F1: Fernando Alonso só fica se a McLaren-Honda… vencer até setembro

Fernando Alonso já revelou o que ‘precisa’ para continuar na McLaren-Honda em 2018. O espanhol quer que a sua equipa seja capaz de vencer provas até setembro, isto quando Alonso não conseguiu sequer um pódio desde que se juntou à equipa em 2015. A McLaren não vence desde 2012 e não chega ao pódio desde a primeira ronda da temporada de 2014, ainda com motor Mercedes: “Temos de ganhar. Se ganharmos antes de setembro, ou algo parecido, vou ficar”, disse Alonso na antevisão para o Grande Prémio do Canadá.

Numa altura em que o próprio Zak Brown já mostrou a sua grande preocupação pelo estado atual das coisas com a Honda, dando um prazo até ao GP da Bélgica (final de agosto) para o fabricante japonês apresentar resultados, isto depois da marca nipónica ter falhado na atualização prevista para o Canadá.

Alonso foi questionado se era uma decisão definitiva: “Nunca sabemos, não posso dizer a 100% agora, porque ainda não comecei a pensar no próximo ano. Todos queremos vencer, queremos voltar a por a McLaren como uma das favoritas ao título. Depois de três anos não estamos onde queremos. Quando me juntei queria ser campeão do mundo, mas não estamos nesta posição. Se não vês nada a mudar e não estás numa posição competitiva talvez tenhas de mudar de projeto, é tudo o que posso dizer por agora”.

Apesar de não ter estado no GP do Mónaco para ir às Indy 500, esta experiência não mudou nada a sua ideia em relação à F1: “O terceiro título mundial é a minha prioridade e melhorei a minha habilidade para pilotar monolugares de F1 nos últimos 16 anos. São os melhores carros que posso pilotar, os F1, se não puder vencer na F1 posso correr em qualquer outro campeonato, e sei que o posso vencer”.

Alonso mostrou-se contra o possível aumento do calendário. Em 2018 estão previstas 21 provas, mas a Liberty Media já disse várias vezes que quer aumentar este número: “Eu comecei com 17 corridas mais testes, mas eles continuam a aumentar o número de corridas ano após ano e já estamos num número muito exigente. Neste ponto da minha carreira considero que uma boa qualidade de vida é mais importante que fazer mais corridas. Se o calendário mantiver as 20/21 provas irei continuar, mas se aumentar como a NASCAR então não será para mim”.