F1, Toro Rosso: Do 8 ao 80 em 15 dias…

Por a 11 Abril 2018 11:55

Quem viu a prestação da Toro Rosso em Melbourne não tinha forma de acreditar no que sucedeu no Bahrein. A Toro Rosso converteu um fim de semana em que ficou a mais de três segundos da frente em qualificação, para outro em que reduziu essa diferença para menos de metade, sendo que os seus responsáveis alegam que foi uma combinação de três fatores que levou a esse desempenho: A performance do motor da Honda, um novo package aerodinâmico e a superior prestação de Pierre Gasly em pista.

De acordo com declarações de James Key ao Motorsport.com: “Demos um grande salto face à nossa corrida na Austrália, mas a verdade é que estivemos horríveis em Melbourne” começou por dizer Key, explicando que a sua evolução ‘real’ não foi essa, simplesmente estiveram muito abaixo do que seria expectável na Austrália: “Tendo em conta que o pelotão do meio está muito equilibrado, o nosso salto foi o suficiente para darmos um bom salto na tabela”. Repare-se que no terceiro treino livre houve três décimos entre o 9º e o 15º pelo que a diferença entre estar bem e parecer bem mais é mínima.

Por outro lado, o Bahrein é um circuito em que os carros precisam de sair bem das curvas, ao invés de necessitarem muito de velocidade de ponta e pelos vistos a Honda está bem no primeiro desses dois pontos, ou seja, em circuito com retas mais longas, como vai agora suceder na China, será mais difícil a Toro Rosso estar tão bem.

De qualquer forma, a equipa percebeu que o package aerodinâmico introduzido no Bahrein ajudou significativamente, mas não vale o ‘tal’ 1.5s que foi a diferença na equipa entre Melbourne e Bahrein. Por fim, Pierre Gasly, piloto que foi uma das estrelas da corrida de Sakhir. Foi votado pelo público o ‘piloto do dia’, num título que lhe assentou que nem uma luva.

Assumiu-se como o ‘melhor dos outros’, sendo apenas batido pelos pilotos das ‘Três Grandes’ na qualificação, ao passo que Brendon Hartley não foi além do décimo primeiro posto na grelha de partida.

Na corrida, viu-se ultrapassado inicialmente por Kevin Magnussen, mas contra-atacou o piloto da Haas, recuperando o lugar de líder do segundo pelotão, que se transformou em quarto posto com os abandonos dos pilotos da Red Bull e de Kimi Raikkonen.

Com uma performance adulta, Gasly conquistou os seus primeiros pontos na F1 e ofereceu à Honda o seu melhor resultado desde que regressou à categoria máxima do desporto automóvel em 2015.

Antes, na Austrália, ainda no primeiro terço da corrida, estavam realizadas apenas treze voltas, Pierre Gasly passou pela frustração que o ano passado era o sentimento recorrente dos homens da McLaren – um problema na MGU-H da Honda colocou um ponto final na exibição do jovem da Toro Rosso. Como tudo muda tão rapidamente…

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