F1: Será que ainda podemos contar com a Ferrari?

Por a 17 Abril 2019 15:39

Três Grandes Prémios, três vitórias da Mercedes, e pior do que isso, três dobradinhas da Mercedes! A crueza dos números é esta mas a verdade é que olhando para o que foram as corridas todos sabemos que estes resultados não dizem a verdade toda.

Em primeiro lugar é verdade que a Ferrari simplesmente não teve ritmo na Austrália e na China, ficou claro e evidente, tal a facilidade como a Mercedes venceu as corridas, mas no Bahrein poucos duvidam que Charles Leclerc perdesse aquela corrida.

O Ferrari SF90 é forte nas condições certas e agora cabe à Scuderia perceber porque perdeu na Austrália e na China. Parece que que estes resultados são demasiado lisonjeiros para a Mercedes e embora saibamos que tudo isso faz parte do jogo, como é óbvio, é demasiado cedo para os excluir das lutas.

Vamos ver o que sucede em Baku, tudo indica que vai ser diferente, melhor para a Ferrari, mas a verdade é que isso também já se dizia da China, devido às longas retas. O problema foi que todos se esqueceram que para passar nas retas, os Ferrari precisavam de estar perto nas longas curvas e não estiveram.

“Precisamos de olhar para todos os dados e processar o nosso desempenho em relação à Mercedes. A Austrália foi claramente uma exceção, a diferença foi muito, muito grande, até mesmo não explicada. Penso que entre Barcelona, Bahrein e agora na China, a diferença foi de alguns décimos, muito pouco e isso é o que se pode esperar de dois carros que são muito fortes e muito semelhantes em alguns aspetos.

Por isso, certamente sabemos onde estão os limites do nosso carro e estes limites podem ser enfatizados em alguns circuitos, quando comparados com outros. A chave será desenvolver o carro de forma a torná-lo ainda mais forte no futuro começou por dizer Mattia Binotto, que decidiu minimizar a alegada vantagem da Ferrari em relação à Mercedes na potência do motor, dizendo que isso não deve ser visto como um dado adquirido: “Acho que não há muito nas retas entre nós e a Mercedes. Baku é um circuito em que temos uma configuração aerodinâmica diferente, por isso penso que não são apenas as unidades motrizes que fazem a diferença, mas sim a configuração aerodinâmica que podemos escolher para essa pista. Não é só a reta em Baku, tem também muitas curvas. É um circuito citadino, muito difícil nesse aspeto”, concluiu.

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