F1, Toto Wolff manda ‘bicada’ a Christian Horner: a recusa à Porsche vs motor próprio

Por a 2 Setembro 2025 08:44

Toto Wolff, líder da Mercedes na Fórmula 1, comparou a ambiciosa decisão da Red Bull de produzir os seus próprios motores à escalada de um “Monte Evereste”. Esta iniciativa estratégica surge na sequência de um alegado desentendimento que viu Christian Horner, diretor da equipa Red Bull, inviabilizar um acordo de parceria com a Porsche, uma decisão que Wolff sugere que poderá ter ramificações significativas para o futuro da equipa.

Desde a sua entrada na F1 em 2005, a Red Bull tem operado consistentemente como uma equipa-cliente, dependendo de fabricantes externos para as suas unidades motrizes, incluindo Cosworth, Ferrari, Renault e, mais recentemente, Honda. No entanto, a criação da divisão Red Bull Powertrains assinala uma viragem estratégica crucial, visando uma autonomia total no desenvolvimento e produção dos seus próprios motores.

O acordo desfeito com a Porsche

Em entrevista ao GPBlog, Wolff revelou detalhes sobre o acordo que a Red Bull esteve “quase a fechar” com a Porsche. Segundo o líder da Mercedes, a parceria previa que a marca alemã adquirisse 50% da equipa e fornecesse as unidades motrizes, com uma gestão partilhada que espelharia a estrutura existente na Red Bull. Este entendimento, que terá sido alcançado entre os então líderes Wolfgang Porsche e Dietrich Mateschitz, não se concretizou.

Wolff atribui o fracasso da negociação à firme posição de Christian Horner, que defendia a independência da Red Bull em relação a qualquer outro fabricante ou fornecedor de motores. Esta filosofia de autossuficiência, sublinha Wolff, ecoa a visão que Dietrich Mateschitz, o fundador da Red Bull, manteve ao longo da sua vida.

Contudo…

Apesar da magnitude do desafio, Toto Wolff adverte contra a subestimação da Red Bull. “Nunca se pode subestimar ninguém neste desporto que tenha a capacidade para construir algo do zero com novas ideias a surgir, talvez diferentes abordagens em termos de inovação, e apresentar um produto que pode surpreender”, afirmou Wolff.

As novas regulamentações da Fórmula 1 podem, inclusive, beneficiar a equipa austríaca. Caso a Red Bull se encontre em desvantagem face às unidades motrizes mais potentes, a “regra de recuperação” permitirá tempo adicional de desenvolvimento no banco de ensaios. Embora este processo não seja imediato – “não acontece numa ou duas corridas, nem numa só temporada” – poderá facilitar a redução do défice a médio-longo prazo.

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1 comentários

  1. Luis Filipe

    2 Setembro, 2025 at 9:27

    Uma bicada? Este tipo de jornalismo é mais para a área do futebol.
    Não é digno do desporto motorizado.
    Até porque lendo depois o artigo nem se percebe como o jornalista dá este título.
    Quem tiver o cuidado de ler o artigo inclusive percebe que a visão do Horner era alinhada com a do dono da equipa Dietrich Mateschitz.

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