F1: Fernando Alonso confirma a duração do contrato com a Aston Martin e discute planos para a reforma

Por a 21 Agosto 2022 19:30

Fernando Alonso confirmou que o seu contrato com a Aston Martin, que tem início em 2023 irá durar dois anos.

Embora existissem rumores de que o piloto espanhol pudesse trocar a Alpine pela Aston Martin, a rapidez com que a contratação foi anunciada foi algo muito surpreendente. No início, as informações dadas eram de que se tratava de um contrato “plurianual”, o que obviamente significa um mínimo de dois anos, mas ainda não tinha sido indicada a duração exata do mesmo. O bicampeão do mundo confirmou recentemente que assinou um contrato de dois anos com a equipa de Silverstone.

Significará a continuação do El Plan, com a Alonso a oferecer agora uma explicação muito simples para o significado dessa mesma expressão.

Citado pelo jornal AS, Alonso disse: “O plano era voltar à Fórmula 1. Eram desafios muito enriquecedores tanto a nível pessoal como profissional. O desafio era voltar ao topo, e eu sinto-me bem. Agora assinei por mais dois anos com outra equipa”.

Claro que isso significa que os adeptos de Alonso não terão de se preocupar com a hipótese de Alonso abandonar a competição até ao final de 2024, mas mesmo que esse ano marque o fim do seu tempo na Fórmula 1, é provável que o piloto das Astúrias continue a competir noutra categoria.

Questionado sobre quais seriam os planos para a sua reforma, Alonso respondeu: “Não tenho a certeza. O desporto é a minha vida e sei que tenho uma data de validade, mas tento aproveitá-la ao máximo. Quando saí da Fórmula 1 em 2018, estava mentalmente e fisicamente exausto. Desde que regressei, não me sinto assim, estou mais fresco. Não sei quanto tempo vou continuar, nunca me irei retirar em completo do desporto motorizado, mas da Fórmula 1 reformar-me-ei quando deixar de me fazer feliz. Neste momento, é o oposto”.

Relativamente aos desafios que deseja realizar quando abandonar a Fórmula 1, Alonso deu a entender que terá outra oportunidade no Rally Dakar, no qual terminou em 13º lugar na sua estreia em 2020.

“Eu uso sempre o Dakar como exemplo”, afirmou. “Se fizer três ou quatro ralis e alguns testes, posso estar pronto mesmo que tenha alguma idade. No desporto profissional, a experiência e o conhecimento do corpo juntam-se. Não se sabe o mesmo quando se tem 20 anos de idade, como quando se tem 40. Agora sei que partes são mais difíceis de treinar, mas há coisas que a idade não perdoa”.

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