F1, Tudo ou nada em 2026: Aston Martin joga o presente pelo futuro
As contas da Aston Martin estão a ser difíceis, pois balança entre o limite orçamental e o sonho de sucesso em 2026. Acertar no monolugar das novas regras do próximo ano é o objetivo, mas o presente preocupa.
A Aston Martin está numa espécie de encruzilhada e os seus responsáveis já admitem que o facto da equipa mudar de motores em 2026, trocando os Mercedes pelos Honda está a criar-lhes dificuldades, pois precisam de desenvolver o seu atual AMR25, mas não querem gastar mais do que o teto previamente determinado, porque se gastam mais isso terá reflexos em 2026, e com a mudança de regras, e pode manter a equipa a marcar passo este ano.
O facto da Aston Martin ter que construir a sua própria caixa de velocidades e suspensão traseira, impede que trabalhem livremente no carro deste ano, o que aliado ao facto de, como já se percebeu, o carro não ser ‘grande coisa’ e precisar de ‘mexidas’ de modo que os seus pilotos façam bem melhor do que fizeram até aqui, na verdade, isso pode ser difícil de suceder pelos motivos explicados anteriormente.
Mike Krack tem um limite para gastar no desenvolvimento do carro de 2025, e a oito meses e meio do fim da época, o risco é atirar a toalha ao chão tão cedo. Para já a Aston Martin não consegue, sequer, estar à frente de uma equipa como a Haas, e se as atualizações que estão a chegar ao AMR25 não resultarem, previstas para Imola, a época fica em risco e isso pode ter efeitos na estrutura.
Seja como for, a Aston Martin aposta muito mais – para não dizer tudo – em 2026, pois uma mudança nos regulamentos é uma excelente oportunidade numa equipa com tamanhos recursos, e Adrien Newey só ‘olha’ para 2026, mas depois de em julho de 2021, Lawrence Stroll ter dito: “A Fórmula 1, como qualquer outro negócio, não acho que se possa planear realisticamente ganhar antes de quatro ou cinco anos…”, estamos a chegar lá e a Aston Martin está bem mais longe do que já esteve das lutas na frente, quanto mais vitórias…
Portanto, chegar a 2025 e estar neste ponto é péssimo para a Aston Martin, têm um piloto, Fernando Alonso, que não vai querer ficar muito mais tempo a lutar por um ‘pontito’, e por isso a Aston Martin está a depositar as suas esperanças todas nos regulamentos da Fórmula 1 de 2026, pois só dessa forma vão conseguir manter o espanhol focado, mas se as coisas não correrem bem em 2026, será complicado. Ainda por cima, há um dado que é significativo: A mudança de regras coloca novamente os motores de 2026 na ‘berra’, o sucesso ou insucesso das equipas no próximo ano será muito mais diretamente proporcional à qualidade dos motores do que ao chassis, e por isso, se a Honda acertar, a Aston Martin vai ganhar com isso, mas todos vimos o que sucedeu em 2014, e como a Mercedes ficou devido a ter uma melhor unidade motriz, por isso será muito interessante ver como arranca 2026 a esse nível. Se os motores forem equilibrados, isso seria muito bom para a F1. Voltar a ‘2014’ seria mau para a F1…
Quanto à Aston Martin, tudo o que está a ser feito para 2026, parece ser bom, mas este ano está em sério risco de ser maus demais para ser verdade…
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Canam
16 Abril, 2025 at 19:21
O Alonso é o mais veterano de todos. Já devia estar reformado. O Stroll tem a ligação familiar que se conhece, mas com tantos anos de F1, nunca passou da mediania. A equipa ir buscar um Vestappen , junto com um técnico credenciado , mas também já veterano com o Newey, poderia ser a chave para o sucesso. Mas a Aston Martin já anda na F1 há alguns anos e nunca passou da mediania. Ter sucesso nesta disciplina é muito complicado e custa muito, dependendo de muitos factores. O dinheiro que hoje não abunda na indústria automobilística, também é um grande entrave.