F1: “Discussões muito positivas” entre os fornecedores de motores

Por a 4 Julho 2021 10:06

Como demos conta durante a semana, os fabricantes de unidades motrizes reuniram-se na Áustria para debater a nova geração de unidades de 2025 em diante. Reuniram-se os dirigentes da Renault, Daimler, Ferrari, Red Bull (que será um fabricante de motores na F1 para o ano) e os convidados da Audi e Porsche, para além da F1 e FIA.

No final, a F1 e FIA lançaram uma breve declaração nas redes sociais, dando conta que, “realizaram-se hoje discussões muito positivas com todos os atuais e potenciais novos fornecedores de unidades motrizes relativamente à próxima fase da unidade motriz da Fórmula 1. As discussões vão continuar nas próximas semanas com as novas notícias a serem anunciadas na sequência dessas discussões.”

Christian Horner, em declarações à SkySports, sobre este tema afirmou que o novo departamento da sua estrutura dedicado à produção das unidades motrizes, quer trazer algum bem ao desporto e deixou no ar, que existem interessados em entrar no “jogo”.

“Pessoalmente, o meu sentimento é que temos uma oportunidade de fazer algo realmente bom para o desporto. Estaremos a funcionar tão eficazmente como um novo fornecedor até 2025. Este motor estará connosco durante os próximos dez anos, quando for introduzido, e prefiro ter tempo para pensar em algo excitante, diferente e relevante que se ajuste aos critérios de custo, desempenho e que encoraje corridas próximas, e também que não se “esqueça” do som e da emoção. Seria uma grande pena transportar o que é um motor muito caro e tentar torná-lo barato. Não se pode voar em primeira classe e pagar um bilhete económico. Esperemos que haja uma oportunidade, particularmente se for para 2026, de arranjar um motor que seja sustentável, amigo do ambiente, que utilize biocombustível, que seja um pouco mais de uma folha limpa, talvez com elementos de normalização onde os custos possam ser claramente controlados, em vez de apenas transportar o que temos atualmente.”

“Eu teria pensado que qualquer novo fabricante que viesse a entrar estaria interessado em ter uma folha limpa. Pode-se compreender que os fabricantes existentes tenham investido nestes motores que querem atualizar a propriedade intelectual do novo motor, mas é claro que este motor atual é extremamente caro e como se reduz o custo, neste momento em todas as discussões, ainda não foi conseguido. Não é tão fácil como implementar apenas um limite de custos para o motor, é muito mais difícil de policiar quando a combustão se aplica a muitos outros aspetos, especialmente quando se é uma equipa de propriedade de uma marca automóvel“, explicou Horner ao canal britânico.

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