F1: McLaren estava limitada com a sua anterior organização interna, diz Stella
James Key era diretor técnico executivo da McLaren e deixou a equipa como parte de uma reestruturação interna mais alargada que levou Peter Prodromou a passar para o papel de diretor técnico para a aerodinâmica, David Sanchez passa da Ferrari para ocupar o papel de diretor técnico para o Conceito e Performance, Neil Houldey é o novo diretor técnico para engenharia e design, enquanto Giuseppe Pesce é promovido a diretor de aerodinâmica e chefe de gabinete. Com as mudanças promovidas, Andrea Stella considera que a equipa vai poder “desbloquear” o seu potencial. “Penso que haviam algumas limitações de alguma forma associadas ao modelo”, disse Stella, citado pelo Motorsport.com. “Na aerodinâmica, queríamos ter um diretor técnico que a liderasse e que tivesse mais poder. E queríamos libertar um recurso muito forte que tínhamos internamente, e que, por algumas razões, estava em sub-rendimento, assim como Peter Prodromou, um dos peritos mais competentes em F1 em relação à aerodinâmica”.
O responsável da equipa de Woking admitiu que as alterações internas resultarão numa resposta mais rápida dos vários departamentos às necessidades identificadas. “Queríamos melhorar em termos de base científica forte, mas ao mesmo tempo, a F1 é um jogo rápido, é preciso ser pragmático por vezes, utilizar o senso comum. E penso que não éramos muito bons a fazer isso antes e outra coisa que queríamos melhorar era o empoderamento dos nossos funcionários. Temos membros com experiência na aerodinâmica, no departamento técnico, estas pessoas precisam de fazer uso dos seus conhecimentos, precisam de ser capazes de tomar decisões”. Stella adiantou ainda que a McLaren não queria que apenas uma pessoa tomasse as decisões, mas que em toda a estrutura “existam ideias competitivas”, levando a organização na direção certa.
A vinda de Sanchez para a McLaren só acontecerá em 2024 e até lá, a equipa vai ter uma organização provisória com sobreposição de funções para alguns dos seus elementos.
O Autosport já não existe em versão papel, apenas na versão online.
E por essa razão, não é mais possível o Autosport continuar a disponibilizar todos os seus artigos gratuitamente.
Para que os leitores possam contribuir para a existência e evolução da qualidade do seu site preferido, criámos o Clube Autosport com inúmeras vantagens e descontos que permitirá a cada membro aceder a todos os artigos do site Autosport e ainda recuperar (varias vezes) o custo de ser membro.
Os membros do Clube Autosport receberão um cartão de membro com validade de 1 ano, que apresentarão junto das empresas parceiras como identificação.
Lista de Vantagens:
-Acesso a todos os conteúdos no site Autosport sem ter que ver a publicidade
-Desconto nos combustíveis Repsol
-Acesso a seguros especialmente desenvolvidos pela Vitorinos seguros a preços imbatíveis
-Descontos em oficinas, lojas e serviços auto
-Acesso exclusivo a eventos especialmente organizados para membros
Saiba mais AQUI







Jose Marques
31 Março, 2023 at 11:16
Estou um pouco céptico com essa organização estrutural e com as pessoas que eles escolheram para liderar esses departamentos.
O Peter Prodomou apesar de ter feito parte da equipa do Andrien Newey, foi precisamente ele que liderou o mesmo departamento nos flamigerados anos recentes com a honda, onde conforme vimos o problema não era somente o motor…
Quanto ao David Sanchez, não creio que o trabalho feito na Ferrari (mesmo sabendo que numa equipa destas existem muitos outros factores que influenciam o resultado) tenha sido fantástico para realmente fazer a diferença.
Sem querer fazer especulações muitos avançadas, porque nunca sabemos na verdade o que realmente se passa, a saída abrupta do James Key e nesta fase do campeonato é muito estranha. O comunicado aquando da reorganização da estrutura foi muito “fria” no que concerne ao trabalho desenvolvido por aquele. O próprio Zack Brown nem mencionou o nome dele.
Outro ponto que falei num posto na altura da saída do Seidl e que começa a fazer sentido, talvez a Mclaren esteja a caminhar para um beco sem saída.
A Mclaren desde que o Zack Brown entrou na equipa, tem-se mostrado uma equipa mais aberta e com uma postura muito pro-marketing (ou não seria essa a grande skill do Zack), totalmente oposto aos anos do Ron Dennis, onde este mostrava muito mais a filosofia British no modo de agir (pouca conversa e muito resultado).
O próprio Andrea Stella foi um excelente engenheiro de pista do Schumacher e até do próprio Alonso, contudo não reconheço nele uma capacidade para liderar toda uma equipa. Parece aquela situação em que as pessoas assumem cargos de liderança mais pela longevidade do que pela competência.
Espero sinceramente estar enganado, porque a Mclaren é a “minha” equipa desde os 4 anos e não a queria ver ir pelo mesmo caminho da Williams.
Vamos esperar por Baku e até ao verão (onde dizem que vão apresentar uma espécie de spec B do carro) para ver se aquilo que dizem, é o que vai acontecer (que é o que efetivamente não tem acontecido)…
PS: Desculpem o longo comentário…