F1 – Franz Tost: “Devia congelar o desenvolvimento dos motores da Mercedes”

Por a 9 Fevereiro 2017 14:50

 

A Mercedes tem dominado a era dos motores V6 turbo híbridos, que se iniciou em 2014, levando a melhor sobre as rivais Ferrari, Renault e Honda.

Como parte de um acordo entre os construtores e a FIA no ano passado, alguns elementos da unidade de potência viram o seu desenvolvimento congelado para 2017, numa tentativa para fazer convergir a performance.

Entre as alterações incluem-se um peso mínimo das MGU-H e MGU-K, dimensões mais certas de peças como os diâmetros das câmaras de combustão, para assegurar que nessas áreas não se podia desenvolver mais.

Para 2018 as restrições vão ser ainda mais duras, com o peso mínimo de todo o sistema de recuperação de energia a ser acertado a um nível mínimo do conseguido pelos construtores este ano – assegurando que os melhores não podem ser melhorados.

Apesar de tudo há quem, como o diretor da Toro Rosso, considere que a diferença para a Mercedes não vai ser suficientemente encurtada e que mais terá de ser feito. Franz Tost defende que se congele o desenvolvimento do motor da Mercedes para conseguir isso mesmo.

“Espero que mais cedo ou mais tarde haja uma paridade das unidades de potência, por isso não é o caso da situação atual. Espero que a Renault possa alcança-los, especialmente porque não sei o que se passa na Ferrari. Precisamos de, pelo menos, a Red Bull, Mercedes e a Ferrari a lutarem pelo campeonato”, defende o austríaco.

“Se uma paridade na unidade de potência não surgir então a FIA deve adotar um regulamento para congelar o desenvolvimento. Se o fizerem à Mercedes os outros conseguem alcança-la”, considera ainda o diretor de Toro Rosso.

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ernie
ernie
7 anos atrás

Nunca irei perceber esta ideia de congelar o desenvolvimento por parte de um construtor, porque os outros não conseguem acompanhar. Por acaso a Renault, Honda ou a Ferrari/Fiat são pequenos construtores sem meios?
Vão trabalhar mazé!

STP
STP
Reply to  ernie
7 anos atrás

Ola boa tarde, ao que parece, a Mercedes leva uns quantos anos de avanço em relação a concorrência dai a disparidade de performance, veja-se o caso mais recente da Honda, teve o tal anito para desenvolver e quando entrou, entrou pela GP2 no dizer de um dos seus pilotos! Repito ao que parece!

ernie
ernie
Reply to  STP
7 anos atrás

Olá Boa tarde, ao que parece, a Mercedes leva um ano de avanço em relação à Honda. No que toca à Renault e à Ferrari não me parece que tenha qualquer vantagem temporal, a não ser que em França e em Itália o dia tenha menos horas, ou a semana menos dias, ou o ano menos semanas. Repare que as regras foram debatidas com os 4 construtores, e as regras foram conhecidas por todos ao mesmo tempo. Onde é que o caro STP vai buscar uns quantos anos de avaço para “oferecer” á Mercedes? No caso da Ferrari, ao que… Ler mais »

2fast4u
2fast4u
7 anos atrás

Eu compreendo que se quer mais discussão à frente mas a F1 nunca foi tão competitiva, e não podemos estar repetidamente a retirar o mérito a quem consegue inovar e destacar-se por ter um projecto mais arrojado, e que funciona. Não me parece ser esse o caminho. Se houver estabilidade nos regulamentos, é uma questão de tempo para o nível dos motores estar mais equiparado.

sdias
sdias
7 anos atrás

Devia exigir-se que o Usain Bolt apenas pudesse competir calçando umas socas de madeira. É que ele é demasiado bom e ganha tudo. Sinceramente…a paridade que Franz Tost “exige” já existe. As regras de desenvolvimento dos monolugares são as mesmas para todos, alguns fazem é um melhor trabalho que os outros. As equipas que o fazem, têm maior propensão para alcançarem vitórias. Competição é exactamente isso!

Pity
Pity
7 anos atrás

O senhor Tost está a esquecer-se de um ponto muito importante, ou melhor, dois pontos. Um, é que qualquer motor tem um limite de desenvolvimento, logo, chegará o momento em que o motor Mercedes não tem mais desenvolvimento possível e os adversários apanham-no, desde que, como já alguém aqui disse, os regulamentos se mantenham. O outro ponto, é que os ciclos de domínio são…cíclicos. Para não ir mais longe, tivemos a era McLaren/Porsche, McLaren/Honda, Williams/Renault, Ferrari, Red Bull/Renault e agora Mercedes. Porque é que só agora é que estão tão incomodados?

Frenando_Afondo™
Frenando_Afondo™
7 anos atrás

lol claro, e depois os outros ultrapassam a Mercedes e vamos também depois congelar os outros motores todos para que a Mercedes os volte a apanhar? (porque seria o justo, não?).

Parem de mudar as regras e aos poucos os outros construtores vão apanhar a Mercedes, porque a performance do motor Mercedes não é ilimitada, tudo tem o seu tecto.
Se vão estar sempre com estas esmolas para ajudar os outros vamos estar sempre a ter que depois ajudar quem ficou para trás e cria-se uma competitividade artificial.

RedDevil
RedDevil
7 anos atrás

Essa coisa de tentar, de forma artificial, alterar algo numa competição é ridicula… é que a F1 deixava de ser uma competição e passava a ser uma peça de teatro…
Parece-me que esse desiquilibrio prende-se mais com o sistema de regras criado que está cheio de proibições, limitações, restricções, etc, do que com a inépcia dos restantes construtores.

Kimi Iceman
Kimi Iceman
7 anos atrás

A solução não é congelar. É fazer com que estes senhores não tenham informação previligiada anos antes.
O Niki Lauda admitiu que a Mercedes sabia dos motores híbridos desde 2007.

PedroFT82
PedroFT82
7 anos atrás

O Toto Wolf daqui a nada vai fazer uma entrevist a dizer para se congelar o desenvolvimento aerodinamico! LOL

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