F1, Q&A Antonio Giovinazzi: “Muito contente por ter o Kimi ao lado”

Antonio Giovinazzi chega ao Azerbaijão pressionado pelos resultados que o seu experiente e rápido colega de equipa tem vindo a fazer, e nas últimas duas semanas, tanto o seu chefe de equipa quanto ele próprio se têm ‘desfeito’ em desculpas’ para a má prestação até aqui. É assim o duro mundo da F1, mas o italiano quer responder da melhor forma.

Frédéric Vasseur, director da tua equipa, disse recentemente que sentiu que a equipa te dececionou na China. Tiveste três corridas difíceis neste início de época. Sentes que até agora não conseguiste mostrar o teu verdadeiro potencial este ano?

“Acho que estamos apenas no início da temporada, somos uma equipa, e tal como a equipa acredita em mim, e eu acredito na equipa. Temos de continuar a trabalhar e tenho a certeza de que os bons resultados chegarão.

Será a tua primeira vez na Fórmula 1 em Baku, mas tiveste aqui uma dupla vitória dupla na GP2 em 2016. Quão entusiasmado estás para disputar esta corrida com um Fórmula 1?

“Sim, vai ser a minha primeira vez na F1, mas como tu dizes, tenho boas memórias aqui. Em 2016, alcancei a minha primeira vitória na GP2 e depois a dupla vitória com o triunfo na segunda corrida. Estou ansioso, sei que é uma corrida difícil, espera-se muitos Safety Car e muitos incidentes durante a corrida, por isso, sim, ansioso por correr aqui na F1.

(Christian Nimmervoll – motorsport-total.com) Antonio, mencionaste durante os testes de Inverno que vais pilotar tanto quanto possível com o estilo de condução do Kimi de modo a ajudar os engenheiros a rumarem na direção certa de configuração e desenvolvimento do carro. Achas que isso tem causado algum dano no teu desempenho, já que não estás a seguir os teus instintos naturais?

“Acho que não. Acho que em Melbourne fomos rápidos, mas tive um problema na corrida com uma saída na curva 1. No Bahrein eu estava apenas a meio décimo do Kimi e na China acho que foi apenas um fim-de-semana difícil. Mas até agora acho que essa não é a questão principal, diria eu. Claro que o Kimi tem um estilo de pilotagem diferente do meu, mas, para ser honesto, estamos no mesmo caminho e vamos continuar a trabalhar assim. Tenho a certeza que quando a sorte também estiver do nosso lado, o resultado virá.

Antonio, conhecias o Kimi desde que trabalhaste na Ferrari, mas tiveste alguma surpresa ao lado dele agora ao trabalhar noutra mesma equipa?

“Não. Eu penso o mesmo. Ter o Kimi como companheiro de equipa é uma boa ajuda para a equipa. Ele é um piloto Campeão do Mundo de Fórmula 1, com muita experiência, por isso é bom para mim, bom para a equipa, bem como para o feedback e o desenvolvimento do carro. Estou muito contente por tê-lo como meu companheiro de equipa.