F1: Red Bull mais longe da Ferrari e da Mercedes

Por a 11 Julho 2018 13:51

Depois da vitória no Grande Prémio da Áustria, através de Max Verstappen, a Red Bull esteve em Silverstone longe da Ferrari e da Mercedes, nunca estando em contenção pelos lugares do pódio, uma situação inversa à vivida uma semana antes.

O Red Bull Ring é um circuito de acelerações constantes, o que deixava no ar a possibilidade de os carros de Milton Keynes sentirem fortes dificuldades em se envolverem na luta com os restantes protagonistas das ‘Três Grandes’.

No entanto, o facto de ter um chassis muito equilibrado nas curvas lentas, a maioria das que compõem o circuito austríaco, permitia-lhe realizá-las a maior velocidade, o que significava uma velocidade superior e, assim, perder menos tempo em aceleração. O melhor exemplo pode ser dado quando se viu Kimi Raikkonen a ultrapassar Max Verstappen em aceleração pura, mas quando chegaram à zona sinuosa o holandês conseguiu passar por fora e recuperar a posição.

Em Silverstone, não sendo propriamente um circuito de acelerações, a importância da potência é exacerbada pelo facto de, em qualificação, cerca de oitenta e dois porcento da volta ser realizada com o acelerador a fundo – ou seja, no máximo da potência disponível.

Muito embora, Daniel Ricciardo e Max Verstappen conseguissem realizar a maior parte das curvas mais depressa que os seus rivais diretos, o facto de estarem no máximo das capacidades da unidade de potência da Renault, não lhes permitia equilibrar os pratos da balança relativamente aos Ferrari e Mercedes, com V6 turbohíbridos bastante mais performantes.

Foi, portanto, com naturalidade que Verstappen, na qualificação, perdeu sete décimos de segundo para o tempo da pole-position de Hamilton, ao passo que na corrida, Daniel Ricciardo quedou-se, na sua melhor volta, a nove décimos do registo de Sebastian Vettel, que assinou a melhor volta da corrida.

Agora vem aí um circuito muito curioso nesta relação de altos e baixos que a Red Bull vive face às suas duas principais adversárias, Hockenheim. Tem uma longa reta, mas tudo o resto ‘é’ Red Bull, especialmente o ‘estádio’. Aqui, provavelmente, os Red Bull vão andar bem melhor do que em Silverstone.

Na Hungria, a Mercedes e a Ferrari vão ter muito mais oposição por parte da Red Bull, pois todo o traçado é em teoria favorável à Red Bull, ainda que nos últimos três anos tenham sido a Ferrari e Mercedes a dividir os triunfos.

Na Bélgica, ainda mais dificuldades para a Red Bull, e aí ver-se-á se inclusivamente a Ferrari conseguirá terminar com o domínio Mercedes que dura desde 2014. Daí para a frente haverá circuitos melhores e piores para a Red Bull, mas esses ficam para depois…

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