. Depois quero terminar o mais alto que puder. Mas o meu objetivo para a minha temporada de estreia é integrar-me na Fórmula 1 da melhor maneira possível. O principal é não cometer muitos erros, aprender gradualmente, e fazer progressos”.
Mick Schumacher: “Sinto-me pronto”
Mick Schumacher é outro dos rookies do ano, e tendo em conta o nome que traz, muitas das atenções vão estar centradas em si. Mas o jovem alemão já mostrou que tem a cabeça no sítio, sabe que o nome lhe abriu portas, mas agora vai ter que provar que merece ficar na F1. O que se viu até aqui indica que sim. Se tem fibra de campeão como o pai, é cedo para saber. Tem de fazer bem o seu trabalho, pois se fizer bem o seu papel é quase certo que terá lugar na Ferrari.
O jovem alemão tem “fama” de ter épocas de estreia pouco produtivas, conseguindo um salto qualitativo nas segundas épocas. Mas a F1 não costuma dar muito tempo aos pilotos e Mick sabe que tem de mostrar qualidade desde o início. A qualificação não costuma ser o seu ponto forte e basta ver que não fez uma pole na F2, mas em corrida a sua determinação, agressividade (positiva) e garra compensam os décimos de segundo que faltam ao sábado.
O teste no Bahrein com a Haas foi curto com alguns problemas técnicos a diminuírem o tempo em pista mas Mick está otimista e sente-se preparado: “Foi bom, realmente divertido. O nosso primeiro dia foi, infelizmente, um pouco curto em quilometragem, mas tivemos dois dias sem problemas; fizemos stints curtos, longos, com pouco combustível e muito combustível, o que foi realmente bom”, disse Schumacher. “Por isso agora sinto-me realmente bem, sinto-me pronto e estou ansioso pelo fim-de-semana agora”.
“Sinto-me pronto, sinto-me confiante. Penso que todas as saídas para a pista foram produtivas e positivas. Aprendemos a pilotar em condições frias e quentes, o que nos dá muitos dados para ver e obviamente aprender com eles, por isso, sim, sinto-me pronto e estou ansioso por isso”.
Nicholas Latifi: “Podemos estar satisfeitos”
Nicholas Latifi teve um ano de estreia na F1 apagado como a sua equipa, a Williams. A melhor qualificação que fez foi 15º, a melhor classificação em corrida foram três 11º lugares, mas fez muito pouco para conseguir melhor. Face a Russell, perdeu em toda a linha, e como se sabe, o carro também não ajudou em nada. Depois da pior época de sempre da Williams, a equipa deu alguns passos positivos, e este ano é o que se espera de Latifi, que mostre bem mais do que em 2020.
Latifi não é visto como um piloto que possa deslumbrar. Esteve quatro épocas na F2 e apenas em 2019 conquistou o vice-campeonato. O apoio financeiro que o sue pai proporciona tem sido fundamental na sua caminhada, mas Latifi tem uma oportunidade de ouro de prova que pode ser mais do que um mero piloto pagante. Tem do outro lado da box um dos maiores jovens talentos da atualidade e isso não lhe facilita a tarefa, mas pode aprender e evoluir, numa equipa onde a pressão é muito menor nesta fase. Tem de dar um salto qualitativo este ano para afastar as muitas dúvidas que o rodeiam.
“Foi ótimo voltar a correr atrás do volante de forma adequada”, disse Latifi após o teste do Bahrein. “Foi bom puxar pelo carro em piso seco e tirar o pó do inverno. Foi um dia complicado com o vento, mas foi bom conseguir correr um pouco nestas condições, pois havia muito para aprender. Como é normal nos testes de pré-época, houve alguns piões enquanto eu forçava o andamento para ver quais eram os limites. Penso que podemos estar satisfeitos com o número de voltas que concluímos, e agora temos muitos dados a analisar para estarmos o mais preparados possível para a primeira corrida da época”.
F1, George Russell: “para nós o mínimo, ficar na frente da Alfa Romeo e da Haas”
George Russell fez tudo o que podia para neste momento já contar com um triunfo na Fórmula 1. Aproveitou da melhor forma o facto de Lewis Hamilton ter ficado doente, e o que fez na segunda corrida do Bahrein com a Mercedes, só mostrou que 2021 será para si um ano desperdiçado na F1, pois dificilmente fará muito melhor que em 2020. Tem de continuar motivado e esperar pela oportunidade. Se o Williams melhorar um pouco este ano, é perfeitamente possível que espreite o 14º lugar do campeonato. Ainda é cedo para tirar todas as dúvidas quanto à ordem atual da grelha da F1, mas George Russell acredita que a Alfa Romeo pode surpreender. O piloto da Williams admitiu que ficou espantado com o ritmo da Alfa em pista: “Kimi parecia muito, muito rápido. Tenho de lhes dar crédito. É preciso de olhar mais profundamente para os dados, mas diria que neste momento eles parecem ser a equipa mais surpreendente. Não posso dizer honestamente onde penso que estamos em comparação, porque só saí com o carro durante uma hora e meia”.
George Russell estabelece como objetivo da Williams este ano derrotar a Haas e Alfa Romeo mas está consciente que o motor Ferrari pode dar ‘grande passo’ e isso pode afetar muito os seus planos. Depois da Williams não ter conseguido marcar um único ponto em 2020, e esteve bem perto de o conseguir: “Queremos estar na mesma posição que no ano passado [na frente da Haas e Alfa Romeo] no mínimo. Apreciamos e reconhecemos que o motor da Ferrari dará um grande passo em frente, o que é um pouco infeliz para nós, pelo que tivemos de fazer quase o dobro do trabalho durante o inverno. Mas esse é para nós o mínimo, ficar na frente da Alfa Romeo e da Haas, que eu penso ser um alvo realista” começou por dizer Russell, que o ano passado esteve muito perto de um pódio, ou mesmo vencer uma corrida, com a Mercedes, mas também de pontuar com a Williams: “Depois de cada corrida, sei se foi ou não um fim-de-semana de sucesso. Não importa se terminei em 14º no segundo segundo, ou apenas em 17º ou 18º. Eu sei se consegui tirar o máximo absoluto do carro ou não, por isso penso que um ano de sucesso é quando sabes que em 75% das corridas, ou mais, consegui tirar absolutamente tudo do carro. Obviamente que não se vai consegui-lo todos os fins-de-semana. Estou apenas a ser realista. Quero sair de cada fim-de-semana sabendo que não cometi erros estúpidos, continuando a melhorar como piloto, continuando a melhorar e a ajudar a equipa”.
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Frenando_Afondo™
24 Março, 2021 at 19:42
Boa a sorte a todos/todas.