F1: McLaren e Aston Martin: Estão melhor ou pior que há 1 ano?
A McLaren e a Aston Martin foram claramente duas equipas que melhoraram em 2023 face às épocas anteriores. Enquanto os ‘verdes’ liderados por Lawrence Stroll saltaram dois lugares na ordem, de sétimo para quinto a ‘papaia’ McLaren de Zak Brown subiu de quinto para quarto, por isso será interessante ver o que serão capazes de fazer este ano. Já se sabe, e se não sabem basta ver o primeiro episódio do Drive to survive da Netflix, Lawrence Stroll quer tornar a Aston Martin a melhor de todas as equipas, mas para já neste teste do Bahrein foi uma experiência muito mais agradável para a McLaren do que para a Aston Martin.
No ano passado, a McLaren ficou presa a um carro que sabiam ser um compromisso e tinham a perspetiva de um início de ano penoso. Mas desde que introduziram uma impressionante atualização na Áustria, a equipa de Woking nunca mais olhou para trás – e o seu desempenho de agora no Bahrein sugere que deram mais um passo em frente durante o inverno.
Houve alguns problemas, como um problema de embraiagem que limitou seriamente o tempo de pista de Lando Norris no Dia 3, mas foi encontrada uma solução e Oscar Piastri teve tempo para fazer uma simulação de corrida que colocou a equipa como a terceira melhor na simulação de corrida.
O seu ritmo de qualificação foi melhor do que o ritmo de corrida – mas apenas por uma fração, o que os deixou em terceiro e quarto lugar, respetivamente, nessas métricas, reforçando o argumento de que podem esperar lutar por pódios logo à partida.
Não foi um teste tão forte para a Aston Martin, que surpreendeu toda a gente no ano passado com um carro espantoso que os marcou como os principais rivais da Red Bull na fase inicial da época. Terminaram o ano passado em quinto e parece que é mais ou menos onde estão no início desta campanha.
A prestação de Lance Stroll, que há um ano não testou pois tinha partido os pulso e um dedo do pé ao cair de bicicleta, não foi muito digna de registo no Dia 2, mas a simulação de corrida de Fernando Alonso valeu a pena ser vista no último dia, com o espanhol a conseguir reduzir a degradação nos pneus C1 – o pneu duro para o Grande Prémio do Bahrain no próximo fim de semana – em relação ao que Stroll conseguiu fazer com as configurações que tinha no Dia 2.
Portanto, parece que a Aston Martin dificilmente repete o pódio do ano passado nesta corrida, pelo menos face aos dados dos testes, já que depois, o que se passa em pista é algo totalmente distinto, pois há muita coisa que pode acontecer. Para o bem e para o mal…
FOTO MPSA/Philippe Nanchino
