F1: Reescrevendo os regulamentos com o KERS e o regresso aos pneus ‘slick’
A época 2017 será possivelmente aquela que maior revolução técnica traz à Fórmula 1 nos últimos 20 anos.
Um regulamento que para alguns vai buscar conceitos do passado mas que tem presente o facto de agora estarmos diante de uma nova realidade – a dos sistemas híbridos e das unidades de potência.
No final da década passada a F1, em 2009, as coisas eram algo diferentes. Havia um ênfase numa redução de carga aerodinâmica, tornando as ultrapassagens muito mais difíceis. Isto mesmo antes de surgir a polémica do difusor duplo.
A segunda área explorada pelas equipas foram os pneus, com os ‘slick’ a regressarem após uma ausência de 11 anos, pondo fim ao domínio dos pneus de sulcos, que coincidiu com o facto da Bridgestone ter passado na altura a ser o fornecedor da F1. O desafio foi também lidar com pneus dianteiros mais estreitos, mudando consideravelmente a relação de aderência, colocando tónico maior na distribuição do peso e no equilíbrio aerodinâmico.
Também houve mudança nos motores, com uma regra pensada em termos de redução de custos, que restringia os pilotos a oito propulsores por época num ano com 18 provas, e todos eles com um regime máximo de 18.000 rpm.
Mas a grande novidade foi mesmo a introdução do KERS – sistema cinético de recuperação de energia – que acabou por ser relevante para a indústria automóvel.
Esperava-se que o KERS ajudasse a incrementar o número de ultrapassagens, mas em vez disso o que o sistema fez foi ajudar os pilotos que defendiam a posição.
Inicialmente a tecnologia era algo complexa e ainda pouco compreendida, levando a que várias equipas não corressem com o KERS na primeira corrida da nova era na Austrália. O ganho de performance era marginal quando comparado com um potencialmente aumento de peso e necessidade de arrefecimento. Mas por alturas do GP da Hungria já se ganhava (Lewis Hamilton) com o sistema integrado no carro.
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Boas vou fazer uma pergunta que me está a deixar um pouco inquieto já há alguma novidade sobre se no ano de 2017 vamos ter F1 na televisão em Portugal?
Na RTL está garantido como sempre.
Aqui por casa esse canal não existe porque não está disponível nos pacotes de satélite
A Eurosport no ano passado só deu novidades a faltar 1 ou 2 semanas para o GP da Austrália, pode ser que este ano seja o mesmo.
Uma coisa é certa: A Eurosport têm os direitos de transmissão até 2018. Ou dá a F1 em canal não-pago (na Eurosport 1 ou Eurosport 2, para não ser sempre snooker, esqui ou ténis) ou aluga os direitos de transmissão a quem puder pagar o prejuízo que tiveram.