F1, George Russell: “Vi mais do que é habitual” com o halo
George Russell experimentou uma versão modificada do halo protetor do cockpit no Mercedes W08 testado em Hungaroring, que ostentava um pilar central de menor espessura, de forma a avaliar o dispositivo que será introduzido em 2018, afirmando que conseguiu “ver mais do que o habitual” com esta última versão.
Muitos pilotos têm criticado o halo e o efeito que tem na visão dos pilotos, mas Russell mostrou-se agradavelmente surpreendido com a experiência: “Consegui ter uma melhor visibilidade do que podia imaginar. A coisa curiosa é que ao final do dia, quando o sol estava baixo, o halo até bloqueou os raios sobre os meus olhos, por isso pude ver mais do que é habitual. Para ser honesto, do ponto de vista do piloto, quando se fizer uma volta de qualificação ou noutra situação, a visibilidade é boa”.
“Fiquei surpreendido pela visibilidade que tive, e o único problema poderá ser ver as luzes de partida”, salienta George Russel, para quem o halo requer apenas habituação “e encontrar as técnicas certas”. Isto apesar de confessar: “Inicialmente debati-me mas no final, depois de várias idas para a pista, estava bem, tanto a entrar como a sair do carro. A maior dificuldade será meter a perna, porque aquilo é muito alto, mas acho que a maioria de nós conseguirá só com um salto”.
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Por acaso ele levantou uma boa pergunta, com o halo, será que alguém na grelha de partida poderá ter dificuldades em ver os semáforos de partida? Dependendo do angulo de visão em que se encontre?
Essa hipótese deverá ser testada, em conjunto, ainda esta época, acho eu. É certo que no Mónaco, por exemplo, as últimas filas largam “de ouvido”, devido à curva, mas é um caso único. Se, devido ao halo, os pilotos não virem as luzes, pode ser muito complicado.
E a cabeça por cima, na lateral, continua desprotegida. Parabéns FIA.
O que acho “engraçado” (sem piada), é que inventaram o “halo” (e bem, como peça de protecção), mas não protege o piloto na totalidadade!… ou seja, se em caso de acidente (fatal) em que as hipóteses são mínimas (não é que não possa acontecer), o porquê do “Halo” ser aberto lateralmente (?)… fiacamos na mesma… solucionava uma protecção em acrílico á prova de bala (hoje tudo se faz!)
O halo é o primeiro passo, mas os estudos para uma cada vez melhor protecção, continuam. Não acredito que fiquem por aqui.