F1, Frédéric Vasseur: “Estamos todos a assumir que vão haver corridas”
De acordo como chefe de equipa da Alfa Romeo, Frédéric Vasseur, as equipas da Fórmula 1 continuam otimistas quanto à realização de um calendário com 15 a 18 corridas.
Em declarações ao motorsport-total.com sobre a perspetiva de abandonar a temporada por completo, Vasseur mantém que a sua equipa está preparada para correr, especialmente se o calendário for muito condensado.
“Estamos a levar as coisas passo a passo. Estamos todos a assumir que vão haver corridas. Não pensamos na possibilidade do cancelamento porque ainda é cedo para o fazer.”
“Mas, se continuarmos a adiar cada vez mais corridas, será difícil correr 15 em 12 semanas. Correr 15 a 18 corridas em seis meses será difícil, mas com seis meses e meio pode ser que dê resultado. Todos na equipa conhecem a situação. Sabem que requer muito trabalho. Estamos todos juntos. É um grande desafio, mas é igual para todos. Se calhar, mais para equipas como nós, mas conseguiremos ultrapassar isto.”
Numa eventualidade de um calendário apertado se realizar, Vasseur reconhece que será extremamente difícil para as equipas que não têm um carro tão forte.
“Não vamos ter a oportunidade de ir à fábrica entre as corridas. Será muito difícil. Quando temos 15 corridas seguidas, é muito importante ter um bom carro desde o começo. Porque será praticamente impossível depois recuperar de um mau início.”
“Mas, é assim mesmo. É uma decisão que pode salvar a Fórmula 1.”
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A Formula 1 não acaba se não houver competição este ano. É um exagero dizer-se que é uma decisão que pode salvar a F1…
Cumprimentos
A F1 não acaba, mas algumas equipas sim
Avaliando o cenário da pandemia no presente momento será complicado haver F1 e havendo em tempo útil será um risco elevado para muita gente com o Vírus. Curioso é que muitas das corridas canceladas ficam fora do epicentro actual da doença. Por outro lado ficam longe demais para que com todo este delay se as possa encaixar em calendário apertado. Penso que o mais lógico seria concentrar as corridas na Europa numa fase mais tardia recorrendo ao max de circuitos disponíveis com certificação FIA neste continente para poder encaixar num curto espaço de tempo o máximo de corridas. Recuperar Zandwoort,… Ler mais »
Muito bonito, mas está a esquecer-se de um ponto muito importante: para se realizarem corridas, é preciso um contrato, o promotor que celebra esse contrato, tem de pagar à Liberty. A maior parte dos circuitos que citou não tem contrato. A Liberty não é dona dos circuitos, não pode, pura e simplesmente telefonar ao administrador dum circuito e dizer “Olha, vais ter F1 daqui a três semanas”.
Se houver campeonato, tem de ser em circuitos que tenham contrato para este ano.
Sem duvida que fazem falta corridas de F1. Acção e competição.Aquilo a que nos habituamos á decadas.
Mas neste periodo de pandemia, um desporto totalmente globetrotter pode ter liberdade e condições para em bando saltar de país para país sem qualquer tipo de hesitação e reflexão?
O bom senso e o realismo ditam que não.
Quando isso for possivel, também nós (milhões de pessoas) vamos poder fazer sem constrangimentos, uma grande quantidade de coisas que não estamos a fazer agora…e isso, infelizmente não está para já. Como tal a F1 terá de esperar como nós (milhões de pessoas) pacientemente.