F1, Testes Hungaroring: Sebastian Vettel manteve-se a referência
A marca conseguida por Sebastian Vettel na sessão matinal manteve-se como a referência dos dois dias de testes que decorreram em Hungaroring, numa jornada onde Robert Kubica continuou a impressionar no seu regresso, conseguindo completar a distância equivalente a duas corridas.
Lando Norris bem tentou superar a marca conseguida por Vettel de manhã – 1m17,124s – mas não conseguiu, apesar das melhorias de tempo feitas na fase final do dia rodando com pneus super macios montados no McLaren Honda. O jovem britânico efetuou como melhor uma volta em 1m17,385s, sendo mais rápido que Fernando Alonso na terceira qualificação para o Grande Prémio da Hungria.
Räikkonen ficou perto de dar à Ferrari outra ‘dobradinha’ na pista magiar, pois ficou a sete décimas de Vettel, utilizando os mesmos pneus super macios para efetuar a terceira marca do dia. Isto enquanto Kubica totalizou 142 voltas no Renault conseguindo também efetuar a sua melhor marca – 1m18,572s utilizando pneus ultra macios. O polaco conseguiu superar Carlos Sainz Jr, que dividiu a condução com Daniil Kvyat, com o russo a causar uma bandeira vermelha ao ficar parado em pista pouco depois de ter realizado o seu melhor tempo.
George Russell teve mais um dia de grande trabalho no Mercedes, e depois de ter testado o halo logrou terminar a jornada com um tempo entre os dois pilotos que rodaram com o Force India, Lucas Auer e Nikita Mazepin. Já Pierre Gasly efetuou uma centena de voltas no Red Bull, completando o top dez, à frente de Luca Ghiotto, no Williams, Santino Ferrucci, no Haas, e Nobuharu Matsushita, no Sauber. Isto num dia que foi encurtado em dez minutos, por via de várias bandeiras vermelhas.
Tempos do segundo dia
1. Sebastian Vettel (Ferrari) 1:17,124 – 40 voltas
2. Lando Norris (McLaren-Honda) 1:17,385 – 91 voltas
3. Kimi Räikkonen (Ferrari) 1:17,842 – 60 voltas
4. Robert Kubica (Renault) 1:18,572 – 142 voltas
5. Carlos Sainz Jr (Toro Rosso) 1:18,850 – 68
6. Daniil Kvyat (Toro Rosso) 1: 19,116 – 54
7. Lucas Auer (Force India-Mercedes) 1:19,242 – 49 voltas
8. George Russell (Mercedes) 1:19,391 – 90 voltas
9. Nikita Mazepin (Force India-Mercedes) 1:19,692 – 48 voltas
10. Pierre Gasly (Red Bull-Renault) 1:20,337 – 107 voltas
11. Luca Ghiotto (Williams-Mercedes) 1:20,414 – 161 voltas
12. Santino Ferrucci (Haas-Ferrari) 1:20,994 – 116 voltas
13. Nobuharu Matsushita (Saber-Ferrari) 1:21,998 – 121 voltas
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Absolutamente impressionante o Lando Norris.
E ainda por cima é giro 🙂
Nesse aspecto as minhas opções são distintas. Prefiro a Susie Wolff 😉
Obviamente 🙂
O desempenho do Lando Norris neste teste só é surpresa para quem pensa que os pilotos chegam à F1 caídos do céu aos trambolhões. Ele é o melhor e mais promissor da actual geração de jovens pilotos – Max Verstappen incluído.
Quanto ao Kubica, portou-se bem mas ainda lhe faltam muitos décimos de segundo para substituir o Palmer. Se tivesse chegado ao segundo 17, seria titular já no GP da Bélgica.
Ele respondeu que não conseguiu simular uma “Qualificação” no fim devido às bandeiras vermelhas, mas que isso não era o mais importante.
— Entretanto, há quem diga que onde ele perdia tempo inicialmente era na chicane. Percebe-se.
O Kubica sendo a primeira vez que guia um carro de 2017 fez 1:18,572 enquanto o Palmer na qualificação para o GP da Hungria fez 1:18.415 tendo já muito conhecimento deste carro, ou seja o Kubica ficou apenas a 1 décimo do tempo dele.
Por isso só tenho a dizer: Bye, Bye Palmer….
Não foi nesta pista que Kubica foi batido pelo estreante Petrov, quando aqui correu pela última vez? Agora ficou a pouco mais de 1 décimo do tempo do Palmer no GP da Hungria… mas pode já fazer melhor do que o inglês se o colocarem no FP1 em Spa, ou não? Parece-me que deviam colocar o Kubica nos FP1 até final da época e dar-lhe um fim de semana completo ainda este ano…
Lembre-se que o Kubica fez o melhor tempo com pneus ultrasoft, enquanto o Palmer se qualificou com os supersoft. Teoricamente, o Kubica podia ter feito melhor: o Lando Norris, com os ultrasoft, bateu o tempo da qualificação do Alonso.
O Lando Norris deve ser muito especial, mas a comparação que interessa é com o Palmer. Convém também não esquecer que em 2010 com a Renault o Kubica foi naturalmente muito superior ao colega de equipa da altura e só foi batido em duas ocasiões: em Abu Dhabi (na qualificação) e em Hungaroring (na qualificação e na corrida). Portanto tudo indica que esta era a pista menos favorável para o polaco causar uma grande impressão (tendo em conta o seu desempenho antes do acidente, no auge da carreira). Por isso acredito que pode recuperar todos esses décimos de segundo já… Ler mais »
O Lando Norris É muito especial. Se o mencionei foi por ser um bom exemplo do que era possível fazer com pneus ultrasofts neste teste. Gostava de ter tantas certezas como o meu caro quanto ao Kubica, mas não tenho. Tudo o que tenho é comparações que não me deixam razões para me sentir optimista. Com os ultrasofts não fez melhor do que o Jolyon Palmer tinha feito na qualificação com supersofts e ficou muito atrás dos tempos do Hülkenberg. Se o Robert tivesse entrado no segundo 17, teria esperança e até já o via tomar o lugar do Palmer… Ler mais »
Viram as fotos dos testes no site GP Update? Quando o Kubica ia a sair para a pista a placa com a foto e o nome do Nico Hulkenberg que estava por cima da porta da boxe caiu e ainda bateu na asa traseira do carro do Kubica.
Agora é que vi o video do que aconteceu para o painel cair, fica aqui o link, foi falta de hábito á maior largura destes carros de 2017:
http://www.autoportal.iol.pt/desporto/formula-1/video-kubica-fez-estragos-ainda-antes-de-entrar-em-pista/
Só uma correcção: o Norris fez esse tempo com os US. O que não deixa de ser impressionante. E recordar que em Maio rodou no Aut. de Portimão.
Sim, com um carro de 2011. Apesar de ter sido em Portugal, não tivemos notícias deste teste.
Eu na altura alertei aqui no site que estavam em Portimão.
O MVM desculpe, só mais tarde é que me apercebi que já tinha feito a referencia aos US do Norris.
— Quem está hoje no 2º dia de testes da Pirelli em Barcelona é a Ferrari. Ontem parou às 4h por falta de peças, hoje voltaram ao trabalho, 1200 kms para cumprir, tiveram que chamar o Leclerc para completar esse programa, 4 GP em um dia era demais.
Os tempos são o que menos importa neste tipo de testes, se assim não fosse nunca teríamos um Mclaren em 2º (isto independentemente do Norris ser um talento). No caso do Kubica muito concretamente, o próprio desde logo referiu que a performance era o menos importante neste teste, cumprir os planos delineados pela equipa e tentar fornecer o máximo de informação possível aos seus engenheiros era prioridade. Nesse sentido, foi um óptimo dia para o polaco e para a Renault já que fizeram 142 voltas! Pelo que deu a perceber, terminou os testes sem qualquer limitação física e isso são… Ler mais »
O Kubica não pode desfrutar dos Ultrasoft, com pouca carga de combustível e com a T-Wing, caso contrário teria tirado pelo menos 5 ou 6 décimos baixando do 1″18 que o levaria aos tempos do Kimi. Há pilotos mais rápidos ( acho que já havia antes) mas há que ter em conta essa circunstancia.
Em resposta aos colegas que debateram a prestação do Kubica, eis as declarações do piloto ao Gpupdate:
http://www.gpupdate.net/en/f1-news/356694/kubica-to-stay-very-very-realistic-after-test/
Obrigado pelo contributo. Já tinha lido as mesmas palavras no motorsport.com e fiquei, na altura, com a impressão que o próprio RK não estava muito optimista quanto ao seu regresso à F1. É evidente que este regresso seria um dos acontecimentos mais importantes para a F1 dos últimos tempos, mas o teste deixou muitas dúvidas quanto à rapidez pura do Kubica.
Um piloto sempre interessante de ouvir:
https://www.youtube.com/watch?v=2ex89L–OZU