F1: Valor da taxa de entrada pode mesmo aumentar

Por a 15 Abril 2023 10:03

O CEO da Fórmula 1 Stefano Domenicali avisou as estruturas que querem entrar na competição através do processo de candidaturas da FIA que o valor a pagar pode ser mais alto do que os 200 milhões de dólares definidos neste momento no fundo anti diluição.

Em fevereiro o Motorsport.com avançou que o valor a ser distribuído pelos concorrentes do campeonato e pago pelas novas equipas da grelha poderia ser aumentado para 600 milhões de dólares, o triplo do valor atual. Sem confirmar esse valor, o responsável da F1 deixou claro que a situação que levou a estabelecer-se o valor atual mudou e a competição vale mais agora, sendo importante defender as 10 equipas que disputam neste momento o mundial.

“O processo para uma nova equipa foi lançado pela FIA”, disse Domenicali em conferência da Liberty Media para investidores da F1. “Na nossa gestão, na nossa Concórdia [Acordo da Concórdia], há a possibilidade de o fazer. E eu volto a um ponto, o chamado pagamento anti-diluição foi estabelecido em 200 milhões de dólares, há apenas um par de anos. Porque nessa altura ninguém teria esperado que o valor deste negócio subisse tanto. Hoje em dia a situação é totalmente diferente, com certeza. E é nosso dever garantir que protegemos o negócio da melhor forma possível e que temos uma imagem mais clara”. Domenicali salientou que “como sempre na vida, alguém tem de fazer essa avaliação. E nós fazemos parte deste processo, e vamos fazer a coisa certa na altura certa, ao longo deste ano”.

A Liberty Media deverá iniciar a negociação do novo Acordo da Concórdia para a época de 2026 e seguintes com as equipas este ano. Algumas das atuais estruturas querem, de facto, o aumento da taxa de entrada. O valor atual foi negociado para o Acordo da Concórdia que foi assinado em agosto de 2020 e aplicável entre as temporadas de 2021 a 2025, garantindo que as equipas existentes recebem 20 milhões de dólares para compensar a perda de receitas dos prémios de final de temporada da FOM e foi o primeiro a ser concluído pelos novos proprietários da F1, a Liberty Media, liderado pelo CEO da empresa naquela altura, Chase Carey.

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2 Comentários
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howell
howell
1 ano atrás

Não há condições… um dia acabarão por implodir

MC
MC
1 ano atrás

A F1 é um clube fechado que não admite novos intervenientes, mesmo com projetos credíveis, o que não augura nada de bom. Faz-me lembrar os clubes elitistas de “gentlemen” ingleses cuja admissão era reservada a alguns privilegiados. Estamos pois condenados a ficar com grelhas de 20 carros. Lamentável!

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