F1: Toro Rosso com condições para fazer melhor em 2017

Por a 30 Dezembro 2016 09:49

A Toro Rosso teve uma época de 2016 completamente condicionada pelo motor que teve. Apesar de ter ‘roçado’ o 5º lugar entre os construtores, lutando a dada altura com Force India e Williams, a Toro Rosso acabou por cair paulatinamente na classificação, ficando até atrás da McLaren, cuja segunda metade da época foi determinante para esta troca de forças. Ainda assim, a época não pode ser vista como um fracasso para os homens de Faenza, uma vez que a sétima posição final replica o conseguido em 2015, com uma diferença marginal de pontos – 63 em 2016 e 67 em 2015.

A bem da verdade, o regresso aos motores Ferrari não ajudou em nada a Toro Rosso, cujo carro foi desenvolvido a pensar nas unidades motrizes da Renault. Que tudo tenha funcionado sem grandes problemas é até um grande elogio à equipa liderada por Franz Tost, mas o motor do ano passado que fez parte dos carros da Ferrari penalizou sempre a Toro Rosso nos circuitos mais rápidos. A troca de Daniil Kvyat por Max Verstappen também trouxe alguma instabilidade, com o russo, claramente desmoralizado, a tardar a apresentar os resultados a que tinha habituado a equipa na sua primeira incursão pela equipa nº2 da Red Bull. Face a estas incidências, Carlos Sainz assumiu naturalmente a posição de líder, admitindo que o ambiente ficou mais positivo com a saída de Verstappen. O espanhol cresceu, mas poucas vezes tal se traduziu em resultados, novamente à conta do carro. Ainda assim, subiu três posições na classificação final relativa aos pilotos (de 15º para 12º), marcando 46 pontos contra os 25 de Kvyat. O russo obteve um pódio na China, mas que não entra nestas contas, surgindo ao volante de um Red Bull. Terminou por cinco vezes nos pontos em 2016, ao passo que Sainz conseguiu o dobro – dez. As três vezes em que cruzou a linha da meta no sexto lugar foram o melhor resultado da época do madrileno.

Agora, para 2017, os homens de Faenza vão regressar às unidades motrizes da Renault e isso significa que podem readquirir competitividade. A juntar a isso, Carlos Sainz vai trabalhar para ser notado pelas equipas maiores e a Daniil Kvyat foi dada confiança para mostrar o que vale. Sabendo o que passou com a despromoção, os responsáveis da Red Bull levaram isso em conta na análise que fizeram e não se arrependeram da decisão. Mas agora está nas mãos do russo…

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Frenando_Afondo™
Frenando_Afondo™
7 anos atrás

O Kvyat para o ano vai de vela.

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