F1: O porquê dos negócios com Bottas e Ocon

Por a 30 Agosto 2019 12:21

Começou a época alta das transferências

da Fórmula 1, e Spa esteve cheio de rumores, e, mais importante que isso, de

certezas. Valtteri Bottas e Esteban Ocon, ambos da Mercedes, tiveram o seu

destino confirmado para 2020, mas vamos rever o impacto que estas decisões

terão na grelha.

Porque é que a Mercedes escolheu Valtteri

Bottas?

Toto Wollf prometeu e cumpriu. O

austríaco já tinha dito que a pausa de verão ia ser utilizada para refletir

sobre quem seria o piloto da equipa em 2020, e a decisão chegou na Bélgica.

Não foi uma decisão fácil, e Bottas chegou a admitir ter mais opções, dando a entender que estava ‘com um pé’ fora da Mercedes, mas a equipa estava muito consciente do piloto que Bottas é. O finlandês melhorou este ano, e venceu duas corridas e fez quatro pole positions. Em relação a Lewis Hamilton deixa um pouco a desejar, mas entenda-se que Lewis Hamilton é pentacampeão de Fórmula 1.

O que isto significa é: a Mercedes sabe o que Bottas vale, e sabe que é um bom parceiro para Hamilton (tal como o britânico já o admitiu), pois permite-lhe vencer corridas, enquanto Bottas amealha pontos preciosos para o campeonato de construtores. Era arriscado apostar em Ocon, pois a sua juventude e irreverência podiam trazer problemas à equipa.

Porque é que a Renault escolheu Esteban

Ocon?

Era de extrema importância para a

Mercedes que a Esteban Ocon não estivesse mais um ano sem competir. O francês

disse à F1.com antes das férias de verão que tinha medo de ser esquecido se não

estivesse nos paddocks em todas as provas.

Assim, antes de assinar com Bottas, a

Mercedes concentrou-se em resolver o futuro de Ocon com a Renault. O interesse

dos franceses era conhecido, devido à nacionalidade do piloto e devido ao conhecimento

que já têm dele (Ocon foi terceiro piloto da Renault).

A Renault queria um contrato de dois

anos, de modo a dar continuidade ao projeto, e queria um piloto consistente.

Hülkenberg tem sido fundamental para a equipa desde 2016, mas esta temporada

não tem conseguido fazer frente a Ricciardo.

O contrato de dois anos assenta bem às

duas equipas: à Mercedes dá espaço para gerir os pilotos da forma que desejar

em 2020, sem Ocon a ‘piscar o olho’ a um lugar, e à Renault dá estabilidade

para o projeto que desejam, com dois pilotos capazes de mostrar resultados.

O que é que vai acontecer a seguir?

No meio de todas estas trocas foi Nico

Hülkenberg o mais afetado pela situação. Neste momento o alemão só tem uma

certeza: se quiser continuar na Fórmula 1 terá de mudar de equipa, e pelos vistos,

soluções é algo que não falta.

O alemão poderia acabar na Racing Point, a sua antiga casa quando representou a Force India. Algo improvável, visto que para isso teriam que dispensar alguém, ou seja, Sergio Pérez, uma vez que Lance Stroll já ‘comprou bilhete’ para 2020.

Outra opção é a Haas, a mais provável, visto que Guenther Steiner já admitiu o interesse no alemão. Na Haas, Hülkenberg encontraria a sua ‘Némesis’, Kevin Magnussen, algo que podia dissuadir o alemão.

A Alfa Romeo poderia ser uma solução de última

instância, uma vez que ‘Hulk’ também já passou pela Sauber, e dados os fracos resultados

de Antonio Giovinazzi, o alemão podia ser visto como a solução ideal.

Por último, a Williams, que parece estar

próxima de dispensar Robert Kubica, e equipa para a qual Nico também já conduziu,

também é uma opção, mas talvez menos agradável do ponto de vista competitivo,

uma vez que a equipa está numa fase de… recuperação.

No fim de contas Red Bull, Haas, Racing Point, Alfa Romeo, Williams e Toro Ross (esta última altamente improvável) ainda têm lugares disponíveis. Onde vai parar Nico Hülkenberg?

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