F1, Ironia da questão: A Honda junta-se à Red Bull e a McLaren ‘afunda-se’…

Por a 28 Junho 2018 11:58

O inevitável aconteceu. A Red Bull decidiu terminar a sua relação de mais de 10 anos com a Renault e voltar-se para os braços da Honda, usando as unidades de potência nipónicas em 2019 e 2020, podendo este acordo ser estendido no tempo.

A relação entre a formação de bandeira austríaca e o construtor francês assegurou a ambas as partes oito títulos, entre 2010 e 2013, mas desde a introdução da ‘Era Turbohíbrida’ que o matrimónio vinha a viver constantes e cada vez mais sérios arrufos, que acabaram por minar a confiança entre ambas as partes, sobretudo do lado dos homens da companhia de bebidas energéticas.

O casamento estava desfeito e apenas faltava uma opção válida à Red Bull para deixar a Renault.

Quando durante o Grande Prémio do Canadá – evento em que ambos os construtores apresentaram novas evoluções dos respectivos V6 turbohíbridos – ficou evidente que o salto dado pela Honda foi substancial, apanhando segundo alguns a Renault ao nível da performance, o divórcio era inevitável e um novo casamento óbvio.

Segundo algumas fontes, para além do salto competitivo dado pela unidade de potência japonesa, também o desejo de ser bem-sucedidos na Fórmula 1 por parte dos homens da Honda foi determinante, tendo os responsáveis da Red Bull ficado impressionados com os planos nipónicos e com os meios financeiros alocados ao projeto, aspecto em que Renault sempre pecou, de acordo com a equipa de Milton Keynes.

Para além das capacidades técnicas, também questões meramente financeiras do lado da Red Bull entraram na equação. Dietrich Mateschitz está interessado em diminuir os muitos milhões de euros que todos os anos injeta na equipa. Em vez de pagar para ter motores, como acontecia com a Renault, passa agora a receber para usar unidades de potência da Honda – ainda que menos do que esta pagava à McLaren – mantendo a mesma performance, um negócio que faz todo o sentido para os austríacos.

Para os homens da Honda é também uma bofetada de luva branca na McLaren, uma vez que passaram de uma equipa que – com os mesmos motores da Red Bull – mal consegue lutar pelo acesso à Q3 para uma que luta em todas as corridas por pódios e já conquistou este ano dois triunfos, sendo claramente uma subida de nível para os japoneses.

Para Daniel Ricciardo, que não tem ainda contrato para 2019, trabalhar com a Honda poderá ser entrar no desconhecido, dada a história recente da marca japonesa, mas na verdade neste momento, não terá grandes opções.

Segundo rumores, o australiano terá sido abordado pela McLaren, que poderá perder Fernando Alonso, mas tem ficado evidente que a equipa de Woking está bastante longe do poderia técnico da Red Bull.

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